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Brasileiro se muda para a Califórnia para plantar maconha, ganha dez copasapostas futebol sitesmelhor haxixe e vira ídolo:apostas futebol sites
No Brasil, o plantio, a venda ou a doaçãoapostas futebol sitesmaconha são considerados tráficoapostas futebol sitesdrogas, crime punido com penasapostas futebol sitescinco a 15 anosapostas futebol sitesprisão, alémapostas futebol sitesmultas. Usar a erva é considerada apenas uma contravenção. Nesses casos, o usuário deve prestar serviços à comunidade e fazer um curso sobre os danos causados pelo usoapostas futebol sitesdrogas.
O advogado Ricardo Nemer, da Rede Jurídica pela Reforma da Políticaapostas futebol sitesDrogas (Reforma) diz que muitas vezes a distinção entre usuário e traficante, feita principalmente pela Polícia Civil, é incerta e pode resultarapostas futebol sitespunições injustas.
"Depende do 'achismo' do delegado. Não há regra do que é pequena ou grande quantidade. Isso causa uma grande insegurança jurídica e enquadra diversos usuários como traficantes. Um exemplo são as pessoas que cultivam maconha para fazer extratos (como os produzidos por Bamf) e precisamapostas futebol sitesmuitas plantas", explica o advogado.
Mas o que háapostas futebol sitestão especial na maconha concentrada?
"Você dá uma simples puxada e é como se você tivesse fumado uns dez baseados inteiros", diz Fernando Badaui,apostas futebol sites43 anos, vocalista da banda paulista CPM22.
"Não tem nenhuma impureza. É como degustar um bom vinho. Quando você fuma uma maconha comum, tem o papel, folhas, galhos e tudo mais junto, fora a sujeira. Aquilo que o Bamf faz é o puro extratoapostas futebol sitesTHC, o princípio ativo que causa a brisa. Eu já experimentei maconhaapostas futebol sitesdiversos países que visitei e digo que essa está entre as melhores do mundo."
Badaui é conhecido por ser um combativo ativista nas redes sociais pela liberação da maconha. Em seu perfil no Instagram, ele faz constantes publicações para defender a descriminalização do uso e a regulamentação do plantio da erva no Brasil. Ele conta ter conversado com o skatista americano Bob Burnquist, outro assíduo defensor da cannabis.
"Falei pro Bob que a gente está junto nessa. A imagem dele é muito importante para mostrar que um atletaapostas futebol siteselite pode usar maconha", disse à BBC News Brasil.
O brasileiro Harold diz que Badaui o visita duas vezes por ano na Califórnia e que já experimentou váriosapostas futebol sitesseus produtos. "A gente virou amigo. Ele é um ativista que representa muito nossa luta e eu acho lindo todos esses carasapostas futebol sitespeso desmistificando o uso da maconha. Eles demonstram que podem fumar e serem grandes profissionais. A manifestação pública dessas pessoas é um dos caminhos para a legalização no Brasil", afirmou.
'Amor' pela erva
Harold nasceu na Ilha do Governador, no Rioapostas futebol sitesJaneiro, mas seus pais americanos avaliaram que não teriam condiçõesapostas futebol sitescriá-lo. Aos três mesesapostas futebol sitesidade, o bebê foi adotado por uma família que viviaapostas futebol sitesBelo Horizonte e o batizou com o nome do avô biológico.
"Eu sempre fui um moleque doido, talvez pelo fatoapostas futebol sitesser adotado. Fui expulsoapostas futebol sitestodas as escolas por onde passeiapostas futebol sitesBelo Horizonte", conta o brasileiro. Ele diz que ter se tornado uma referência na produçãoapostas futebol sitesmaconha na Califórnia é a realizaçãoapostas futebol sitesseu maior sonho.
Todo esse amor pela maconha, conta Bamf, começou assim que experimentou a erva pela primeira vez, aos 16 anos.
"O problema foi que eu gostei demais, irmão. Um dia depoisapostas futebol sitessentir aquela sensação, comprei 25 gramas (suficiente para produzir até cercaapostas futebol sites50 baseados). Foi doido. A partir daquele dia, eu queria ver coisas sobre maconha o dia todo, queria experimentar a melhor maconha do mundo e fiquei na caça daquilo. Naquele mesmo ano, descobri o haxixe e pireiapostas futebol sitesvez", conta o brasileiro aos risos.
Na época, ele passou a ter acesso e consumir grandes quantidadesapostas futebol siteshaxixe trazido do Paraguai. Mas ele conta que sentia desgosto por consumir algo sujo eapostas futebol sitesprocedência desconhecida. Seu sonho passou a ser produzir seu próprio concentrado,apostas futebol sitesalta pureza.
