Ex-assessorroleta brasileira cassinoFlávio Bolsonaro sob suspeita do Coaf: o que se sabe até agora:roleta brasileira cassino

roleta brasileira cassino A movimentação atípicaroleta brasileira cassinoR$ 1,2 milhão na contaroleta brasileira cassinoum ex-motorista e ex-segurança do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e também amigoroleta brasileira cassinolonga data do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) resultouroleta brasileira cassinoaberturaroleta brasileira cassinoinvestigação do Ministério Público do Rioroleta brasileira cassinoJaneiro e reações irritadasroleta brasileira cassinomembros do futuro governo.

Mas o que se sabe até agora sobre o caso?

O Coaf (Conselhoroleta brasileira cassinoControleroleta brasileira cassinoAtividades Financeiras), órgão ligado ao Ministério da Fazenda que atua na prevenção e combate à lavagemroleta brasileira cassinodinheiro, produziu um relatórioroleta brasileira cassinointeligência financeira que sinaliza movimentações atípicasroleta brasileira cassinodiversas pessoas ligadas à Assembleia Legislativa do Rioroleta brasileira cassinoJaneiro (Alerj).

O documento produzido a pedido do Ministério Público Federal faz parte da Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato no Rioroleta brasileira cassinoJaneiro deflagradoroleta brasileira cassinonovembro. A Polícia Federal suspeita que um esquemaroleta brasileira cassinocompra e vendaroleta brasileira cassinovotos na Alerj tenha movimentado ao menos R$ 54 milhões a partirroleta brasileira cassinopropinas mensais e cargos.

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), senador eleitoroleta brasileira cassino2018 e filho do futuro presidente da República, não estava entre os alvos da operação, mas, conforme revelou o jornal O Estadoroleta brasileira cassinoS. Paulo na última quinta-feira (6), o Coaf identificou também movimentações atípicas na conta bancáriaroleta brasileira cassinoum assessor que atuava como motorista e segurançaroleta brasileira cassinoFlávio Bolsonaro.

Fabrício José Carlosroleta brasileira cassinoQueiroz é citado no relatório ao ladoroleta brasileira cassinooutros servidores e ex-servidores da Alerj que fizeram transações financeiras suspeitas. O Coaf, relatou posteriormente Jair Bolsonaro, investigou no âmbito da Furna da Onça todos os servidores da Alerj e identificou dezenasroleta brasileira cassinocontas com movimentações atípicas.

"Como o relatório relaciona um número maiorroleta brasileira cassinopessoas, nem todos os nomes ali citados foram incluídos nas apurações, sobretudo porque nem todas as movimentações atípicas são, necessariamente, ilícitas", ressaltou,roleta brasileira cassinonota, o Ministério Público Federal no Rioroleta brasileira cassinoJaneiro.

Segundo a imprensa, o documento do Coaf afirma que Queiroz movimentou R$ 1,23 milhão entre 1ºroleta brasileira cassinojaneiroroleta brasileira cassino2016 e 31roleta brasileira cassinojaneiroroleta brasileira cassino2017, cifra considerada pelo órgão incompatível com o patrimônio e a renda dele. O servidor estadual ganhava R$ 8.517,16 como assessor parlamentar no gabineteroleta brasileira cassinoFlávio Bolsonaro, alémroleta brasileira cassinoacumular rendimentos mensaisroleta brasileira cassinocercaroleta brasileira cassinoR$ 12,6 mil da Polícia Militar fluminense.

De acordo com o deputado do PSL, Queiroz foi exonerado do gabineteroleta brasileira cassinooutubro para tratarroleta brasileira cassinosua aposentadoria na Polícia Militar do Rio. Ele ainda não se pronunciou sobre o caso.

De onde veio o dinheiro?

