Nós atualizamos nossa PolíticagoinbetPrivacidade e Cookies
Nós fizemos importantes modificações nos termosgoinbetnossa PolíticagoinbetPrivacidade e Cookies e gostaríamos que soubesse o que elas significam para você e para os dados pessoais que você nos forneceu.
Temer enfrentará dilemagoinbetelevar popularidade com medidas impopulares:goinbet
Economia
O cientista político da Universidade Federal da Bahia Wilson Gomes acredita que somente agora, com a confirmação do governogoinbetMichel Temer, será possível identificar uma política econômica mais concreta, já que as ações até agora foram paliativas e temporárias.
"Agora a gente vai entender o que vai ser o governo Temer. Quem vai mandar vai ser (o ministro da Fazenda) Henrique Meirelles ou não? Isso também vai determinar o que será daqui para frente."
Para a cientista política da Universidade FederalgoinbetSão Carlos Maria do Socorro Sousa Braga, o impacto das medidas econômicas para a população será diretamente proporcional à melhoria na popularidade do novo presidente.
"O panogoinbetfundo da popularidade do Temer é o que afeta o dia a dia das pessoas, a melhora no podergoinbetcompra e no emprego. Isso daria um alivio ao governo. Mas se isso não melhorar e se mantiverem pressõesgoinbetpoliticasgoinbetajuste, maior instabilidade politica, mesmo setores que apoiam o governo Temer podem se voltar contra ele."
Wilson Gomes concorda que alguns setores e lideranças que apoiaram o presidente até agora podem abandoná-lo se as políticas econômicas não tiverem o impacto esperado.
"Se ele não fizer o que prometeu à oposição liberal, ele vai ser abandonado. Por outro lado, se ele seguir essa agenda, pode perder outra parte da população, porque arrocho nunca é bom. Vai dependergoinbetcomo a economia reagir".
O professorgoinbetciências políticas da Fundação Getúlio Vargas, Claudio Couto, afirma que o diálogo e o podergoinbetarticulação serão essenciais daqui para frente para a governabilidadegoinbetTemer.
"Não tem fórmula pronta, mas é (preciso) estabelecer um diálogo com a classe política, com a sociedade e com os meiosgoinbetcomunicação. Essas redes são fundamentais para qualquer governo".
Política
Desde que assumiu o governo interino,goinbetmaio, Temer tem a popularidade como umgoinbetseus desafios,goinbetacordo com pesquisas. Os números divulgados pelo Datafolhagoinbetjulho apontavam que 14% da população aprovava a gestão dele.
No entanto, especialistas apontam que a rejeição a Temer é diferente da rejeição que Dilma enfrentou antesgoinbetsair do cargo - ela chegou a ter 11%goinbetaprovação.
"Embora os índicesgoinbetaprovação sejam tão baixos quanto os dela, os sentimentos são diferentes. Com relação a Dilma havia um sentimento mais intensogoinbetrejeição, havia muita gente mobilizada contra", opina Cláudio Couto.
Diante desse cenário, porém, os desafios para Temer governar são ainda maiores. "Não vai ser como o governogoinbetItamar Franco (que assumiu após o impeachmentgoinbetFernando Collor). Toda a sociedade estava contra o Collor, ele estava isolado. Para o Itamar era só governar, ele tinha legitimidade pra construir uma coalizão. As circunstâncias agora são diferentes", avaliou o cientista político da Universidade Federal da Bahia Wilson Gomes.
"Para muitas pessoas, o Temer é um guardadorgoinbetlugar. Está ali porque era o sujeito que tinha condiçõesgoinbettomar o mandatogoinbetDilma sem causar tanto transtorno. Tem que ver se ele vai querer ceder o lugar para outro ou se vai querer ficar. O PMDB esperou muito por isso", analisa.
"Ele terá um ano. Em 2017, os políticos já estarão pensando nas alianças para as próximas eleições. Se ele estiver forte, as pessoas vão ficar com ele."
Ruas
Um dos elementos que abalaram o segundo mandatogoinbetDilma Rousseff desde o início foi a forte pressão das ruas, com frequentes protestos contra seu governogoinbettodos os lugares do país.
Mas, apesargoinbetTemer não ter gande popularidade, a perspectiva para o governo definitivo dele é diferente, segundo os especialistas ouvidos pela BBC Brasil.
"Não dá para ter certeza sobre como as pessoas irão reagir ao governo dele. Mas acho que os protestos vão diminuir bastante", opina Wilson Gomes. "As pessoas estão cansadasgoinbetpolitica, esgotadas. Elas não aguentam mais ver e falar sobre essa confusão. A tendência é que, por conta disso, haja menos barulho nas ruas."
"De 2013 para cá houve uma sériegoinbetmanifestações, e há fadiga tantogoinbetum lado comogoinbetoutro. Mas a pressão vai continuar ou não dependendo das políticasgoinbetarrocho fiscal", observa Maria do Socorro Braga.
Principais notícias
Leia mais
Mais lidas
Conteúdo não disponível