400 plantas no quintal
Sem se importar com as leis brasileiras, o adolescente passou a plantar maconha no quintalapostas futebol sitescasa,apostas futebol sites2002. E num volume capazapostas futebol sitesatrair muita atenção.
"Eu meti 400 plantas lá. Falei para a minha mãe que era ayahuasca porque era legal. Mas depoisapostas futebol sitescerto tempo, uma amiga dela foi láapostas futebol sitescasa e viu o cultivo. Eu estava na esperançaapostas futebol sitesque não acontecesse nada, mas essa mulher colocou algumas folhas no bolso antesapostas futebol sitesir embora. Dois dias depois, minha mãe descobriu que era maconha, ficou puta comigo e destruiu todas as plantas", diz Harold.
Alémapostas futebol sitessustentar seu consumo diário da erva, o cultivo fornecia material para que fizesse seus primeiros testes. Na época, ele conta que passava o dia cuidando das plantas, estudando e discutindo novas técnicas para aumentarapostas futebol sitesprodução e fazer extratosapostas futebol sitesqualidade. Sua fonte era o site brasileiro Growroom, o maior fórum online sobre maconha da América Latina, com maisapostas futebol sites120 mil inscritos.
"O Growroom para mim era um portal da coisa mais secreta do mundo. Passava o dia ali como um louco, como se o fórum fosse um livro aberto na minha frente. Ali, foi com certeza minha primeira escola, a baseapostas futebol sitestudo que aprendi até hoje", relata.
Depoisapostas futebol sitesduas semanas sem falar com o filho por conta da plantaçãoapostas futebol sitesseu quintal,apostas futebol sitesmãe, Nilza Cozac, o chamou para dar uma bronca e ter uma conversa franca. Cozac, conta Harold, foi a primeira mulher a se formarapostas futebol sitesdireitoapostas futebol sitesMinas Gerais e tinha um profundo conhecimento sobre a legislação.
"Minha mãe já tinha maisapostas futebol sites60 anos, mas era muito cabeça aberta. Ela me alertou que uma plantação daquele tamanho era motivo para o governo querer tomar nossa casa, um dos poucos assuntos que despertavam atenção do governo e policiais. E disse que me presentearia com uma viagemapostas futebol sitesuma semana para Amsterdã, na Holanda, quando completasse 18 anos. Ela queria que eu conhecesse um lugar onde pudesse fumar maconha sem problemas", conta.
Viagem para Amsterdã
A mãe cumpriu a promessa. E ele nunca mais voltou para o Brasil.
"Eu fiquei muito louco quando cheguei lá (em 2003). Parecia uma criançaapostas futebol siteslojaapostas futebol sitesbrinquedo. Fiquei matutando como eu poderia ficar na Holanda e passar a vender maconha por um preço 100 vezes melhor do que as pessoas no Brasil. Minha mãe ficou desesperada quando soube".
Harold conta que morou durante um anoapostas futebol sitesum apartamento para refugiados africanosapostas futebol sitesAmsterdã, que alugava por 300 euros. Durante esse tempo, ele fez contatos e aprimorou seus conhecimentos sobre a erva.
"Eu me envolvi com pessoas que achava que tinham maconha e haxixe bom. Na Holanda, a maconha é apenas tolerada. Durante os cinco anos que fiquei no país, vi muita gente sendo presa, inclusive conhecidos. Logo começaram a me dizer que eu estava no lugar errado, que eu deveria ir para a Califórnia", diz.
Depoisapostas futebol sitesfazer uma sérieapostas futebol sitespesquisas e assistir a vídeos no YouTube, ele decidiu se mudar para os Estados Unidos.
Primeiro, ele foi para Nova York, mas depoisapostas futebol sitesum ano vivendo "num frio dos infernos" e presenciando uma forte repressão policial contra usuáriosapostas futebol sitesmaconha, ele resolveu se mudar,apostas futebol sites2009, para Los Angeles, na Califórnia, onde vive até hoje.
"Eu mal cheguei e enlouqueci. Eu fiquei gritando na rua, literalmente, porque a cada esquina tinha loja para você comprar equipamentos. Você fica louco mesmo. Entrei na primeira que eu vi e fiquei conversando com o dono durante horas sem parar", lembra Bamf com euforia.
Três dias depoisapostas futebol siteschegar à "meca" da maconha, Harold comprou uma luz especial - ideal para seis plantas - e começou a plantar a própria erva dentroapostas futebol sitescasa. Seis meses depois, tinha dez lâmpadas. Um ano depois, tinha 15.
