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Sumiço nas Bahamas expõe novas rotas da migração brasileira aos EUA:cyber club casino
O Ministériocyber club casinoRelações Exteriores diz que 14 brasileiros estão hoje detidoscyber club casinoPompano Beach, na Flórida, por terem tentado chegar aos EUA a partir das Bahamas.
O país caribenho fica a 290 km da costa americana e não exige vistoscyber club casinoturistas brasileiros. Em geral, os migrantes viajam ao paíscyber club casinoavião e,cyber club casinolá, tentam chegar aos EUAcyber club casinopequenas embarcações ou atécyber club casinonavioscyber club casinocruzeiro.
Em julhocyber club casino2015, a BBC Brasil publicou uma reportagem sobre a alta no númerocyber club casinobrasileiros barrados nas Bahamas ao tentar chegar à Flórida sem os documentos adequados.
O númerocyber club casinodetidos nos primeiros sete meses daquele ano (90) já ultrapassava o totalcyber club casinodetençõescyber club casino2015 (80), segundo dados passados pelas Bahamas ao Ministériocyber club casinoRelações Exteriores brasileiro.
Em nova consulta feita nesta semana, o ministério divulgou um número menorcyber club casinodetençõescyber club casinobrasileiros nas Bahamascyber club casino2015 (56), mas, questionado sobre a diferença, não explicou o porquê.
A pasta disse ainda que os "dadoscyber club casino2016 estãocyber club casinoprocessocyber club casinoconsolidação, mas há tendênciacyber club casinoestabilidadecyber club casinorelação a 2015".
Rota mais tranquila
Há 18 anos trabalhando como editora-executiva do Gazeta Brazilian News, um dos maiores jornais da comunidade brasileira na Flórida, Fernanda Cirino diz que a rota é usada há muitos anos, mas se tornou mais popular entre migrantes brasileiros a partircyber club casino2015.
Ela afirma que,cyber club casinogeral, a travessia é realizada por pessoas que não conseguem obter um visto para viajar aos Estados Unidos ou nem chegam a solicitá-lo, acreditando que terão o pedido negado.
Muitos já têm parentes no país e vendem um carro ou uma casa para pagar a viagem.
Segundo Cirino, a rota pelas Bahamas é mais cara que a travessia pelo México. Uma reportagem no site G1 cita uma gravação com um dos desaparecidoscyber club casinoque ele diz que pagaria R$ 50 mil para chegar à Flóridacyber club casinobarco.
Cirino afirma que a rota tem famacyber club casinoser relativamente tranquila e segura entre os imigrantes, e que há até relatoscyber club casinobrasileiros que completam o trajetocyber club casinojet-skis.
A jornalista afirma que o controle migratório nas Bahamas é tido como "fraquíssimo": segundo ela, passageiros que chegam ou saem do paíscyber club casinobarco devem comparecer a um quiosque para carimbar os documentos, mas muitos deixamcyber club casinofazê-lo.
De acordo com Cirino, muitos migrantes se deslocam até praias da Flórida protegidas por parques, descem e vão caminhando até carros que os aguardam. Em alguns casos, diz ela, os migrantes mergulham e chegam à praia como se fossem banhistas.
A vigilância na Flórida é mais rigorosa, diz ela, mas ainda assim a Guarda Costeira não consegue barrar todas as embarcações irregulares. Quase todos os dias aportam na Flórida barcos com migrantes vindoscyber club casinoCuba, Haiti e outros países caribenhos.
"Com a eleição do (Donald) Trump, as pessoas se desesperaram achando que vai ficar mais difícil entrar e estão se adiantando", afirma.
Nos últimos anos, a polícia americana prendeu alguns brasileiros na Flórida acusadoscyber club casinointegrar quadrilhas que transportavam migrantes a partir das Bahamas.
Canadá e turismo
Segundo advogados migratórios, além das Bahamas, muitos migrantes brasileiros têm entrado nos EUA pelo Canadá.
Entre os migrantes, há a percepçãocyber club casinoque conseguir um visto canadense é mais fácil do que um visto americano ecyber club casinoque a fronteira entre os dois países é menos policiada que a do México.
Advogados afirmam que hoje, no entanto, a maioria dos migrantes brasileiros que moram irregularmente nos EUA chegam ao país com vistoscyber club casinoturista, o que indicaria uma mudança no perfil do grupo.
Nos anos 1980 e 1990, quando houve a primeira grande ondacyber club casinomigração brasileira aos Estados Unidos, grande parte os migrantes tinha baixa qualificação profissional e, incapazcyber club casinoobter vistos, chegava ao país atravessando a fronteira com o México.
Muitos eram provenientes da região do Vale do Rio Doce,cyber club casinoMinas Gerais, especialmente a cidadecyber club casinoGovernador Valadares.
Na última década, a viagem se tornou mais arriscada à medida que o México e os Estados Unidos ampliaram a vigilância na fronteira, levando muitos migrantes a traçar rotas mais longas e por áreas inóspitas e desérticas.
Tornaram-se comuns os casoscyber club casinomigrantes mortos por desidratação durante a travessia. No mesmo período, gangues mexicanas intensificaram as ações na área da fronteira e deixaram os migrantes vulneráveis a sequestros, extorsões e estupros.
A partircyber club casino2015, advogados afirmam que se iniciou uma nova onda migratória aos EUA, composta por brasileiroscyber club casinotodas as regiões do país e com maior qualificação profissional.
Naquele ano, brasileiros foram a nona nacionalidade mais barrada por autoridades migratórias nos EUA, com 1.911 detenções. Em 2013, haviam sido a décima quarta, com 1.702.
Segundo o governo brasileiro, há hoje cercacyber club casino1,2 milhãocyber club casinobrasileiros morando nos EUA.
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