Quem são as profissionais brasileiras que estão fazendo sucesso no exterior:como fazer o saque no sportingbet

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Legenda da foto, Para a publicitária Laura Chiavone, o mercado internacional tem mais desafios para quem quer trabalhar com novas tecnologias

Assim como boa parte das profissionais listadas no projeto, Laura decidiu que queria morar no exterior depois da crise no Brasil, na passagemcomo fazer o saque no sportingbet2015 para 2016.

"A economia não estava muito promissora e não parecia que iria melhorar tão cedo", diz ela. Chiavone, no entanto, estavacomo fazer o saque no sportingbetum ótimo momento na carreira — era chefecomo fazer o saque no sportingbetestratégia da agência publicitária DM9.

"Eu queria fazer um trabalho diferente. Tem um milhãocomo fazer o saque no sportingbettecnologias novas surgindo e no Brasil é mais difícil fazer essa experimentação", diz ela, que moracomo fazer o saque no sportingbetNova York com o filho Benjamin,como fazer o saque no sportingbet6 anos, desde abril.

Fugacomo fazer o saque no sportingbetcérebros

Para o economista André Portela, da FGV (Fundação Getúlio Vargas), a incapacidade do Brasilcomo fazer o saque no sportingbetmanter talentos como Chiavone é preocupante para o país, pois a perda não se restringe só ao que esses profissionais produzem individualmente. Há uma perdacomo fazer o saque no sportingbetprodutividade no mercado como um todo.

"Há o chamado efeitocomo fazer o saque no sportingbettransbordamento. Pessoas criativas, empreendedoras, com capacidadecomo fazer o saque no sportingbetliderança, geram uma influência positiva nos profissionais ao redor e no mercado como um todo", diz ele. Segundo Portela, o ideal seria que houvesse um intercâmbio, com o país exportando profissionais, mas também atraindo talentos estrangeiros.

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Legenda da foto, Carol Saraiva criou um projeto para dar mentoria para outras profissionais brasileiras que queiram morar fora

Do pontocomo fazer o saque no sportingbetvistacomo fazer o saque no sportingbetmulheres que querem carreira no exterior, no entanto, a presençacomo fazer o saque no sportingbet"veteranas" é extremamente positiva. O sociólogo Simon Schwartzman explica que há um efeito "bolacomo fazer o saque no sportingbetneve". "As pessoas buscam essas redescomo fazer o saque no sportingbetrelações, então quanto mais gente estiver indo para fora, maior as chancescomo fazer o saque no sportingbetoutras pessoas seguirem o caminho", diz ele.

"É importante mostrar que estamos aqui até para quem tem vontadecomo fazer o saque no sportingbetvir não achar que só tem homens brasileiros e que ela vai ter que desbravar uma floresta", diz Chiavone.

Madrinhas

Foi a partir dessa ideia —como fazer o saque no sportingbetpavimentar o caminho — que Carol Saraiva,como fazer o saque no sportingbet34 anos, redatora sênior da agência Chiatcomo fazer o saque no sportingbetLos Angeles, criou o projeto "Gatas na Gringa", onde executivas dão mentoria para mulheres mais jovens que desejam fazer carreira no exterior.

A ideia é principalmente as duas conversarem e as mais experientes darem dicas específicas para cada país: que tipocomo fazer o saque no sportingbetideias fazem sucesso ali, como fazer um portfolio na língua local e como são as diferenças nas relaçõescomo fazer o saque no sportingbettrabalho.

Saraiva tem 15 Leões do Festival da Cannes, a principal premiação da publicidade, e mudoucomo fazer o saque no sportingbetSão Paulo para os EUA há dois anos. Mas só nesta semana conseguiu pegarcomo fazer o saque no sportingbetcartacomo fazer o saque no sportingbetmotorista americana.

Ela diz que aconselha as pessoas a se mudar só quando tiveram muita certeza. "Não estar nacomo fazer o saque no sportingbetcultura não é a farra que as pessoas acham que é. Elas glorificam demais a ideia, e na verdade tem uma sériecomo fazer o saque no sportingbetbarreiras,como fazer o saque no sportingbetadaptação, da língua, da burocracia", afirma.

Saraiva dá a dicacomo fazer o saque no sportingbetnão escolher apenas pelo cargo. "Vá para uma cidade que tenha a ver com você. A vida não é só o trabalho. E se algo mudar e você perder o emprego, estácomo fazer o saque no sportingbetum lugar que se sente bem", diz ela.

Diferenças

A ideiacomo fazer o saque no sportingbetoferecer conselhos a jovens que buscam carreira no exterior é bem vista por executivas da lista do #FindTheWoman. "Você não chega no topo sozinha", diz Paola Colombo,como fazer o saque no sportingbet42 anos, vice-presidente e diretora geral da R/GAcomo fazer o saque no sportingbetSan Francisco, no Vale do Silício.