Depois da longa experiênciaapostas futebol sitesAmsterdã, o jovem avaliou que o mercado na Califórnia tinha bons equipamentos, uma legislação muito favorável, mas ainda era pouco desenvolvido. Sua maior surpresa, porém, foi quando assistiu à uma edição da Cannabis Cup, a maior competiçãoapostas futebol sitesmaconha dos EUA, promovida pela revista High Times.
"Eu não acreditei que os caras vacilavam tanto. Num paísapostas futebol sitesprimeiro mundo, com ótimos equipamentos e maconha boa, eles poderiam fazer muito mais", relata o brasileiro. Aquele era o incentivo que faltava para ele começarapostas futebol sitesprópria produção e buscar seu espaço no mercado.
Riscos para a saúde
O professor da Universidade Federalapostas futebol sitesSão Paulo (Unifesp) e coordenador, há 30 anos, do Programaapostas futebol sitesOrientação e Atendimento a Dependentes da universidade, Dartiu Xavier, condena o usoapostas futebol sitesmaconha por adolescentes, como fez Harold.
"Eu acho que ninguém deveria fumar antes dos 18. Alguns autores dizem a partir dos 21. O ponto mais preocupante é que a maconha pode desencadear uma psicose, quando o usuário sai da realidade. Caso ele tenha uma predisposição para isso, a maconha pode funcionar como um gatilho", explicou.
Por outro lado, o médico afirma que no seu pontoapostas futebol sitesvista a regulamentação do uso da maconha diminuiria o consumo da erva no país e seria um avanço na área da saúde.
"Nos lugares onde existem políticas mais tolerantes ou legalização, como a Holanda ou Estados Unidos, as pessoas não fogem das informações. Há inclusive uma grande políticaapostas futebol sitesreduçãoapostas futebol sitesriscos. No climaapostas futebol sitesproibicionismo como há aqui, ninguém tem informação. A Holanda, inclusive, é um dos poucos países onde o consumoapostas futebol sitesmaconha vem caindo. Uma prova cabalapostas futebol sitesque a proibição do uso aumenta o consumo", afirmou Xavier.
Entretanto, o coordenador do Projeto Antitabágico do Hospital Universitário da USP, João Paulo Lotufo, diz que qualquer relaxamentoapostas futebol sitesrelação ao consumoapostas futebol sitesmaconha seria um erro.
"Nos Estados Unidos e no Uruguai, onde o uso é permitido, dobrou o númeroapostas futebol sitesdependentes. Se hoje há um surto psicótico a cada 100 pessoas, se libera, você dobra para dois. Vai subir o númeroapostas futebol sitesacidentes automobilísticos causados pelo uso da droga, sem contar que as lesões causadas pela maconha no cérebro são irreversíveis", disse o médico.
Lotufo diz ainda que a maconha é mais cancerígena que o tabaco (com baseapostas futebol sitesestudo publicado na revista European Respiratory Journalapostas futebol sites2008) e que os custos arrecadados com impostosapostas futebol sitescasoapostas futebol sitesregulamentação não seriam suficientes nem mesmo para bancar o aumento dos gastos com saúde.
"O imposto arrecadado com a vendaapostas futebol sitescigarros também não cobre a lesão que o tabaco provoca no sistemaapostas futebol sitessaúde. Liberar o uso no Brasil seria um absurdo. Alguns falam na internet que a maconha é medicinal, mas não tem nada disso. O canabidiol (CBD), sim, é medicinal, mas trata-seapostas futebol sitesum extrato que nada tem a ver com o uso recreativo", afirmou o médico da USP.
Para ele, a pressão para a regulamentação do uso recreativo ocorre por uma forte pressão financeira, que ignora os riscos à saúde.
Técnica secreta
O primeiro passoapostas futebol sitesHarold Winston para entrar no mercado canábico foi convencer Nikka T, produtor do que muitos consideram o melhor haxixe vendido nos EUA na época, a ensiná-lo a fazer o produto. Haxixe é uma pasta densa feita da resinaapostas futebol sitesmaconha, fumadaapostas futebol sitesbong, narguilé ouapostas futebol sitescigarro - misturado com tabaco ou maconha.
"Fiquei enchendo o saco dele igual um fã durante seis meses, até que um dia ele resolveu me ensinar. Ele me convidou e eu fui até o Colorado para aprender a técnica e, na semana seguinte, eu já era o melhor hashmaker (produtorapostas futebol siteshaxixe) da Califórnia. Isso foi há nove anos, na mesma época que minha mãe morreuapostas futebol sitescâncer", relata ele.
