Tudo o que você precisa saber sobre as usinas nuclearesbetnacional bonus de boas vindasAngra 1 e 2, e por que são diferentesbetnacional bonus de boas vindasChernobyl:betnacional bonus de boas vindas

Como, então, é a produçãobetnacional bonus de boas vindasenergia nuclear no Brasil? Por que as usinas estão localizadasbetnacional bonus de boas vindasAngra dos Reis, área turística com floresta e mar exuberantes entre São Paulo e Riobetnacional bonus de boas vindasJaneiro, as cidades mais populosas do Brasil? E quais são as medidasbetnacional bonus de boas vindassegurança tomadas para evitar um acidente nuclear, como o retratado pela série produzida pela HBO?

Chancebetnacional bonus de boas vindasacidente é muito baixa, mas impactos seriam graves

O Brasil tem apenas duas usinas nucleares, Angra 1 e Angra 2, responsáveis pela produçãobetnacional bonus de boas vindas3% da energia consumida no país - para comparação, a usina hidrelétricabetnacional bonus de boas vindasItaipu gera 15%.

Angra 1 entroubetnacional bonus de boas vindasoperação comercialbetnacional bonus de boas vindas1985 e, Angra 2,betnacional bonus de boas vindas2001. A construçãobetnacional bonus de boas vindasuma terceira usina, Angra 3, foi iniciada há 35 anos, tem 62% das obras executadas, mas atualmente o canteiro encontra-se paralisado.

A instalação das usinasbetnacional bonus de boas vindasAngra levoubetnacional bonus de boas vindasconta justamente a proximidade tanto do Rio comobetnacional bonus de boas vindasSão Paulo. Dessa forma, é mais fácil transmitir a energia produzida para os grandes centrosbetnacional bonus de boas vindasconsumo. Além disso, estar perto do mar é importante, já que é preciso muita água para resfriar o sistema - vale dizer que essa água não entrabetnacional bonus de boas vindascontato com a radioatividade.

Em uma usina nuclear, a energia é gerada pelo processobetnacional bonus de boas vindasfissão nuclear do urânio - ou seja, a quebra dos átomos - que ocorre dentrobetnacional bonus de boas vindasuma estrutura chamadabetnacional bonus de boas vindasreator.

Uma pequena pastilhabetnacional bonus de boas vindasurânio enriquecido, com o tamanhobetnacional bonus de boas vindasuma bala, é capazbetnacional bonus de boas vindasproduzir a mesma eletricidade que 22 caminhões tanquesbetnacional bonus de boas vindasóleo diesel. "O combustível nuclear é o mais denso que o homem pode utilizar, ou seja, uma pequena quantidade produz muita energia", explica Guimarães.

O combustível usado no reator é formado por centenas dessas pastilhas. É um material radioativo, que se torna ainda mais radioativo com o processobetnacional bonus de boas vindasfissão.

"Um acidente nuclear é basicamente o vazamento do material radioativo", explica Roberto Schaeffer, professor do Programabetnacional bonus de boas vindasPlanejamento Energético da Universidade Federal do Riobetnacional bonus de boas vindasJaneiro (UFRJ). "É muito mais provável que outras barragens no Brasil se rompam do que ocorra um acidentebetnacional bonus de boas vindasAngra. Ainda assim, me assusta mais um acidentebetnacional bonus de boas vindasAngra, devido à possível severidade", opina.

Segundo Guimarães, "a prática da indústria prevê uma probabilidadebetnacional bonus de boas vindasacidente severo, com liberaçãobetnacional bonus de boas vindasmaterial radioativo para o ambiente, na ordembetnacional bonus de boas vindasum a cada um milhãobetnacional bonus de boas vindasanos".

O físico e mestrebetnacional bonus de boas vindasengenharia nuclear Luiz Pinguelli Rosa, professor emérito do Institutobetnacional bonus de boas vindasPós-Graduação e Pesquisabetnacional bonus de boas vindasEngenharia da UFRJ, reconhece que existem diversos dispositivos para evitar que material radioativo vaze para o meio ambiente. "Mas (essa tecnologia) falhoubetnacional bonus de boas vindasThree Mile Island (acidente nuclear nos Estados Unidos,betnacional bonus de boas vindas1979),betnacional bonus de boas vindasChernobyl ebetnacional bonus de boas vindasFukushima (acidente nuclear no Japão,betnacional bonus de boas vindas2011). Desde então houve um avanço, mas não foi definitivo", avalia.

