Sarney 2.0? Com absolvição, Temer pode virar líder 'fraco porém resistente':apostas on line em dominó

Ante seu enfraquecimento, duas tarefas se tornam mais difíceis para o governo: manter o apoio dentro do Congresso e conseguir avançar nas reformas previdenciária e trabalhista.

"A vitória no TSE foi significativa, mas o governo ainda está distante da situação razoavelmente normalizada que vivia antes da delação da JBS", explica o analista Rafael Cortez, da consultoria Tendências.

'Sarneyzação'?

Para Claudio Couto, o atual cenário traz ao governo o risco - ainda que não a certeza -apostas on lineapostas on line em dominódominóassemelhar-se aoapostas on lineapostas on line em dominódominóSarney.

"Sarney era fraco do pontoapostas on lineapostas on line em dominódominóvistaapostas on lineapostas on line em dominódominócapacidadeapostas on lineapostas on line em dominódominóiniciativa e bastante impopular. Ele conseguiu a aprovação do mandatoapostas on lineapostas on line em dominódominócinco anos e se manteve no cargo (até o fim do mandato), mas sem levar nada adiante", explica o professor da FGV-SP.

"A briga do governo Temer, agora, será agora para evitar a 'sarneyzação'. É um risco considerável que o governo corre, mas que pode ser evitado porque existe uma pressão externa por reforma."

Ele se refere ao apoioapostas on lineapostas on line em dominódominópartes do mercado financeiro e do setor produtivo às reformas previdenciária e trabalhista, que tramitam no Congresso, ainda que com alteraçõesapostas on line em dominórelação aapostas on lineapostas on line em dominódominóforma original.

"Em certa medida, o mercado opera como grande avalista do governo, porque quer que agendaapostas on lineapostas on line em dominódominóreformas avance apesarapostas on lineapostas on line em dominódominóTemer", prossegue Couto. "E parte (da base política) que sustenta o governo tem interesse que as reformas sejam aprovadas agora, para serem um ônus a menos para o futuro governo (que assumir depois do pleitoapostas on lineapostas on line em dominódominó2018)."

Rafael Cortez, porapostas on lineapostas on line em dominódominóvez, acha que diferenças entre o governo Sarney e o atual impedem o uso do termo "sarneyzação".

"Acho que todo governo tem seu momentoapostas on lineapostas on line em dominódominó'sarneyzação', ou seja,apostas on lineapostas on line em dominódominónão conseguir passar reformas. E a diferença é que a crise (de Temer) é desencadeada sobretudo por fatores políticos, enquanto aapostas on lineapostas on line em dominódominóSarney era mais econômica (decorrente do fracasso do Plano Cruzadoapostas on line em dominócontrolar a inflação)."

O que pode ser semelhante, na opinião dele, é a transiçãoapostas on lineapostas on line em dominódominópoderapostas on line em dominó2018apostas on line em dominórelação a 1990. "Um governo mal avaliado tende a levar o eleitor a buscar alternativas distantes do governismo."

Fator PGR

Outra preocupação, do pontoapostas on lineapostas on line em dominódominóvista do governo, é que a impopularidadeapostas on lineapostas on line em dominódominóalguns pontos das reformas - como a mudança da idade da aposentadoria, por exemplo - reduza o apoioapostas on lineapostas on line em dominódominóparlamentares (de olho na reeleiçãoapostas on line em dominó2018) e seu poderapostas on lineapostas on line em dominódominóbarganha com eles.

"Quanto mais fraco um governo, mais ele tem que ceder (nas negociações com o Congresso)", explica Couto. "Nesse ponto, o risco é aprovar uma reforma tão descaracterizada que perca o sentido."

E, para completar o cenário, existe o riscoapostas on lineapostas on line em dominódominóa situação jurídicaapostas on lineapostas on line em dominódominóTemer voltar a se complicar, caso surjam eventuais novas acusações por parte da PGR - ou caso se confirme a expectativaapostas on lineapostas on line em dominódominóque o inquérito contra o presidente se converteráapostas on line em dominóuma denúncia.

"E independentemente da denúncia na PGR, (as acusações) já têm um efeito político muito grande para um governo que tenta passar reformas tão complexas como a da Previdência", conclui Cortez.