Ao contrário do haxixe vendido no Brasil, feito com restosapostas futebol sitesmaconhaapostas futebol sitesbaixa qualidade, muitas vezes feito das sobrasapostas futebol sitesresina que grudam na mão das pessoas que colhem a planta no Paraguai, o produtoapostas futebol sitesBamf passa por um complexo processo.
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Assim que ele fez o primeiro haxixe usando uma técnicaapostas futebol sitesextração à baseapostas futebol siteságua, sem solventes, ele teve a certezaapostas futebol sitesque tinha condiçõesapostas futebol sitesera algo inédito e quis colocar seu produto à prova num campeonato. Mas, para isso, era necessário ser donoapostas futebol sitesum dispensário. Apenas a loja Buds and Roses aceitou o pedido.
O produtoapostas futebol sitesBamf chamou a atenção logo no momento da inscrição por contaapostas futebol sitessua cor clara - sinalapostas futebol sitespureza - e por ser o único feito com água. A maioria dos concentrados, conta Harold, é feita com gás butano - o mesmo usadoapostas futebol sitesisqueiros.
Em meio a 40 competidores, o brasileiro ganhou seu primeiro seu primeiro troféu. No dia seguinte, ele viuapostas futebol sitespopularidade disparar e seu produto se tornar uma referência num dos mercados mais exigentes do mundo. A demanda foi tão grande que ele conta ter ficado sete dias sem dormir fazendo haxixe sozinho emapostas futebol sitescasa para dar contaapostas futebol sitesalguns pedidos.
Uma das encomendas foi feita pelo grupo americanoapostas futebol sitesrap Cypress Hill. "Eles encostaram na minha casa com um caminhão cheioapostas futebol sitesmaconha para eu fazer haxixe para eles. Perguntei se estavam loucos porque eu demoraria um ano para terminar aquilo sozinho. Uma semana após terminar o serviço, eles levaram outro caminhão cheio", conta.
Pouco tempo depois, Harold fundouapostas futebol sitesprópria empresa, a Bamf, que aos poucos virou o nome com o que Harold passaria a ser conhecido no mercado canábico. O nome é a sigla da expressão Badass Motherf***e, e foi inspiradoapostas futebol sitesuma cena do filme Pulp Fiction.
A Bamf começou a se tornar uma referênciaapostas futebol sitesqualidade na Califórnia. Ganhou oito Cannabis Cups consecutivasapostas futebol sitesmelhor haxixe e passou a ser cultuado por usuáriosapostas futebol sitesmaconha não só na Califórnia, mas ao redor do mundo.
"O campeonato não dá dinheiro, mas no momento que você sai do palco com o troféu, aparecem maisapostas futebol sites50 donosapostas futebol siteslojas querendo comprar tudo o que você tem. Gente tirando maçosapostas futebol sitesdinheiro e do bolso. Eu pensava que era até policial querendo me pegar", conta.
A marca começou a virar moda. A Bamf passou a vender camisetas, souvenirs e sementes. No Instagram, a marca é elogiada por diversos consumidores - alguns famosos - americanos e brasileiros. Mas o crescimento trouxe alguns problemas para Harold, e ele sente medo dessa expansão.
"A Bamf me deixou muito satisfeito e ciumento. Hoje, tenho 35 funcionários, mas sinto medoapostas futebol sitesampliar demais, crescer e precisar entregar meu segredo para mais pessoas. Eu criei um monstro. Imagine criar um gorila dentroapostas futebol sitesum quarto. Uma hora você vai tomar um soco. Aconteceu isso comigo. Teve gente que veio, aprendeu e hoje criaram as coisas deles. Mas como eu comecei primeiro que todo mundo, ainda estou alguns passos à frente", afirmou.
Mesmo assim, ele revelou à BBC News Brasil alguns "segredos" da estratégia para se obter um produtoapostas futebol sitesalta pureza.
"O segredo maior é olhar para as flores da maconha como se ela fosse uma vaca. No momentoapostas futebol sitesque você abate a vaca, ela deve estarapostas futebol sitesambiente refrigerado para não degenerar. Quando você corta a maconha é a mesma coisa porque ela começa a morrer. Se você não mantiver ela refrigeradaapostas futebol sitesuma hora para manter ela viva, a planta começa a secar e perde óleo", afirmou.
Harold não deu mais detalhes, mas afirmou que mantém a planta congelada até o momento da extração, e que "o solvente e o produto devem ser mantidosapostas futebol sitestemperaturas negativas".