O Ministério Público do Rioroleta brasileira cassinoJaneiro instaurou uma investigação criminal sigilosa com base no relatório do Coaf. Segundo a Folha, do total que Queiroz movimentou, R$ 324,8 mil se referem a saques e R$ 216,5 mil, a depósitosroleta brasileira cassinoespécie. Dos 176 saques realizados por eleroleta brasileira cassino2016, 50 foramroleta brasileira cassinovalores acimaroleta brasileira cassinoR$ 2.000.

Um levantamento feito pela revista Veja com base no documento mostrou ainda que sete servidores da Alerj que passaram pelo gabineteroleta brasileira cassinoFlávio Bolsonaro fizeram transferências para a conta mantida por Queiroz. Os servidores teriam transferido um totalroleta brasileira cassinoR$ 116.556 entre 1ºroleta brasileira cassinojaneiroroleta brasileira cassino2016 e 31roleta brasileira cassinojaneiroroleta brasileira cassino2017.

Entre esses servidores está a filha do ex-assessor, Nathalia Meloroleta brasileira cassinoQueiroz, que estava lotada no gabineteroleta brasileira cassinoFlávio até dezembroroleta brasileira cassino2016, e depois passou a trabalhar como funcionáriaroleta brasileira cassinoJair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Questionado por jornalistas sobre a função dela, o futuro presidente afirmou que a pergunta deveria ser feita ao cheferoleta brasileira cassinogabinete dele porque ele não saberia responder sobre os 15 assessoresroleta brasileira cassinosua equipe.

Além dos funcionários, o próprio Fabrício, afirma a reportagem da revista, depositou outros R$ 94.812, maior montante destinado aroleta brasileira cassinoconta. Segundo a Folharoleta brasileira cassinoS.Paulo, os maiores saques foram precedidos, geralmente na véspera,roleta brasileira cassinodepósitoroleta brasileira cassinovaloresroleta brasileira cassinomesmo patamar.

Essa movimentação com dinheiroroleta brasileira cassinoespécie na entrada e na saída, afirmam especialistas ouvidos pela publicação, é característicaroleta brasileira cassinouma contaroleta brasileira cassinopassagemroleta brasileira cassinorecursosroleta brasileira cassinoterceiros e apresenta diversos indíciosroleta brasileira cassinolavagemroleta brasileira cassinodinheiro.

Ainda segundo o jornal, uma hipótese para as movimentações é que o policial militar recolhia parte dos saláriosroleta brasileira cassinoassessores do gabinete.

De acordo com reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, os depósitos na conta do policial coincidem com as datasroleta brasileira cassinopagamentosroleta brasileira cassinosalários na Alerj.

Para onde foram os recursos?

Há poucas informações sobre o destino do montante movimentado por Queiroz.

Segundo reportagem do jornal O Estadoroleta brasileira cassinoS. Paulo, o relatório produzido pelo Coaf aponta que uma das transações na conta dele é um chequeroleta brasileira cassinoR$ 24 mil destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Em resposta, o presidente eleito afirma que o recurso faz parte da devoluçãoroleta brasileira cassinoum empréstimo concedido por ele ao amigo e ex-assessor do filho.

"Em outras oportunidades eu já o socorri financeiramente. Nesta última agora houve um acúmuloroleta brasileira cassinodívida dele para comigo. Não foi um chequeroleta brasileira cassinoR$ 24 mil. Não foi um cheque. Nem seis chequesroleta brasileira cassinoR$ 4 mil. Foram na verdade dez chequesroleta brasileira cassinoR$ 4 mil. Eu não botei na minha conta porque eu tenho dificuldade para irroleta brasileira cassinobanco, andar na rua, e eu deixei para minha esposa. Lamento o constrangimento pelo qual ela está passando, mas ninguém recebe ou dá dinheiro sujo com cheque nominal, meu Deus do céu", afirmou Jair Bolsonaro a jornalistasroleta brasileira cassinoevento na Escola Naval, no Rioroleta brasileira cassinoJaneiro, no sábado (8).

O presidente eleito disse ainda não ter informado os empréstimos à Receita Federal. "Se eu errei, eu arco com minha responsabilidade perante o Fisco, sem problema nenhum."