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Legenda da foto, Paola Colombo abriu as filiaiscomo fazer o saque no sportingbetsua empresacomo fazer o saque no sportingbetLondres ecomo fazer o saque no sportingbetSão Paulo

Na comparação com os EUA, Colombo critica a "cultura do stress" no Brasil. "Não é produtivo. Eu via que várias mulheres saíamcomo fazer o saque no sportingbetpublicidade depoiscomo fazer o saque no sportingbetter filho por causa disso", diz ela, que tem dois filhos,como fazer o saque no sportingbet12 e 7 anos. "Sempre toquei escritórios bem sucedidos sem precisar fazer as pessoas se mataremcomo fazer o saque no sportingbettrabalhar."

Além disso, "no Brasil é muito comum piada sexista, ficar fazendo comentários sobre a roupa, o corpo. Nos EUA, essa questão do assédio já está mais avançada", diz.

Roberta Nascimentocomo fazer o saque no sportingbetCarvalho,como fazer o saque no sportingbet27 anos, que é especialistacomo fazer o saque no sportingbetbranding na UPS e está há quase dois anoscomo fazer o saque no sportingbetBruxelas, na Bélgica, diz que no país europeu ela também tem a sensaçãocomo fazer o saque no sportingbetmaior respeito com as mulheres.

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Legenda da foto, Roberta Nascimento morou seis meses na Índia antescomo fazer o saque no sportingbetreceber proposta para ir para a Bélgica

No entanto, diz ela, a questão racial não está tão mais avançada do que no Brasil. "A maioria das pessoas no meu escritório não é belga. Mascomo fazer o saque no sportingbet180 funcionários, só cinco são negros, incluindo eu", diz ela.

"Eu tenho uma vantagem muito grandecomo fazer o saque no sportingbetter pais que sempre souberam me orientar para não deixar essas diferenças me abalarem,como fazer o saque no sportingbetter feito uma faculdade boa no Brasil, que me ajudou com contatos. Mas não é todo mundo que tem a mesma oportunidade", afirma ela, que se formou na Escola Superiorcomo fazer o saque no sportingbetPropaganda e Marketing (ESPM).

Diversidade

Formadacomo fazer o saque no sportingbetdesenho industrial no Mackenzie e no ramocomo fazer o saque no sportingbetcriação há maiscomo fazer o saque no sportingbet20 anos, Luciana Cardoso tinha acabadocomo fazer o saque no sportingbetcomprar um apartamento nos Jardins,como fazer o saque no sportingbetSão Paulo, quando recebeu a proposta para ser diretora criativa da FCBcomo fazer o saque no sportingbetNova York, no ano passado.

A oferta foi boa o suficiente para ela e o marido decidirem que ele largaria o emprego para se mudar com ela, e que o apartamento seria alugado.

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Legenda da foto, Luciana Cardoso tinha acabadocomo fazer o saque no sportingbetcomprar um apartamentocomo fazer o saque no sportingbetSP quando recebeu proposta para ir para Nova York

Além do desafio profissional, os atrativos para ela foram a perspectiva educacional para o filho e uma cultura onde poderia ter mais tempo para a vida pessoal — e depender menoscomo fazer o saque no sportingbetuma estruturacomo fazer o saque no sportingbetserviços. "Sempre me preocupei com a questão do meu filho vivercomo fazer o saque no sportingbetuma bolhacomo fazer o saque no sportingbetSão Paulo, porque eu tinha empregada, motorista, ele estudavacomo fazer o saque no sportingbetescolinha particular."

Ela também cita a cultura menos machista como um ponto positivo na mudança. "Ao longo desses 20 anos, já ouvi coisas que hoje dariam cadeia. Até poucos anos atrás era comum alguém falar que na agência tal não se contrata mulher como se isso fosse normal. Acho fantástico esse movimento [feminista] que agora está rolando no Brasil."

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Legenda da foto, Após deixar os EUA, a paulistana Chiara Martini está se adaptando à vida no interior da Itália

A diretora global da área digital da Diesel, Chiara Martini,como fazer o saque no sportingbet34 anos, tem a mesma opinião. E ela — que está morando na Itália há dois meses — diz que é preciso avançar ainda mais a discussão.

"Mesmo sendo mulher eu estou numa situaçãocomo fazer o saque no sportingbetprivilégio. Sou uma mulher branca, tive a possibilidadecomo fazer o saque no sportingbetestudar inglês, fazer uma boa faculdade. Mulheres que tiveram menos oportunidades enfrentam desafios que eu não enfrentei", diz ela.

Ela recebeu a propostacomo fazer o saque no sportingbetir para a Itália atravéscomo fazer o saque no sportingbetum conhecido. "É muito importante manter esses relacionamentos e principalmente deixar as pessoas saberem que você tem esse objetivo", diz ela.

Laura Chiavone diz que trabalha para que as corporações entendam que ter uma equipe diversa — com mulheres, pessoascomo fazer o saque no sportingbetdiferentes etnias, diferentes países e orientações sexuais — não é importante pela diversidadecomo fazer o saque no sportingbetsi, mas porque pessoas diferentes são uma vantagem para a empresa. "São experiênciascomo fazer o saque no sportingbetvida diferentes, olhares diferentes que agregam ao trabalho e ajudam a ampliar o público", diz ela.