Por que Ucrânia enfrentaapostas timepior crise desde que guerra começou:apostas time

"Os russos querem queimar tudo", disse ele. "Mas não vamos desistir."

"Muitas pessoas estavam ali porque agora está calor e começou a estaçãoapostas timejardinagem. Na loja, havia terra e plantas."

Kudenov pegou seu telefone celular e mostrou fotos da superloja antes do ataque. "Veja que flores bonitas eles tinham aqui. E nenhum militar, todos eram civis."

Dezenasapostas timepessoas ficaram feridas e 15 mortes foram confirmadas, sem contar os desaparecidos.

Em toda guerra, os civis tentam preservar os traços das suas antigas vidas.

Enquanto o centroapostas timejardinagem queimava, casais passeavam com seus cães. Nas magníficas praças do centroapostas timeKharkiv, os cafés estavam abertos, ignorando as sirenes antiaéreas e os alertas nos aplicativosapostas timecelulares.

Nos degraus da Óperaapostas timeKharkiv, meninos adolescentes praticavam saltosapostas timeskate, enquanto as meninas gravavam danças no celular, para postar no TikTok. Dentro da Ópera,apostas timeum profundo porãoapostas timeconcreto, uma orquestra ensaiava para o festivalapostas timemúsica que a guerra não conseguiu impedir.

A compostura estoica da população não consegue esconder o fatoapostas timeque a Ucrânia enfrentaapostas timepior crise desde os primeiros meses que se seguiram à invasão russa, maisapostas timedois anos atrás.

O ataque ao centroapostas timejardinagem foi um dos muitos golpes sofridos no nordeste do país, sem falar no front leste e no sul, perto da cidadeapostas timeKherson.

A capacidade ucranianaapostas timese defender dependeapostas timeoutros países,apostas timedecisões tomadas pelos seus aliados ocidentais que estão definindo os eventos aquiapostas timeKharkiv eapostas timeoutras cidades, além dos maisapostas time1 mil kmapostas timefronteira.

O outro fator estratégico que está alterando o curso da guerra é a capacidade da Rússiaapostas timeaprender e se adaptar no campoapostas timebatalha.

Os russos configuram os ataques se aproveitando das fraquezas ucranianas, especialmente suas defesas antiaéreas. Suas fábricas estão produzindo armas e muniçõesapostas timemaior quantidade do que as enviadas para a Ucrânia pelas economias ocidentais, muito maiores e mais avançadas.

A esperança acalentada no primeiro anoapostas timecombate,apostas timeque a Rússia poderia ser forçada a se retirar, transformou-seapostas timeuma luta sombria para impedir o avanço das suas forças pelo interior da Ucrânia.

A guerra já está no seu terceiro ano e não há uma conclusãoapostas timevista.

O fim do começo?

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, esperava uma vitória rápida quando ordenou a invasãoapostas timelarga escala da Ucrânia,apostas timefevereiroapostas time2022.

Liderada pelos Estados Unidos, a Otan era da mesma opinião. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recusouapostas timeofertaapostas timeevacuação.

Tanto o Kremlin quanto o Pentágono e os ministros da Defesa dos outros países da Otan esperavam que a Rússia terminasse o trabalho iniciadoapostas time2014, quando ocupou e anexou a península da Crimeia e orquestrou a vitória dos separatistas nas provínciasapostas timeDonetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia.

As forças armadas ucranianas haviam se recuperado após a desastrosa exibiçãoapostas time2014, mas a Rússia simplesmente parecia forte demais, apósapostas timeintervenção bem sucedida na guerra da Síria.

Quando as tropas russas entraram na Ucrânia,apostas timefevereiroapostas time2022, os prognósticos eramapostas timeque a melhor possibilidade para que a Ucrânia pudesse continuar lutando seria organizar uma insurgência, armada pela Otan.

A Rússia capturou uma faixa profunda do território ucraniano – uma "ponte" que ligou Donbas, no leste, à Crimeia, no sul. Masapostas timetentativaapostas timetomar a capital ucraniana, Kiev, foi um humilhante fracasso para o presidente Putin.

No finalapostas timemarçoapostas time2022, o Kremlin perdeu a batalha pela capital e retirou suas tropas.

A Otan reconheceu então que a Ucrânia poderia lutar. O país se revelou um aliado inesperadamente útil, merecedorapostas timemaior apoio. E ofereceu novas e oportunas opções no crescente enfrentamento com a Rússiaapostas timePutin.

Lentamente, a Ucrânia foi recebendo armas cada vez mais poderosas. Mas superar as reservas do presidente americano Joe Biden ainda é um processo penoso.

Biden temia o inícioapostas timeuma terceira guerra mundial, se os Estados Unidos e a Otan interviessem com suas próprias tropas, ou mesmo se fornecessemapostas timetecnologia militar mais avançada para a Ucrânia.