Bolsonaro relatou ter conhecido Queirozroleta brasileira cassino1984 e que estiveram juntosroleta brasileira cassinofestas e eventos ao longo dos anos. "O próprio Coaf diz movimentação atípica não é uma afirmaçãoroleta brasileira cassinoque ele seja culpadoroleta brasileira cassinoalguma coisa. Nós temos 600 mil pessoas na malha fina do Impostoroleta brasileira cassinoRenda. Não quer dizer que eles sejam criminosos. Eu espero que, uma vez um processo sendo instaurado, que ele se explique. Nada mais além disso."

Na quinta-feira (6), quando o caso foi revelado, Flávio Bolsonaro saiuroleta brasileira cassinodefesaroleta brasileira cassinoseu ex-assessor. "Fabrício Queiroz trabalhou comigo por maisroleta brasileira cassinodez anos e sempre foi da minha confiança. Nunca souberoleta brasileira cassinoalgo que desabonasseroleta brasileira cassinoconduta", escreveu Flávio Bolsonaroroleta brasileira cassinoseu perfil no Twitterroleta brasileira cassino6roleta brasileira cassinodezembro.

No dia seguinte, afirmou à imprensa que o ex-assessor "relatou uma história bastante plausível (para a origem do dinheiro) e me garantiu que não teria nenhuma ilegalidade nas suas movimentações". O deputado disse que não divulgaria detalhes da explicação a pedido dos advogadosroleta brasileira cassinoQueiroz.

Coaf sob fogo

Ligado hoje ao Ministério da Fazenda, o Coaf recebe informaçõesroleta brasileira cassinoempresas que são obrigadas por lei a informar transações suspeitasroleta brasileira cassinolavagem, a exemploroleta brasileira cassinobancos, imobiliárias e joalherias. Em seguida, produz relatórios e os encaminha a órgãosroleta brasileira cassinoinvestigação.

No governo Bolsonaro, a estrutura do Coaf passará ao Ministério da Justiça, pasta a ser comandada pelo ex-juiz federal Sergio Moro. Na sexta-feira (7), o futuro ministro não quis responder perguntasroleta brasileira cassinojornalistas sobre as movimentações atípicas do ex-assessorroleta brasileira cassinoFlávio Bolsonaro. Três dias depois, questionado novamente, Moro afirmou que não cabe ao ministro da Justiça interferirroleta brasileira cassinocasos concretos e que ele nem assumiu o cargo ainda.

"Os fatos têm que ser esclarecidos, o presidente já apresentou os esclarecimentos, tem outras pessoas que precisam prestar os seus esclarecimentos, e os fatos, se não forem esclarecidos, têm que ser apurados."

Se Moro falaroleta brasileira cassinoreforçar o Coaf emroleta brasileira cassinogestão, o mesmo órgão sofre ataquesroleta brasileira cassinooutro futuro ministro do governo Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que assumirá a Casa Civil.

"Setores estão tentando destruir a reputação do senhor Jair Messias Bolsonaro. No Brasil, a gente tem que saber separar o joio do trigo. Nesse governo é trigo. (...) Onde é que estava o Coaf no mensalão, no petrolão?", afirmou irritado a jornalistasroleta brasileira cassinoBrasília, pouco antesroleta brasileira cassinoabandonar a entrevista. Em 2006, o então deputado Lorenzoni conduziu na Câmara o depoimento do chefe do Coaf à época sobre as informações prestadas pelo órgão às investigações do esquemaroleta brasileira cassinocorrupção montado pelo governo Lula (PT)roleta brasileira cassinotrocaroleta brasileira cassinoapoio parlamentar.

Jair Bolsonaro afirmou que as informações sobre a movimentação atípicaroleta brasileira cassinoseu amigo não partiram do órgão. "O Coaf não vazou nada pelo que sei. Foram advogados dos parlamentares que estão presos ou respondendo a processos que vazaram isso aí para tentar desviar o foco da atenção dele."

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