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Britânica mortabet 133travessia no Solimões tuitou sobre homens com 'rifles e flechas'bet 133rota do tráfico:bet 133
bet 133 A Polícia Civil do Amazonas informou que apreendeu um menor suspeitobet 133ter assassinado a britânica Emma Kelty,bet 13343 anos, que estava desaparecida no rio Solimões, no Amazonas, desde a última quarta-feira.
Segundo a polícia, o menor disse ter participado do crime com outras seis pessoas que são "barrigas d'água", ou piratas do Amazonas. As investigações apontam para a possibilidadebet 133a britânica ter sido vítimabet 133latrocínio, ou seja, roubo seguidobet 133morte. Ela teria sido assassinada a tiros.
De acordo com a polícia, entre os objetos que o grupo teria roubado estão uma câmera GoPro, celular, tablet e dinheiro. As investigações apontam que os criminosos teriam tentado vender os objetos na comunidadebet 133Lauro Sodré.
O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido, por meiobet 133nota, afirmou que está "apoiando a família da britânica apósbet 133morte no Brasil". Disse ainda que estábet 133contato com as autoridades brasileiras.
Embora a Polícia Civil tenha confirmado a mortebet 133Kelty, os investigadores ainda não localizaram o corpo. A assessoria explicou que a polícia chegou à conclusãobet 133que ela teria sido morta com base na confissão do menor, depoimentosbet 133moradores locais e outros indícios, como o relatobet 133objetos vendidosbet 133Lauro Sodré.
Kelty viajavabet 133caiaque numa jornada que começou no Peru no mês passado e foi interrompida entre as cidadesbet 133Codajás e Coari (ambas no Amazonas), na beira do rio Solimões, com o desaparecimento dela.
A atleta usava as redes sociais para documentar a viagem pela Amazônia. No dia 12, um dia antesbet 133seu sumiço, afirmou no Twitter ter avistadobet 13330 a 50 homens "armadosbet 133rifles e flechas"bet 133barcos.
A polícia chegou a suspeitar do envolvimentobet 133traficantes que atuam na região com o desaparecimento da britânica.
Em um tuíte no último dia 10, ela ironizou o perigo da região: "Em Coari ou perto (a 100 quilômetros acima do rio) meu barco será roubado e eu serei assassinada. Legal".
Segundo escreveubet 133um blog, o plano era descer o rio "sem apoio ou assistência". A postagem foi feitabet 1339bet 133agosto, quando ela ainda estavabet 133Iquitos, no Peru. No fim do texto, disse que estava ciente das dificuldades, mas que não tinha nenhum arrependimento.
Na madrugadabet 13313bet 133setembro,bet 133última publicação dizia: "Uma mudança dramáticabet 133apenas um dia, mas o rio é assim mesmo. Cada quilômetro é diferente, e só porque uma área é ruim não significa que...".
Investigações
Alguns objetos que pertenceriam a ela, como roupas e sapatos, foram encontrados na tarde da última sexta-feira por militares do 9º Distrito da Marinha. Um caiaque idêntico ao das fotosbet 133redes sociais também foi achado.
Os pertences estavambet 133um bancobet 133areia na comunidade Lauro Sodré, entre Codajás e Coari, a cercabet 133400 quilômetrosbet 133Manaus. O material foi encaminhado à Polícia Civil, que abriu um inquérito para investigar o desaparecimento.
Um policial próximo às investigações disse que o local onde ela foi vista pela última vez é o mesmo onde um delegadobet 133polícia desapareceubet 133dezembro passado. Thiago Garcez teria sido assassinadobet 133conflito com traficantesbet 133drogas que atuam no local - o corpo nunca foi localizado.
Os próprios comentários no Twitter sugerem que ela possa ter sido vítima das quadrilhas que atuam na área - como a mensagembet 133que disse ter visto dezenasbet 133homens armadosbet 133embarcações.
A Marinha foi informada na última quarta-feira, por volta das 22h,bet 133que o localizadorbet 133emergência da britânica havia sido acionado.
Segundo o delegado Ivo Martins, que seguiu nesta segunda-feira para Codajás com uma equipe da Delegacia Especializadabet 133Homicídios e Sequestro, a linhabet 133investigação que está sendo trabalhada ébet 133um possível roubo, crime constante na região.
Em 2010, a jornalista inglesa Helen Skelton percorreu 3.234 km do rio Amazonasbet 133quase seis semanas. Mas ela não fez o percurso sozinha: um barcobet 133apoio onde dormia, tomava banho e fazia as refeições a acompanhou durante todo o trajeto.
Com reportagembet 133Nathalia Passarinho, da BBC Brasilbet 133Londres, e Liege Albuquerque,bet 133Manaus para a BBC Brasil.
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