Tragédia25 free bet bonusGoiânia: massacres25 free bet bonusColumbine e Realengo despertaram25 free bet bonusadolescente 'interesse25 free bet bonusmatar', diz delegado:25 free bet bonus

Legenda da foto, Aluno25 free bet bonusescola particular atirou contra colegas25 free bet bonusclasse durante horário25 free bet bonusaula | Foto: Geovanna Cristina/Futura Press

Bullying na escola

Alunos colegas25 free bet bonusX. contaram à imprensa local que o jovem costumava sofrer bullying e era chamado25 free bet bonusfedido por não usar, segundo corria na turma, desodorante.

O segundo jovem morto,25 free bet bonusacordo com o delegado, era um amigo próximo do atirador,25 free bet bonusquem ele "gostava muito", como teria dito no depoimento.

Dentre os feridos, dois estão25 free bet bonusestado grave, internados na UTI25 free bet bonusdois hospitais25 free bet bonusGoiânia. Uma das jovens, internada25 free bet bonussituação estável, faz 14 anos na próxima terça-feira.

O jovem falou à polícia acompanhado25 free bet bonusseu pai, "completamente consternado", segundo o delegado. Ambos os pais do adolescente são policiais militares, e a arma era ferramenta25 free bet bonustrabalho25 free bet bonussua mãe, propriedade da Polícia Militar do Estado25 free bet bonusGoiás.

"Ele se apoderou da arma da mãe com a intenção25 free bet bonusmatar esse desafeto. Mas é claro que agiu com total desequilíbrio emocional, causando essa chacina", diz Gonzaga Junior.

O policial diz que o depoimento indicou que o jovem já teve problemas psicológicos e chegou a iniciar um acompanhamento - que depois foi abandonado.

Legenda da foto, Massacre do Realengo completou seis anos25 free bet bonusabril desde ano - 12 alunos morreram | Foto: Tânia Rego/Ag. Brasil

Intervenção cessou tiros

De acordo com o delegado, o número25 free bet bonusvítimas poderia ter sido maior. A intervenção da coordenadora parece ter sido decisivo para conter X.

Depois25 free bet bonusfazer suas primeiras vítimas na sala25 free bet bonusaula, o cartucho da pistola esvaziou e todos conseguiram fugir. X., entretanto, levara um segundo cartucho. Recarregou a arma e foi até o corredor "para matar mais".

Mas a coordenadora se interpôs e começou a dialogar com ele.

"Ele confessou que pensou25 free bet bonusmatar a coordenadora. Pensou25 free bet bonusse matar também", conta o delegado.

"Ela conseguiu serenar seu ânimo e talvez propiciar um despertar25 free bet bonuslucidez", considera. "Pode ter evitado um número ainda maior25 free bet bonusvítimas."

X. teria concordado então25 free bet bonusacionar a trava da arma e ir para a biblioteca com a coordenadora, que então acionou a Polícia Militar e aguardou a chegada dos agentes ao lado do atirador. Ele rendeu25 free bet bonusarma e se rendeu.

O jovem foi autuado25 free bet bonusflagrante dois homicídios consumados e quatro tentativas25 free bet bonushomicídio, e será agora apresentado ao Ministério Público da Infância e da Juventude. Um juiz da infância decidirá por quanto tempo X. ficará detido, mas o período máximo25 free bet bonusdetenção será25 free bet bonustrês anos, conforme determinado pelo Estatuto da Criança e Adolescente.

Caso 'raro'

Após o ataque, moradores25 free bet bonusGoiânia colocaram símbolos e manifestações25 free bet bonusluto25 free bet bonussuas páginas nas redes sociais. O choque se espalhou pelo país todo, diante25 free bet bonusuma modalidade25 free bet bonuscrime rara no Brasil.

"Nos EUA esses ataques são difundidos e armas25 free bet bonusfogo têm acesso muito livre", aponta Gonzaga Júnior. "Aqui25 free bet bonusGoiânia, nunca vimos um caso desses. Afora o caso25 free bet bonusRealengo não conseguimos nos lembrar25 free bet bonusoutro no Brasil", diz o delegado.

Em abril25 free bet bonus2011, um atirador abriu fogo contra crianças e adolescentes da Escola Municipal Tasso da Silveira,25 free bet bonusRealengo, na zona oeste do Rio, matando 12 alunos e deixando outros 13 feridos.

O caso gerou um duplo choque - com o massacre25 free bet bonussi, e com a importação25 free bet bonusum crime visto com uma frequência desconcertante nos EUA, mas não no Brasil.

Como no caso25 free bet bonusRealengo, o ataque25 free bet bonusGoiânia despertou uma nova onda25 free bet bonusdebate sobre o acesso a armas - mas, sobretudo, sobre o grave problema do bullying nas escolas.

Na página da escola no Facebook, muitos deixaram mensagens25 free bet bonusapoio, destacando a qualidade do ensino e desejando força para os alunos, suas famílias e o corpo docente. Mas outros deixaram comentários duros, criticando uma suposta falta ação contra casos25 free bet bonusbullying.

De acordo com Gonzaga Junior, informações preliminares indicam que X. não levava os relatos25 free bet bonusbullying25 free bet bonusvolta para casa nem para a direção da escola. "Os pais, aparentemente, nunca haviam tomado conhecimento disso", diz. De acordo com o delegado, as investigações agora serão aprofundadas para atestar a real motivação do crime.