Angra 1 e Angra 2 têm reatores diferentes do usadobetnacional bonus de boas vindasChernobyl

As usinas brasileiras sãobetnacional bonus de boas vindasum tipo diferentebetnacional bonus de boas vindasChernobyl. O reator usadobetnacional bonus de boas vindasAngra 1 e Angra 2 é chamado PWR, onde o processobetnacional bonus de boas vindasfissão é controlado com água pressurizada. É o tipobetnacional bonus de boas vindasreator mais utilizado no mundo.

Já o reatorbetnacional bonus de boas vindasChernobyl usava grafite para controlar o processo. Depoisbetnacional bonus de boas vindasuma explosãobetnacional bonus de boas vindasvapor, o grafite incendiou, enviando radioatividade para atmosfera. O fogo demorou oito dias para ser controlado.

"São tecnologias completamente diferentes. O acidente que ocorreubetnacional bonus de boas vindasChernobyl é impossívelbetnacional bonus de boas vindasocorrerbetnacional bonus de boas vindasum reator PWR, porque água não pega fogo", explica Pinguelli.

"O que pode ocorrer (no reator PWR) é uma explosãobetnacional bonus de boas vindasvapor, que espalhe material radioativo no ambiente", completa o pesquisador. Há uma sériebetnacional bonus de boas vindasprocedimentosbetnacional bonus de boas vindassegurança para evitar que uma explosão como essa ocorra. Por isso, é algo "muito pouco provável, mas não quer dizer que seja impossível".

Caso algo ocorra, o sistema conta com barreirasbetnacional bonus de boas vindascontenção sucessivas, para que o material radioativo não se espalhe para o ambiente externo. Em usinas como asbetnacional bonus de boas vindasAngra, a quantidade dessas barreirasbetnacional bonus de boas vindascontenção é superior à que existiabetnacional bonus de boas vindasChernobyl.

Primeiro, as pastilhas combustíveis têm uma estrutura molecularbetnacional bonus de boas vindasbarreira, para reter os produtos gerados na fissão, que são radioativos. Essas pastilhas, porbetnacional bonus de boas vindasvez, ficam dentrobetnacional bonus de boas vindasum tubo feitobetnacional bonus de boas vindasuma liga metálica especial, que também visa bloquear a saídabetnacional bonus de boas vindasradiação.

Os tubos são posicionados no interior do vaso reator, feitobetnacional bonus de boas vindastrês centímetrosbetnacional bonus de boas vindasaço especial "projetado para resistir ao mais sério acidente", segundo a Eletronuclear.

Em Angra 1, só a tampa do reator pesa cercabetnacional bonus de boas vindas40 toneladas. Ela teve que ser trocada, porque se descobriu que o materialbetnacional bonus de boas vindasque era feita era suscetível à corrosão sob tensão. Não havia nenhum sinalbetnacional bonus de boas vindasdeterioração, mas por medidabetnacional bonus de boas vindassegurança, foi substituída.

Por fim, o reator está dentrobetnacional bonus de boas vindasuma estrutura combetnacional bonus de boas vindas70 centímetrosbetnacional bonus de boas vindasconcreto e uma camadabetnacional bonus de boas vindasaço.

Outro tipobetnacional bonus de boas vindasacidente possível - embora também improvável - é qualquer situação externa que comprometa a estrutura onde fica o reator, comprometendo as barreirasbetnacional bonus de boas vindascontenção.

É o casobetnacional bonus de boas vindasuma quedabetnacional bonus de boas vindasavião no local. "A regiãobetnacional bonus de boas vindasAngra estábetnacional bonus de boas vindasuma das rotasbetnacional bonus de boas vindasaviação mais movimentadas do mundo (a ponte aérea Rio-São Paulo). Então, existe o riscobetnacional bonus de boas vindasum avião cair ali", diz Schaeffer. Por exemplo, a rota aérea entre o Aeroportobetnacional bonus de boas vindasViracopos,betnacional bonus de boas vindasCampinas, e o Aeroportobetnacional bonus de boas vindasGaleão, no Riobetnacional bonus de boas vindasJaneiro, passa a cercabetnacional bonus de boas vindasquatro quilômetrosbetnacional bonus de boas vindasAngra 1 e Angra 2 - segundo os trajetos exibidos no site FlightRadar24.com.

