Educação básica ruim joga Brasil no grupo dos 'lanternas'f12 jogorankingf12 jogocapital humano:f12 jogo

Para o Fórum Econômico Mundial, o capital humanof12 jogoum país "pode ser um determinante mais importante para seu sucesso econômicof12 jogolongo prazo do que virtualmente qualquer outro recurso". Isso se explica, diz a organização, pelo seu papel chave na produtividade, mas também no funcionamento das instituições políticas, sociais e cívicas das nações.

O índicef12 jogo2016 continuou a ser dominado por pequenas nações europeias, sobretudo países nórdicos e do chamado Benelux, como Bélgica e Holanda.

A Finlândia foi a líder do ranking que mede como os países constroem e mantêm seu potencialf12 jogocapital humano. O país se beneficiaf12 jogouma população jovem bem educada, da melhor educação primária e da maior taxaf12 jogoensino superior completo na faixaf12 jogo25 a 54 anos. Noruega e Suíça completaram o top 3.

Resultado brasileiro

Maior economia da América Latina e do Caribe, o Brasil ficou abaixo da média da região, com uma pontuaçãof12 jogo64.51 - o que significa que maisf12 jogo35% do capital humano do país continua subdesenvolvido.

Quem puxou o desempenho do país para baixo foi o preparo dos jovensf12 jogo0 a 14 anos, o 100º entre 130 países. Pesaram nesse sentido a chamada "taxaf12 jogosobrevivênciaf12 jogoeducação básica", a capacidadef12 jogoo aluno sair bem preparado do ciclo primáriof12 jogoensino (98º lugar), e a qualidade da educação primária (118º lugar).

Outro ponto negativo foi a percepçãof12 jogoempresários sobre a disponibilidadef12 jogomãof12 jogoobra qualificada (114º lugar). O país teve melhor resultadof12 jogocapacitação no emprego e taxaf12 jogoocupação para o grupo etáriof12 jogo25 a 54 anos.

Os 24 países da América Latina/Caribe listados no estudo ficaram no meio do ranking, com uma pontuação médiaf12 jogo66.95, logo atrás da região do leste da Ásia e Pacífico. A diferença entre os países com melhor e pior desempenho da região é a mais baixaf12 jogotodas - Chile (51º lugar) e Argentina (56º lugar), por exemplo, tiveram as mesmas qualidades e fraquezas.

"Em contraste, o Brasil acabouf12 jogoalguma maneira atrás da média regional", diz o relatório. Como a África do Sul (88º lugar no ranking), o Brasil apresentou uma pequena diferença entre os níveisf12 jogoaprendizadof12 jogopessoas com menos e maisf12 jogo25 anos - o que mostra ausênciaf12 jogomelhora na educação entre gerações, aponta o texto.

Segundo o Fórum Econômico Mundial, aprimorar o capital humano é essencial diantef12 jogouma nova ondaf12 jogoinovação tecnológica - a chamada Quarta Revolução Industrial - que irá trazer grandes mudanças radiciais à indústria e ao mercadof12 jogotrabalho nas próximas décadas.

A organização destaca que 25 mil pessoas irão entrar no mercadof12 jogotrabalho por dia no mundof12 jogodesenvolvimento até 2020, e maisf12 jogo200 milhõesf12 jogopessoas continuam sem emprego no planeta hoje. Ao mesmo tempo, estima-se para a próxima década um deficitf12 jogo50 milhõesf12 jogotrabalhadoresf12 jogoalta capacitação.

Ao identificar que cercaf12 jogo35% do capital humano global ainda não tem um tratamento digno, o relatório lembra que muitos sistemas educacionais pelo mundo estão desconectados das capacidades necessárias aos mercadosf12 jogotrabalho.

"Enquanto os sistemasf12 jogoeducação atuais buscam desenvolver qualidades cognitivas, qualidades não-cognitivas que se relacionam com a capacidade das pessoasf12 jogocolaborar, inovar, autodirigir-se e resolver problemas são cada vez mais importantes", diz o relatório.

Nesse sentido, diz a organização, haverá desafios para todos: legisladores terão que desenvolver regras ágeisf12 jogogovernança para lidar com o crescente mercadof12 jogotrabalho digital, governos deverão cumprir a promessaf12 jogousar tecnologia na educação e capacitação permanente e empresas precisarão repensar a atitudef12 jogoser apenas "consumidores" da mãof12 jogoobra, atuando também cada vez maisf12 jogoformação.