Relator do PSDB dá parecer favorável a Temer; saiba o que acontece agora:betway sports bonus

Legenda da foto, Denúncia contra presidente é frutobetway sports bonusinquérito sobre o 'quadrilhão' do PMDB | Foto: Marcos Corrêa/PR

No texto, Bonifácio acusa o MPFbetway sports bonustentar criminalizar a atividade política. "(...) não existem indícios que apontem para a existênciabetway sports bonusuma Organização Criminosa, estruturada, estável, coordenada, voltada para a prática sistemáticabetway sports bonuscrimes. Ao contrário, o que se vê são atividades político-partidárias sendo tratatadas como criminosas, o que é inspiração antidemocrática", diz um trecho do relatório.

"O afastamento do Presidente da República, neste momento, representará uma crisebetway sports bonusaltas proporções para o povo brasileiro e para desenvolvimentobetway sports bonusnossas instituições, tudo issobetway sports bonusdecorrênciabetway sports bonusuma denúncia claramente duvidosa", escreve o relatorbetway sports bonusoutro momento.

Legenda da foto, Presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia pretende levar denúncia a plenário aindabetway sports bonusoutubro | Foto: Gilmar Felix / Câmara dos Deputados

A denúncia será votada pelo plenário da Câmara independentemente do resultado na CCJ: todos os 513 deputados terão oportunidadebetway sports bonusse manifestar, mesmo que o relatóriobetway sports bonusBonifácio seja vencedor na comissão. O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) já disse que pretende levar o tema ao pleno antes do fim do mês, possivelmente na semanabetway sports bonus22 a 28betway sports bonusoutubro.

A eventual vitória na Câmara não livra Temer e os ministros da investigação: se os deputados rejeitarem a denúncia, Temer terábetway sports bonusresponder pelas acusações quando deixar o cargobetway sports bonuspresidente da República. Se a denúncia for aceita, o presidente é afastado do cargo por até 180 dias, enquanto ocorrem as investigações.

Por que Bonifáciobetway sports bonusAndrada?

Segundo governistas, Bonifáciobetway sports bonusAndrada foi escolhido para relatar a segunda denúncia contra Temer porbetway sports bonusformação jurídica: é advogado (pela PUC-RJ) e doutorbetway sports bonusdireito público (pela UFMG), e já lecionoubetway sports bonusvárias faculdadesbetway sports bonusdireito. Assim, estariabetway sports bonuscondiçõesbetway sports bonusapresentar um parecer técnico sobre o caso.

Além disso, Andrada votou a favorbetway sports bonusMichel Temer quando a Câmara analisou a primeira denúncia contra o peemedebista. A escolha foi feita pelo presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG).

Legenda da foto, Segundo governistas, formação jurídica favoreceu a escolhabetway sports bonusBonifáciobetway sports bonusAndrada como relatorbetway sports bonussegunda denúncia contra Temer | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Na primeira denúncia contra Temer, Pacheco já havia escolhido um tucano mineiro: Paulo Abi-Ackel foi o autor do relatório favorável ao presidente, e o texto dele acabou vitorioso na CCJ. Por isso, tucanos que fazem oposição ao governo dizem que Pacheco estaria tentando angariar o apoio do PSDB mineiro com o objetivobetway sports bonusviabilizar-se como candidato a um cargo majoritário (de senador ou governador) nas eleições do ano que vem.

A BBC Brasil tentou contato com Pacheco, que não respondeu. Ao anunciar a escolha, o presidente da CCJ disse à imprensa que atendeu a critérios "técnicos" e não partidários. E que o tucano era "o mais experiente para relatar a denúncia". Bonifácio está no décimo mandato como deputado.

O que é certo é que a escolhabetway sports bonusAndrada criou mais um atrito entre o PSDB e o governo Temer. O líder da bancada do PSDB, Ricardo Tripoli (SP) pediu oficialmente a Pacheco que não escolhesse um tucano para relator. Na semana passada, os tucanos chegaram a tirar a vagabetway sports bonusPacheco como titular da CCJ, o que inviabilizaria o relatório dele. O PSC, partido aliado ao governo federal, cedeu a vagabetway sports bonusMarco Feliciano (PSC-SP) para que Andrada pudesse permanecer na CCJ.

Planalto quer ampliar margem

"Quem votou contra (a primeira denúncia) não tem nenhum incentivo para votar a favor agora. E quem votou a favor idem. Portanto, se não surgir nenhum fato novo, a tendência é que o quadro continue o mesmo", diz o líder da bancada do DEM na Câmara, deputado Efraim Filho (PB).

Para políticos mais próximos ao governo, a tendência é que o Planalto amplie o placar da primeira votação, quando a denúncia foi rejeitada por 263 votos a 227. É o que acredita o deputado Beto Mansur (PRB-SP), um dos principais defensoresbetway sports bonusTemer no Congresso. "Estamos fazendo o corpo-a-corpo, conversando um a um. Achamos que será possível ampliar o resultado", diz Mansur.

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Governistas apostambetway sports bonusmargem maiorbetway sports bonusvotos favoráveis ao presidentebetway sports bonussegunda denúncia

Governistas citam o caso do PP: a bancada deu sinaisbetway sports bonusdescontentamento com o governobetway sports bonusagosto e setembro, mas agora já estaria "pacificada". De fato, o presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira (PI) disse ontem à agência Reuters que a segunda denúncia contra o presidente é "muito fraca" e "difícilbetway sports bonusser comprovada".

Pesam ainda a favorbetway sports bonusTemer as liberaçõesbetway sports bonuscargos ebetway sports bonusprojetosbetway sports bonusinteresse dos deputados nas últimas semanas. As nomeações teriam sido para cargosbetway sports bonussegundo escalão no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), no INSS e no Instituto Nacionalbetway sports bonusColonização e Reforma Agrária (Incra), entre outros.

Uma das últimas iniciativasbetway sports bonusTemer nesta área é um projeto que visa substituir o antigo imposto sindical, extinto durante a reforma trabalhista. A nova contribuição - cujos detalhes ainda não são conhecidos - seria criada por meiobetway sports bonusum projetobetway sports bonuslei com urgência, a ser enviado pelo Executivo ao Congresso nos próximos dias.

A informação foi confirmada à BBC Brasil pelo secretário-geral da central Força Sindical João Carlos Gonçalves, o Juruna. Ele diz, porém, que a criação do novo imposto interessa a todas as centrais sindicais - e não só à Força - e que a proposta não teria relação com a votação da segunda denúnciabetway sports bonusTemer.