O presidente foi convencido a permitir o fornecimentoapostas timeaviõesapostas timecombate F-16 mais antigos,apostas timefabricação americana, que estavam sendo aposentados pelas forças aéreas da Otan. Mas eles ainda não entraramapostas timecombate, o que permite que a aeronáutica russa tenha mais espaço para atacar.

A maioria dos analistas ocidentais acredita que o presidente Putin está blefando quando empunha a espada das armas nucleares. A China, que é um aliado fundamental da Rússia, deixou claro que não quer o usoapostas timearmas nucleares.

A última coisaapostas timeque Pequim precisa é um conflito nuclear no leste asiático. Afinal, os aliados do Ocidente na região – Japão e Coreia do Sul – detêm a capacidade tecnológicaapostas timeproduzir armas nucleares, caso se sintam suficientemente ameaçados para alterar suas diretrizes políticas.

E Joe Biden ainda não quer desafiar o blefeapostas timeVladimir Putin. Por isso, os Estados Unidos continuam impondo limites ao uso dos seus sistemasapostas timearmas, proibindo os ucranianosapostas timeatingir alvos dentro da Rússia.

O presidente Zelensky acredita que esta regra mantém umapostas timeseus braços firmemente amarrado às costas. Ele pressiona pela eliminação desses limites.

Mas, no último verão do hemisfério norte, a Ucrânia reuniu uma força impressionante. Ela incluiu um conjuntoapostas timemodernos tanques e veículos blindados ocidentais – e a Otan treinou milharesapostas timesoldados,apostas timecampos do mar Báltico até Yorkshire, na Inglaterra.

O plano era montar uma ofensiva que esmagasse as linhas russas, rompendo a ligação entre Donbas e a Crimeia. Mas o projeto fracassou.

As defesas russas eram fortes demais. E, sem cobertura aérea, a tentativaapostas timecombaterapostas timeuma guerra com todas as armas coordenadas, no estilo da Otan, foi perdida.

A fraqueza inerente da Ucrânia é aapostas timedependênciaapostas timeterceiros para obter armas e dinheiro. O país enfrenta um inimigo que produz a maior parte das suas armas e onde moram muito mais pessoas.

A população russa éapostas timemaisapostas time140 milhõesapostas timehabitantes – cercaapostas timetrês vezes e meia a da Ucrânia. E,apostas timeuma guerra com dezenasapostas timemilharesapostas timemortesapostas timecombate, estes números fazem diferença.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, a política doméstica também interveio.

O pedidoapostas timeum "suplementoapostas timesegurança" apresentado por Joe Biden, incluindo US$ 60 bilhões (cercaapostas timeR$ 315 bilhões) para a Ucrânia, ficou suspenso no Congresso americano por meses, principalmente por apoiadoresapostas timeDonald Trump. Eles queriam que o dinheiro fosse empregado para lidar com questões mais próximasapostas timecasa, especialmente a imigração ilegal pela fronteira sul com o México.

O suplemento só foi sancionadoapostas timelei pelo presidente Biden no dia 24apostas timeabril.

Mesmo a considerável capacidade logística militar dos Estados Unidos levará meses para repor os estoques dos arsenais ucranianos. Enquanto isso, Moscou produz armas e bombas o mais rápido possível, comapostas timeeconomia reprojetada para uma guerra longa.

"Esta é uma guerraapostas timeprodução", afirma uma autoridade na sede da Otan, na Bélgica. "A produção russa está superando a nossaapostas timeitens que sabemos que a Ucrânia precisa."

As sanções ocidentais não conseguiram paralisar a economia da Rússia. O país encontrou novos mercados para seu petróleo e gás.

A Rússia compra drones do Irã e munição da Coreia do Norte. A Otan acredita que a China não esteja fornecendo diretamente auxílio letal, mas vem ajudando a Rússiaapostas timeoutras maneiras.

"Sem dúvida, a China está contribuindo materialmente com os esforçosapostas timeguerra da Rússia", afirma a autoridade da Otan. "Ela está reconstruindo as bases da indústriaapostas timedefesa, o que faz toda a diferença."

"Ferramentasapostas timemáquinas e microeletrônicos vêm da China e vão diretamente fortalecer as indústriasapostas timedefesa, para que elas produzam mais tanques e mísseis. Uma das enormes implicações geoestratégicas das mudanças nas relações entre a China e a Rússia é que a China nunca mais será o parceiro menor."

As fronteiras

O fogo já consumia a escola infantil local quando Vika Pisna dirigia por uma estradaapostas timeterra até a aldeiaapostas timeYurchenkove, a nordesteapostas timeKharkiv. O local fica bastante perto da fronteira com a Rússia, o que traz uma grande sensaçãoapostas timeperigo.

