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Bala certeiraatirador míope salva Brasil no primeiro dia da Rio 2016:
Wu fezparte, já que o tiro brasileiro não conquistava uma medalha há 96 anos – nos JogosAntuérpia,1920, foram um ouro e uma prata individuais, além do bronze por equipes.
O paulista, netochineses, vive dias nem tão diferentes que oGuilherme Paraense e Afrânio Costa, que conquistaram suas medalhas com armas e munições emprestadas da equipe americana, depoisparte do equipamento brasileiro ter sido roubada durante a viagem até a Bélgica. Nem por isso, Wu tem a vida facilitada. A começar pelo fatoque, aos 23 anos, está abaixo do limite25 anos estabelecido pela legislação brasileira para o portearma, mesmo para a prática do esporte.
Ele só consegue treinar e competir porque é atleta do exercito, que lhe dá uma permissão especial e que também precisa ser aplicada para a compraequipamento eliberação pelas autoridades alfandegárias.
Outra dificuldade é o lado financeiro. O tiro é um esporte caro e Wu vive com um saláriomenosR$ 5 mil por mês, composto pelo soldo do Exército e uma bolsa do Governo Federal. Ele não teve local apropriadotreinos durante boa parte do ciclo olímpico: usou o quintal da casa dos paisSão Paulo, onde montou um estande, mede apenas 7 metros.
“É uma honra conquistar essa medalha no Brasil e espero que o esporte se torne mais popular e mais profissional também. As pessoas precisam olhar um pouco mais para o tiro esportivo. Batalhamos muito para estar aqui”, disse o paulista no sábado.
Na quarta-feira, Wu disputa a categoria pistolaar 50m. Sua pontaria poderá novamente ser muito necessária para manter o Brasil no rumo do top 10.
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