Um terremoto ou maremoto nas proximidades também poderia abalar as estruturas do reator. É o que ocorreu com a usinabetnacional bonus de boas vindasFukushima, o maior acidente nuclear desde Chernobyl. Após um maremoto, foi formado um tsunami, que atingiu a usina, comprometendo os geradoresbetnacional bonus de boas vindasenergia que eram usados para resfriar o sistema. Em consequência disso, ocorreram falhas - como derretimento e explosões nos reatores - que espalharam material radioativo.

O Brasil, porém, não tem históricobetnacional bonus de boas vindasterremotos e maremotos. Mesmo assim, após o acidentebetnacional bonus de boas vindasFukushima, a Eletronuclear fez verificaçõesbetnacional bonus de boas vindassegurançabetnacional bonus de boas vindasAngra, reavaliando a capacidade da estruturabetnacional bonus de boas vindaslidar com intempéries naturais.

Combustível usado continua radioativo e precisa ser armazenado

Em uma usina nuclear, o reator não é o único local com material radioativo.

Depoisbetnacional bonus de boas vindasusado, o combustível continua extremamente radioativo. Por isso, precisa ser armazenadobetnacional bonus de boas vindascondições especiais, para evitar vazamento e contaminação. Não se sabe por quanto tempo esse material permanece perigoso - o prazo pode chegar a 200 mil anos.

"É preciso tomar conta do combustível nuclear usado, como uma babá cuidabetnacional bonus de boas vindasum bebê, por milharesbetnacional bonus de boas vindasanos. Nesse prazo, há sempre o riscobetnacional bonus de boas vindasalgo acontecer. É uma maldade com gerações futuras", opina Schaeffer.

Então, o que é feito com esse combustível usado e radioativo? "Quando o combustível sai do reator, ele é tão perigoso que não é possível transportá-lo. Então, a solução é fazer o armazenamento ao lado do reator", explica Pinguelli.

Dessa forma, todo o combustível já usado ao longo dos 34 anosbetnacional bonus de boas vindasoperaçãobetnacional bonus de boas vindasAngra 1 e 18 anosbetnacional bonus de boas vindasAngra 2 está armazenado na Central Nuclearbetnacional bonus de boas vindasAngra dos Reis. São colocadosbetnacional bonus de boas vindasduas piscinas profundas, cheiasbetnacional bonus de boas vindaságua, constantemente monitoradas, localizadas dentro das barreirasbetnacional bonus de boas vindascontenção que também protegem o reator.

"Hoje, temos 1.800 elementos combustíveis nas piscinasbetnacional bonus de boas vindasarmazenagem. Juntas, as duas piscinas não chegam a uma semiolímpica", explica o presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães.

"O armazenamento do combustívelbetnacional bonus de boas vindasalta radioatividadebetnacional bonus de boas vindaspiscinas não é uma boa solução. Era para serem depósitos provisórios. Mas, até hoje, não há uma solução adequada e definitiva. Esse não é um problema exclusivo dos brasileiros, mas dos americanos, europeus...", fala Pinguelli.

Já Guimarães, da Eletronuclear, argumenta que alguns países, como França e Rússia, estão conseguindo reciclar até 90% do combustível usado - o restante ainda deve ser estocado a longuíssimo prazo. A seguir, esse novo composto reciclado é reutilizado no reator. "Mas não é algo disseminado, porque é mais caro que um combustível novo."

De todo modo, defende Guimarães, essa reciclagem pode vir a ser feita no futuro. Assim, "em vezbetnacional bonus de boas vindasver o combustível usado como um legado negativo para futuras gerações, se armazenadobetnacional bonus de boas vindasforma segura, é um legado positivo", já que poderá ser usado para produzir energia novamente.