Maconha no Brasil
Harold diz queapostas futebol sitesempresa estáapostas futebol sitesplena expansão e conta que acabouapostas futebol sitescomprar uma áreaapostas futebol sites2 hectares - equivalente a maisapostas futebol sitesdois camposapostas futebol sitesfutebol - no Estadoapostas futebol sitesOregon apenas para plantar maconha ricaapostas futebol sitesCBD, usado principalmente para a produçãoapostas futebol sitesremédio.
Essa cepa não tem THC, o princípio ativo da planta, que causa o "barato". Ele diz que fará isso porque se sente na obrigaçãoapostas futebol sitesse colocarapostas futebol sitestodos os setores do mundo canábico.
Harold se diz triste com a leiapostas futebol sitesdrogas brasileira. Para ele, a legalização do cultivo, comércio e consumo da erva poderiam serapostas futebol sitesgrande ajuda à combalida economia do país.
"A salvação do Brasil é a maconha. É a única coisa que pode gerar milharesapostas futebol sitesempregos e trilhõesapostas futebol sitesreais no mercado econômicoapostas futebol sitesmaneira imediata e o povo precisa entender isso. O país está perto da linha do Equador, tem um clima perfeito e terra abundante, emprego. Sem falar que a maconha é matéria-primaapostas futebol sites35 mil produtos diferentes, num cicloapostas futebol sitesdois meses. Para quê cortar árvore? Eu amo o Brasil e estou doido para poder trabalhar com o que eu gosto no meu país", afirmou.
Ele pondera, por outro lado, que até mesmo o mercado americano ainda não é tão claro sobre o que pode ser feito.
"Eu mesmo fui preso há três anos. Aqui é legal, mas ao mesmo tempo não é. Fui parado por um policial e tinha 20 kgapostas futebol sitesmaconha no carro. Eu tinha uma licença e disse que mostraria ao policial, mas ele disse que rasgaria o documento caso eu mostrasse. A sorte é que nos EUA você não é condenado até esgotar o processo. Depoisapostas futebol sitesdois anos e meio, fui absolvido", afirmou.
Na Califórnia, a venda da maconha recreativa é legal. Por outro lado, a erva continua classificada como um narcótico ilegal sob a lei federal americana.
"Há um conflitoapostas futebol sitesleis federais e estaduais que cria uma zona cinzenta nos Estados Unidos. Há a legalização, mas por outro lado há uma grande dificuldade para conseguir as licenças e isso causa uma grande insegurança jurídica", diz o advogado Ricardo Nemer.
Já no Brasil, ativistas dizem que o caminho mais provável para descriminalizar o uso da maconha e dar o primeiro passo rumo à legalização é o julgamento no STFapostas futebol sitesum processo que pode revogar o artigo 28 da Lei Antidrogas. Isso permitiria a posseapostas futebol sitespequenas quantias e plantio da erva para consumo próprio.
Esse processo, parado desde 2015 após o ministro Teori Zavascki pedir vistas, está marcado para ser retomado no dia 5apostas futebol sitesjunho. A pausa ocorre porque, depois da morteapostas futebol sitesZavascki, o caso foi para as mãosapostas futebol sitesAlexandreapostas futebol sitesMoraes.
O músico Badaui, que diz ter visitado diversos países onde há regulamentação, tolerância ou descriminalização do uso da cannabis, diz que é apenas uma questãoapostas futebol sitestempo para que o mesmo ocorra no Brasil.
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"Há dez anos, esse assunto era tratado como tabu. Hoje, todos sabem que esse consumo não vai parar e que não tem como seguir outro caminho a não ser o da legalização. Por mais conservador que seja o governo, o Brasil sempre seguiu o modelo americano. É horaapostas futebol sitesdesmantelar o mercado negro e explorarmos economicamente a cannabis", afirmou o músico.
Bamf também acha que a legalização da cannabis no Brasil não deve demorar. Ele diz que diversos setores da sociedade estão fazendo uma grande pressão no sentidoapostas futebol sitespermitir o consumo e o comércio da erva, como ocorreu antes da legalizaçãoapostas futebol sitespaíses como Canadá e Uruguai.
"Chega uma horaapostas futebol sitesque a polícia não tem condiçõesapostas futebol sitesir atrásapostas futebol sitesquem planta e fuma. Os próprios policiais se questionam se eles devem ir atrásapostas futebol sitespolítico ladrão e grandes bandidos ou se vão ficar perdendo tempo indo atrásapostas futebol sitesusuárioapostas futebol sitesmaconha num país com tanto problemaapostas futebol sitesverdade."
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