Brumadinho: a procurapix bet entrarparentes por desaparecidospix bet entrarportapix bet entrarhospitalpix bet entrarBH:pix bet entrar

Alémpix bet entrarSamara Cristina dos Santos Souza, a irmãpix bet entrarHelton, Carla Borges Pereira, não se comunicou com ele desde então.

Sem notícias e com a rodovia que dá acesso ao local interditada, Helton e o irmão Carlos Roberto Pereira foram para a porta do hospital João XXIII,pix bet entrarBelo Horizonte, para onde as vítimas mais graves da tragédia seriam levadas. Nas mãos, ele carrega as carteiraspix bet entraridentidade das duas: Samara tem 28 anos e Carla, 35.

Medo da barragem

Irmãopix bet entrarHelton, o operadorpix bet entrarmáquinas Carlos Roberto conta como há três meses Carla disse que a barragem da Vale poderia romperpix bet entrarbreve.

"Ela comentou que o Feijão não demorava a estourar. Ela trabalhava na Vale e alguém lápix bet entrardentro deve ter falado. Infelizmente, a gente não acreditou", ele disse.

Carlos também trabalhapix bet entrarmineração. "Sei o que é uma barragem", ele continua, emendando que é um lugarpix bet entraralto risco.

Mais cedo, Marcelo Silva Godoy,pix bet entrar48 anos, foi ao hospital procurar o irmão Leonardo,pix bet entrar42, que também trabalha na mineradora.

"Minha esperança é que ele esteja aqui no hospital ou no tal campopix bet entrarfutebol que está ilhado e abrigando os funcionários. Quero acreditar que esse campo seja verdade", diz.

Assim como Helton e Carlos, desde o início da tarde Marcelo insiste nas ligações para o irmão, mas não consegue falar com ele.

Maria da Glória também tenta contato, mas com seu filho, Hebert Vilhena,pix bet entrar32 anos. Ele é terceirizado e trabalha com tecnologia da informação na mineradora. "Soube que aconteceu a tragédiapix bet entrarBrumadinho e entreipix bet entrarpânico, porque ele trabalha lá", diz a mãe, enquanto segura o celular com a foto do filho na mão.

O mesmo silêncio fez Francisco Silva ir até o hospitalpix bet entrarbusca da filha, Amanda, que faz um estágiopix bet entrarengenhariapix bet entrarprodução.

"Vim aquipix bet entrarbuscapix bet entraralguma informação", ele diz.

Francisco conta que a filha gostapix bet entrartrabalhar na empresa, mas passou a demonstrar certo receio depoispix bet entrarMariana. Há três anos,pix bet entrarnovembropix bet entrar2015, outra barragem da empresapix bet entrarMinas Gerais, na regiãopix bet entrarMariana, também se rompeu, matando 19 pessoas.

"Por conta do que aconteceupix bet entrarMariana todo mundo fica... tem uma barragem lá, na mineradora, então a gente não deixapix bet entrarestar preocupado. Eu não tocava no assunto, mas tinha que trabalhar, né."

Precisar trabalhar foi o que levou conhecidos e parentespix bet entrarCida, que tem uma lanchonetepix bet entrarBrumadinho, a percorrer os 18 km até o escritório da Vale na mina na manhã desta sexta.

Entre os desaparecidos, ela lista o maridopix bet entrarsua prima, uma amiga da igreja e o irmãopix bet entrarum funcionário.

"Muita gente no meu bairro trabalhava lá", Cida diz. "Muita mesmo."

"Minha prima estápix bet entrarestadopix bet entrarchoque. Ninguém consegue notícias."

O que chega até então, Cida conta, são relatoupix bet entrarquem escapou com vida e narrou a parentes o momentopix bet entrarque a lama levou o refeitório da mineradora na hora do almoço.

Sobre os outros, diz, é preciso esperar.

"É triste, mas acho que muita gente está debaixo d'água."

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