Planobetnacional bonus de boas vindasemergência prevê evacuaçãobetnacional bonus de boas vindasraiobetnacional bonus de boas vindas3 km

Caso as medidasbetnacional bonus de boas vindassegurança e barreirasbetnacional bonus de boas vindascontenção não sejam capazesbetnacional bonus de boas vindasconter um vazamento, entrabetnacional bonus de boas vindasação o planobetnacional bonus de boas vindasemergência. Ele estabelece diferentes raiosbetnacional bonus de boas vindasação, dependendo da gravidade do acidente.

O primeiro raio ébetnacional bonus de boas vindas3 km ao redor da Central Nuclear, englobando uma pequena vilabetnacional bonus de boas vindastrabalhadoresbetnacional bonus de boas vindasAngra 1 e Angra 2, chamadabetnacional bonus de boas vindasPraia Brava, e alguns pontos da Estação Ecológicabetnacional bonus de boas vindasTamoios - afetandobetnacional bonus de boas vindastornobetnacional bonus de boas vindas2 mil pessoas.

A cada dois anos, são realizados treinamentosbetnacional bonus de boas vindasevacuaçãobetnacional bonus de boas vindasemergência nessa área, diz a Eletronuclear. Esses testes contam com a participação do Exército, da Aeronáutica e da Marinha, além da Defesa Civil do Riobetnacional bonus de boas vindasJaneiro.

Em situações mais graves, o raiobetnacional bonus de boas vindasaçõesbetnacional bonus de boas vindasemergência subiria para até 15 quilômetros, o que inclui parte da cidadebetnacional bonus de boas vindasAngra dos Reis, a Praiabetnacional bonus de boas vindasTaritubabetnacional bonus de boas vindasParaty, e outros trechos da Estação Ecológicabetnacional bonus de boas vindasTamoios.

"Um acidentebetnacional bonus de boas vindasmédia proporção poderia espalhar (radiação) por um raio maior do que isso. Mas não chegaria a São Paulo e Riobetnacional bonus de boas vindasJaneiro", explica o professor Pinguelli.

No casobetnacional bonus de boas vindasChernobyl, a radiação se espalhou por diversos pontos da Europa. Isso ocorreu,betnacional bonus de boas vindasparte, devido ao incêndio prolongado e a condições atmosféricas desfavoráveis, que levaram a radiação para longe.

A cidadebetnacional bonus de boas vindasPripyat, a cercabetnacional bonus de boas vindas4 km da usina nuclear, foi evacuada. Até hoje, maisbetnacional bonus de boas vindastrês décadas após o acidente, existe uma zonabetnacional bonus de boas vindasexclusãobetnacional bonus de boas vindas30 km ao redorbetnacional bonus de boas vindasChernobyl, onde é proibido viver.

Além do planobetnacional bonus de boas vindasemergência, a Eletronuclear monitora os níveisbetnacional bonus de boas vindasradiação no meio ambiente ao redor das usinas. As conclusões, até agora, são que não houve alterações.

Energia que não produz carbono, mas gera lixo radioativo

Bento Albuquerque, ministrobetnacional bonus de boas vindasMinas e Energia do governobetnacional bonus de boas vindasJair Bolsonaro, já declarou que Angra 3 "é um projeto prioritário". Para finalizá-lo, são necessários cercabetnacional bonus de boas vindasR$ 15 bilhões. Nesse momento, a Eletronorte está estruturando alternativas para financiar o empreendimento.

"Esperamos que no final do ano que vem possamos retomar as obras no canteiro. A previsãobetnacional bonus de boas vindasentradabetnacional bonus de boas vindasoperação comercialbetnacional bonus de boas vindasAngra 3 é 2026", diz Leonam Guimarães, presidente da empresa - umbetnacional bonus de boas vindasseus antecessores no cargo, Othon Luiz Pinheiro da Silva, foi preso no âmbito da Operação Lava Jato, acusadobetnacional bonus de boas vindascorrupção durante as obrasbetnacional bonus de boas vindasAngra 3.