Pisna é psicólogaapostas timeum grupo chamado Proliska. Há um ano, ela visita aldeias ameaçadas pela Rússia na linhaapostas timefrente, para evacuar os civis.

Não havia nenhuma criança na escola. Como todas as aldeias fronteiriças, Yurchenkove tinha apenas alguns civis idosos ou enfermos.

A escola deve ter sido abandonada meses antes. A grama já crescia e avançava pelos escorregadores e brinquedos no jardim frontal.

Um homemapostas timemotocicleta, carregando um pequeno colchão e alguns pertences, parecia estar também deixando a cidade. Ele disse que não sabia como o incêndio havia começado, mas que não havia sido uma bomba.

Seja o que for o motivo do incêndio, o fato é que ninguém naquela aldeia deserta e desolada tentou apagá-lo, enquanto ele consumia as paredesapostas timemadeira e o teto metálico da escola.

A Rússia mantémapostas timeofensiva sobre o oblast (província)apostas timeKharkiv desde que suas forças cruzaram a fronteira, no dia 10apostas timemaio. O presidente Putin declarou que o plano era estabelecer uma zonaapostas timesegurança para proteger Belgorod – a cidade russa do outro lado da fronteira, onde, segundo Putin, a Ucrânia vem matando civis.

A ofensiva estende a linha ativa do front, forçando a Ucrânia a reforçar o setorapostas timeKharkiv. Isso deixa buracosapostas timeoutras partes que a Rússia poderá tentar explorar.

Seguimos Pisna e seu micro-ônibus até a regiãoapostas timefronteira, bem longeapostas timeVovchansk, a cidade fronteiriça no centro dos combates atuais e que está sendo reduzida a escombros.

Mesmo a alguns quilômetrosapostas timedistância, parecia uma visão do inferno. Fortes nuvens cinza e colunasapostas timefumaça se elevavam a partirapostas timeuma sérieapostas timegrandes incêndios. A fumaça preta das explosões girava e se retorcia até o céu.

Liubov, a primeira mulher da listaapostas timePisna, está pronta para sair. Seu cachorro, preso com corrente perto do canil no jardim da frente da casa, late para os estranhos enquanto Pisna a ajuda a carregar seus pertences, embaladosapostas timesacolasapostas timecompras.

O cachorro se acalmou quando a mulher o soltou da corrente e o levou para dentro do micro-ônibus.

"Eu os incentivei a trazer seus animaisapostas timeestimação", explica Pisna. "Quando você perde tudo, ter um animal traz conforto."

"Minha alma dói. Morei nesta casa por maisapostas time40 anos", conta Liubov, esmagada no ônibus com seu cachorro e a bagagem.

Ela estava saindo por causa das bombas? "Claro que sim! Foi muito perto, menosapostas time100 metros. Todas as minhas janelas se quebraram."

Pisna não conseguiu convencer as pessoas seguintes que ela tentava evacuar. Ela bateuapostas timeum sólido portãoapostas timemetal. Uma mulher idosa o entreabriu.

"Boa tarde, você é Emma?", perguntou Pisna. Quando Emma e seu marido,apostas timealgum lugar dentro da casa, recusaram-se a sair, ela tentou convencê-los.

"Ontem houve um bombardeio pertoapostas timevocês. É muito perigoso. Vocês estão se colocandoapostas timerisco", explicou ela.

"Temos voluntários que irão ajudar vocês a sair daqui, eles vão ajudar vocês a pedir benefícios, remédios e tudo o mais. Tudo será grátis. E vocês terão assistência psicológica."

"Obrigada! Obrigada por tudo, mas eu não vou."

"Veja, estamos evacuando as pessoas porque este é um momento crítico. Se vocês quiserem, vocês podem voltar. Mas, agora, é muito perigoso por aqui, com bombardeios a cada uma ou duas horas. É melhor sair. Haverá mais bombas e mais ataques. Aqui é perigoso."

"Eu sei."

"É grátis! Vocês terão moradia grátis."

"Eu não vou", disse Emma, fechando o portão.

A gráfica

Um saco com um corpo foi carregado dos restosapostas timeuma gráfica incendiada, menosapostas timeuma hora depois que a Rússia a atacou com uma sérieapostas timemísseis, na tardeapostas time23apostas timemaio. Sete pessoas morreram no ataque.

A Ucrânia vem precisando tomar decisões difíceis sobre como lançar e usar suas limitadas defesas antiaéreas.

Os mísseis que atingiram a gráfica não foram interceptados. O mesmo aconteceu com um drone russo que operavaapostas timecima da fábrica antes, durante e depois do ataque.

No quintal, enquanto os bombeiros entravam no prédio para combater as chamas e procurar mais corpos, o chefeapostas timepolícia do oblastapostas timeKharkiv, Volodymyr Tymoshko, mal conseguia conterapostas timeraiva.

