Nós atualizamos nossa Políticacasa da dona bet365Privacidade e Cookies
Nós fizemos importantes modificações nos termoscasa da dona bet365nossa Políticacasa da dona bet365Privacidade e Cookies e gostaríamos que soubesse o que elas significam para você e para os dados pessoais que você nos forneceu.
Como monopóliocasa da dona bet365conversa política por minoria amplifica notícias falsas no WhatsApp:casa da dona bet365
Segundo o estudo, quase 90% dos participantescasa da dona bet365grupos políticos contribuem com menoscasa da dona bet3652% da conversa no chat, enquanto 10% dos usuários enviam a maioria das mensagens.
"É como se fosse um talk show, com uma pessoa, ou um grupocasa da dona bet365pessoas, discutindo vários tópicos com um apresentador e um público composto por pessoas que fazem perguntas ou que apenas assistem o programa", diz o estudo.
"Em nossa análise, identificamos que algumas pessoas podem ser chamadascasa da dona bet365'apresentadoras' porque estimulam as discussões publicando um grande númerocasa da dona bet365mensagens, (...) e temos a audiência, composta por pessoas passivas ou interessadas."
As conclusões, segundo pesquisadores não ligados ao estudo consultados pela BBC News Brasil, é preocupantecasa da dona bet365um cenáriocasa da dona bet365eleições, uma vez que favorece a disseminaçãocasa da dona bet365notícias falsas.
Segundo Lucas Calil, linguista e pesquisador da FGV DAPP (Diretoriacasa da dona bet365Análisecasa da dona bet365Políticas Públicas), cuja equipe monitora o fluxocasa da dona bet365informações no Twitter e no Facebook, trata-secasa da dona bet365uma dinâmica se repete nessas redes sociais.
"Apesar do alto volumecasa da dona bet365participantes e por mais horizontal que seja o debate nas redes, existe uma tendênciacasa da dona bet365manutençãocasa da dona bet365'influenciadores'casa da dona bet365relação ao restante dos perfis", afirma, citando as celebridades momentâneas do Twitter.
Nos grupos públicoscasa da dona bet365WhatsApp, um espaçocasa da dona bet365que esses poucos usuários que monopolizam a discussão bombardeiam o restante com muitas mensagens, vídeos e áudios, "existe uma hiper-aceleraçãocasa da dona bet365informações a que cada um dos membros têm acesso e fica quase incompatível processá-las, entendê-las e mesmo ler o que é enviado exercendo uma atividade cotidiana qualquer", afirma ele.
"Muito da discussão fica absorvidacasa da dona bet365forma parcial ou limitada por causa do excesso e o sujeito é incapazcasa da dona bet365interagir com todo conteúdo à que ele tem acesso."
Isso, para ele, acende um alerta durante as eleições, já que essa hipertrofiacasa da dona bet365informações dificulta a separação do que é verdadeiro e do que é falso – e durante a campanha eleitoral aumentam as estratégiascasa da dona bet365desinformação. Ou seja, com pouco tempocasa da dona bet365avaliar ou filtrar o material recebido, o usuário que compõe a "audiência" desse talk-show pode acreditar mais facilmentecasa da dona bet365notícias falsas.
Para Calil, estudos sobre o WhatsApp como esse das universidades mineiras, são importantes principalmente no período eleitoral por causa do alcance do aplicativo na sociedade brasileira – o que acontece no WhatsApp alimenta o que vai parar nas outras redes sociais e vice-versa.
Monitorando alguns grupos públicos sobre política no WhatsApp (não os mesmos do estudo da UFMG e da PUC Minas), a BBC News Brasil percebe que há um envio caótico ecasa da dona bet365grande quantidadecasa da dona bet365mensagens, com pouco diálogo entre os usuários do grupo.
Dominadores
Hoje, o WhatsApp funciona para muitos brasileiros também como rede social, e não apenas aplicativocasa da dona bet365mensagens instantâneas. Há grupos "públicos" e temáticos,casa da dona bet365que qualquer pessoa pode entrar por meiocasa da dona bet365links abertos, um pouco como eram os bate-papos na internet antigamente.
Os chats são formados por pessoascasa da dona bet365diferentes cantos do Brasil e que não se conhecem. São diferentes dos grupos "privados", como oscasa da dona bet365família e amigos, com entrada restrita por meiocasa da dona bet365convites. Os pesquisadores analisaram apenas esses grupos "públicos".
Para Virgílio Almeida, professorcasa da dona bet365Ciência da Computação da UFMG, professor associadocasa da dona bet365Harvard e um dos autores da pesquisa, o resultado do estudo, que mostra essa dinâmicacasa da dona bet365"talk show", "pode significar a existênciacasa da dona bet365pelo menos dois perfiscasa da dona bet365usuários nos grupos públicos sobre política: os 'dominadores' ou possivelmente ativistas e os outros que formam a audiênciacasa da dona bet365discussões do grupo".