A nova usina é considerada "irmã gêmea"betnacional bonus de boas vindasAngra 2. "É como se você fosse comprar um carro zero quilômetro e escolhesse um Opala. Ele é novo, nunca foi usado, mas não tem a tecnologiabetnacional bonus de boas vindashoje, não tem Airbag, por exemplo. Então, Angra 3 é uma usina nova, com tecnologia velha", diz Schaeffer.

Porém, Guimarães explica que o projetobetnacional bonus de boas vindasAngra 3 foi sendo atualizado ao longo dos anos. Por exemplo, seu controle será digital, ao contráriobetnacional bonus de boas vindasAngra 2, que é analógico. De certa forma, seria como acrescentar um Airbag no Opala.

"Não podemos dizer que o Brasil está defasado. Na verdade, o mundo todo está. A tecnologia nuclear é uma tecnologia antiga, velha. Experimentou muito avanço durante algumas décadas, depois não mais", afirma Pinguelli.

A maior parte das usinas nucleares foi construída entre os anos 1970 e 1980. Com uma vida útil médiabetnacional bonus de boas vindas40 anos, muitas delas estão próximas do fim dabetnacional bonus de boas vindasoperação. "Nesse momento, a indústria nuclear mundial está diminuindo e não crescendo. O motivo é que mais usinas antigas estão sendo aposentadas, porque já atingirambetnacional bonus de boas vindasvida útil, do que usinas estão sendo construídas", fala Schaeffer.

Se por um lado algumas usinas estão se aposentando, outras estão pedindo a expansão da licençabetnacional bonus de boas vindasoperação para mais 20 anos. É o que deve ocorrer com Angra 1betnacional bonus de boas vindasum futuro próximo. Em 2024, expira a licença da usina. No final deste ano, a Eletronuclear espera dar entradabetnacional bonus de boas vindasuma solicitaçãobetnacional bonus de boas vindasextensão das atividades por duas décadas.

Além da conclusãobetnacional bonus de boas vindasAngra 3, a Eletronuclear e alguns especialistasbetnacional bonus de boas vindasenergia defendem a construçãobetnacional bonus de boas vindasnovas usinas nucleares no Brasil.

Um dos principais argumentos é que o Brasil é um dos poucos países do mundo com condiçõesbetnacional bonus de boas vindasatuarbetnacional bonus de boas vindastodo o processobetnacional bonus de boas vindasproduçãobetnacional bonus de boas vindasenergia atômica: possui uma das maiores reservasbetnacional bonus de boas vindasurânio do mundo (localizada na Bahia), tem tecnologia para enriquecer o material (no município fluminensebetnacional bonus de boas vindasResende) e possui usinas há maisbetnacional bonus de boas vindastrês décadas. "Só Brasil, Estados Unidos e Rússia reúnem essas três condições", fala Guimarães.

Outro argumento pró-usinas nucleares é que, assim como as fontes renováveis, elas não geram gases causadoresbetnacional bonus de boas vindasefeito estufa. Por outro lado, ao contrário das renováveis, não dependembetnacional bonus de boas vindascondições climáticas. Ou seja, sem vento, sem sol ou com queda dos níveis dos rios, a produçãobetnacional bonus de boas vindasenergia eólica, solar e hidrelétrica pode diminuir. Já a nuclear é capazbetnacional bonus de boas vindasfuncionar continuamente.

"Se queremos descarbonizar a geração elétrica, temos que combinar as duas tecnologias disponíveis: as renováveis, que são intermitentes, e a nuclear, que consegue produzir energia o tempo todo", defende o presidente da Eletronuclear.

Já entre os argumentos contrários está o preço elevado da energia nuclear - a energiabetnacional bonus de boas vindasAngra 3 deve ser mais cara até do que a geração solar. Entre os fatores que encarecem a produção estão, inclusive, as elevadas exigênciasbetnacional bonus de boas vindassegurança. Além disso, pesam contra a energia nuclear os riscosbetnacional bonus de boas vindasacidentes e a geraçãobetnacional bonus de boas vindasum lixo radioativo que precisa ser armazenado e monitorado indefinidamente - por milharesbetnacional bonus de boas vindasanos, considerando a tecnologia atual.

betnacional bonus de boas vindas Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube betnacional bonus de boas vindas ? Inscreva-se no nosso canal!