Brasileiros são os que menos confiamsao paulo e america mg palpitesdemocracia na América Latina, diz pesquisa:sao paulo e america mg palpites

Legenda da foto, Pesquisa aponta que brasileiros são os que menos confiamsao paulo e america mg palpitesdemocracia na América Latina | Foto: Agência Brasil

Para ela, alémsao paulo e america mg palpiteso brasileiro não ver melhora emsao paulo e america mg palpitesvida, o país sofresao paulo e america mg palpitesum "problema gravesao paulo e america mg palpitesliderança política". A pesquisadora ressalva, porém, que a pesquisa não aborda temas específicos como a impopularidade do presidente Michel Temer ou a destituição da ex-presidente Dilma Rousseff.

Mas quando a questão é a aprovação do governosao paulo e america mg palpitesvigor, o Brasil voltou a ficarsao paulo e america mg palpitesúltimo lugar, com apenas 6% respondendo que o "aprovam". Neste item, a média na região foisao paulo e america mg palpites36%, com a Nicarágua (67%), o Equador (66%) e a Bolívia (57%) figurando entre os três primeiros colocados.

O Brasil volta a ser lanterninha no ranking quando o tema abordado é a confiança entre as pessoas. Após ouvir a pergunta "É possível confiar na maioria das pessoas?", apenas 7% dos brasileiros disseram que sim. Entre os que menos confiam, logo acima do Brasil, estão Paraguai (8%) e Venezuela (9%). Chile e Equador, com 23% cada, registraram o maior percentualsao paulo e america mg palpitesconfiança.

Para Lagos, o alto índicesao paulo e america mg palpitesdesconfiança dos brasileiros tem motivos. "Esta desconfiança entre as pessoas é resultado dos casossao paulo e america mg palpitescorrupção. A corrupção é o tema principalsao paulo e america mg palpitesum pacote que envolve a situação social, a relação entre as pessoas e a desconfiança com a classe política como um todo", especula.

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Pesquisa mostrou que a corrupção é o "principal problema" para os brasileiros

Confiança no Congresso

A pesquisa mostrou também que somente 11% das pessoas no país confiam "muito" ou "razoavelmente" no Congresso Nacional. Neste ranking, o Brasil ficousao paulo e america mg palpitespenúltimo lugar - a lanterna ficou com o Paraguai, com 10%. A Venezuela (37%), o Uruguai (34%) e a Bolívia (32%) estão entre os que mais confiamsao paulo e america mg palpitesseus parlamentos.

No histórico da pesquisa, feitasao paulo e america mg palpitespouco maissao paulo e america mg palpitesvinte anos, a confiança do brasileirosao paulo e america mg palpitesrelação à democracia foi maiorsao paulo e america mg palpites2010, com 54%. Naquele ano, 80% das pessoas no país diziam ver na democracia o melhor sistema - o índice agora ésao paulo e america mg palpites62%.

Naquele ano, o Brasil não tinha os problemas econômicossao paulo e america mg palpitesagora, mas para Lagos a visão sobre a democracia não é influenciada pelo comportamento da economia. "Existe uma insatisfação do brasileiro com a classe política como um todo. A percepção é asao paulo e america mg palpitesque o governo trabalha para poucos e privilegiados e que não está preocupado com os demais", disse.

Quando perguntados sobre "qual é nasao paulo e america mg palpitesvisão o principal problema do país, se a corrupção, a situação política ou a educação", 31% dos brasileiros responderam "corrupção". Na média, a corrupção preocupa apenas 10% na região.

A pesquisa mostrou ainda que 44% dos brasileiros disseram ter sido vitimassao paulo e america mg palpitesalgum delito (assaltado/agredido ou outro). No México, este índice foisao paulo e america mg palpites58% e na Venezuelasao paulo e america mg palpites50%. A média na região foisao paulo e america mg palpites37%.

O país ficou próximo da média,sao paulo e america mg palpites37%, quando o assunto é as perspectivas sobre a economia - 44% dos brasileiros (mesmo índice que os argentinos) responderam que ficará melhor. Mas quando o assunto é o medo do desemprego, o Brasil lidera: 61% disseram estar "muito preocupados" e "preocupados"sao paulo e america mg palpitesficar sem emprego nos próximos doze meses.