"Todos os mísseis atingiram seus alvos", queixava-se ele. "Eles não foram abatidos. Por quê? Porque o tempoapostas timechegada dos mísseis da regiãoapostas timeBelgorod éapostas timecercaapostas time40 segundos."

"Aqueles mísseis só poderiam ser abatidos pelo sistemaapostas timedefesa antiaérea Patriot, que não temos aqui."

Ele chamou a Rússiaapostas time'subimpérioapostas timevândalos e ogros... Resident Evil."

Dias depois, uma das funcionárias da gráfica, Olena Lupak, ainda recebia tratamento para suas feridas no hospital. Grande parte daapostas timepele visível mostrava claras feridas causadas por estilhaços e explosões. Seus cabelos estavam chamuscados pelo fogo.

Lupak acredita queapostas timevida foi salva pelos palletsapostas timepapel impresso, que foram atingidosapostas timecheio pela explosão. Ela estava emotiva e soluçava ao tentar sorrir, traumatizada por tudo o que havia acontecido.

"Eu não tinha medoapostas timenada, mas, agora, tenho medo atéapostas timeestarapostas timeKharkiv", ela conta. "Eu ainda tinha esperançasapostas timeque a Rússia não fosse um Estado terrorista e atacasse apenas alvos militares, mas eles atingiram civis."

"Agradeço aos Estados Unidos por nos ajudarem. Agradeço à Alemanha e a todos os países do mundo pelo que eles têm feito. Mas estamos indefesos e não temos nada. Estamos sofrendo muito... Não conseguimos nos defender."

A guerra longa

A Ucrânia não está tão mal quanto receia Olena Lupak. Mas é compreensível que as pessoas se sintam assimapostas timeKharkiv nos últimos tempos.

Os homens feridos no centroapostas timejardinagem se sentem da mesma forma, internadosapostas timeleitosapostas timehospital com os membros despedaçados.

"Honestamente, não sei o que irá acontecer", afirma Vitalii. Suas pernas foram esmagadas pelo teto da loja, que desabou. "Gostaria que terminasse logo, mas não sei como."

No leito oposto, Oleksandr declarou que a Ucrânia não pode chegar a um acordo com a Rússia. Ele sofreu uma forte queda ao escapar do fogo por uma janela no segundo piso.

"Acho que precisamos vencê-los. Eles vieram até aqui com más intenções."

As filasapostas timealistamento no exército e defesa do território no início da guerra fazem parte do passado. Muitos daquela primeira ondaapostas timevoluntários estão mortos ou feridos demais para lutar.

A Ucrânia está tentandoapostas timetudo para recrutar e convocar homens mais jovens. A maioria dos seus combatentes na linhaapostas timefrente éapostas timemeia idade. Eles estão esgotados.

Os generais ucranianos não desperdiçam vidas, como faz a Rússia. Mas eles ainda enfrentam quantidades consideráveisapostas timemortos e feridos,apostas timeuma escala apenas sugerida pelo presidente Zelensky.

Os aliados da Ucrânia na Europa estão tentando oferecer mais apoio, com graus variáveisapostas timesucesso.

O novo pacote americanoapostas timeajuda militar fará diferença assim que chegar. Ele irá fazer com que a Ucrânia possa continuar lutando. Mas não irá ganhar a guerra – e será o último aporte antes da eleição presidencial americana,apostas timenovembro.

Em casoapostas timevitóriaapostas timeDonald Trump, ninguém sabe dizer se ele irá tão longe quanto Joe Biden para ajudar a Ucrânia.

A Ucrânia também está ajudando a si própria, com suas novas e pioneiras formasapostas timeguerra com drones. Drones marítimos e barcos não tripulados carregadosapostas timeexplosivos já afundaram naviosapostas timeguerra russos e reabriram as rotasapostas timeexportação através do mar Negro.

Nas guerras longas, os ritmos se alternam. Neste momento, a Rússia está atacando, ao verificar que tem uma janelaapostas timeoportunidade até que a Ucrânia receba suas novas armas.

Uma grande questão deste verão perigoso é se o tamanho, o poderio e a tenacidade da Rússia podem infligir à Ucrânia uma derrota no campoapostas timebatalha que mude a equação estratégica desta guerra.

A Ucrânia e seus aliados acreditam que a Rússia não tem poderapostas timecombate para fazer mais do que tomar partes limitadasapostas timeterritório, com alto custoapostas timevidas e material.

Mas voltemos a um ano atrás, quando havia fortes esperanças – fortes demais, diga-se – para a ofensiva ucranianaapostas timeverão. A Rússia, agora, está mais forte e, se não houver uma mudança qualitativaapostas timefavor da Ucrânia, Moscou fará tudo o que puder para fortalecerapostas timeposição nesta guerra.