"Uma hipótese é que existem usuários ativos que entendem e gostamcasa da dona bet365assuntos políticos (nos grupos sobre política), então eles naturalmente vão dominar os debates. Isso é similar à vida real. Por exemplo, quando um grupocasa da dona bet365pessoas se reúne, geralmente os mais extrovertidos e os que conhecem mais sobre o assunto vão se destacar, 'entreter' e dirigir as conversações."
Outra conclusão da pesquisa: usuárioscasa da dona bet365grupos políticos publicam mais textos que outros tiposcasa da dona bet365mídia, como vídeos, imagens, áudios, links e emojis,casa da dona bet365comparação com grupos não políticos. "Esse achado pode indicar que há mais discussão entre usuárioscasa da dona bet365grupos políticos do que entre usuárioscasa da dona bet365grupos não políticos", diz o estudo.
Também chegaram à conclusão que grupos não políticos são mais ativos à noite ecasa da dona bet365madrugada. Embora ainda não tenham evidência científica, apenas empírica, os pesquisadores apostam que a dinâmica da participaçãocasa da dona bet365usuárioscasa da dona bet365grupos políticos tem mudado, com concentração espalhada ao longo do dia todocasa da dona bet365trabalho, aponta Humberto Marques-Neto, da PUC-MG.
O estudo também mostra que,casa da dona bet365média, mensagenscasa da dona bet365grupos políticos têm um intervalocasa da dona bet3652,8 minutos entre elas, ou seja, há conversas mais intensas, enquanto esse intervalocasa da dona bet365grupos não políticos tem médiacasa da dona bet36512,4 minutos.
WhatsApp como meiocasa da dona bet365se informar
Hoje, alémcasa da dona bet365poder ser convidado por pessoas para integrar um grupo no aplicativo, usuários podem entrarcasa da dona bet365gruposcasa da dona bet365WhatsApp por meiocasa da dona bet365links. Há sites, aplicativos, grupos no Facebook e outros grupos no WhatsApp onde esses links são divulgados – e basta clicar neles para ser adicionado a grupos, os tais grupos públicos.
Para chegar aos grupos políticos analisados, os pesquisadores brasileiros fizeram o seguinte: procuraram pelo link "chat.whatsapp.com" associado com uma listacasa da dona bet365palavrascasa da dona bet365português relacionadas a política, movimentos sociais, eleições, religião, racismo, misoginia, sexualidade, violência e discriminação.
Assim, descobririam links que levariam a grupos temáticos e públicos. Escolheram termos como: "aborto", "cotas", "fascistas", "Gilmar Mendes", "Jean Wyllys", "Moro", "MST", "Sulista", "Alckmin", "Bolsonaro", "Ciro", "Lula", "Marina", "bandido bom é bandido morto", entre outros,casa da dona bet365um totalcasa da dona bet365219 termos. Chegaram, dessa maneira, a 13.525 grupos públicoscasa da dona bet365WhatsApp.
Os pesquisadores filtraram os maiscasa da dona bet36513 mil grupos, escolhendo aqueles que tinham no nome um dos termos selecionados por eles e aqueles que tinham ao menos 64 membros, um quarto do total permitido pelo WhatsApp (256 membros). Além disso, adaptaram a pesquisa à quantidadecasa da dona bet365celulares que tinham disponíveis. O total analisado pelos pesquisadores, então, ficoucasa da dona bet36581 grupos – 49 políticos e 32 não políticos.
A psicóloga Andrea Jotta, do Laboratóriocasa da dona bet365Estudos da Psicologiacasa da dona bet365Tecnologia, Informação e Comunicação da PUC-SP, diz que o WhatsApp é usado por usuários não só para se comunicar, mas também para obter informações.
E compara com o consumocasa da dona bet365informaçõescasa da dona bet365espectadores que antes ficavam sentadoscasa da dona bet365frente à televisão: presentecasa da dona bet365diferentes grupos, é como se o consumidor agora estivesse "com dez televisões ligadascasa da dona bet365diversos canais diferentes que passam informações o tempo todo".
"A gente leva o comportamento humano para dentro da mídia", diz ela. Assim, faz sentido que, como na vida real, nem todos queiram fica sob os holofotes, mas ainda queiram se informar e participar – às vezes calados, apenas consumindo.
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscasa da dona bet365autorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacasa da dona bet365usocasa da dona bet365cookies e os termoscasa da dona bet365privacidade do Google YouTube antescasa da dona bet365concordar. Para acessar o conteúdo cliquecasa da dona bet365"aceitar e continuar".
Finalcasa da dona bet365YouTube post
Principais notícias
Leia mais
Mais lidas
Conteúdo não disponível