O papel que a China quer na guerra entre Israel e Hamas:bônus primeiro depósito estrela bet

Há esperançasbônus primeiro depósito estrela betque a China possa aproveitarbônus primeiro depósito estrela betrelação próxima com o Irã, que apoia o Hamas,bônus primeiro depósito estrela betGaza, e o Hezbollah, no Líbano, para acalmar a situação. Autoridades dos EUA aparentemente pressionaram Wang para “pedir calma” aos iranianos, informou o Financial Times.

A China é o maior parceiro comercial do Irã. No início deste ano, Pequim intermediou uma rara distensão entre Irã e Arábia Saudita. Teerã afirma que “está pronto para fortalecer a comunicação com a China” para resolver a situaçãobônus primeiro depósito estrela betGaza.

Como o governo chinês tem tido uma relação relativamente equilibrada com todos os atores no conflito, ele pode ser visto como um mediador honesto, disse Dawn Murphy, professora associada que estuda a política externa chinesa na Escola Nacionalbônus primeiro depósito estrela betGuerra do Departamentobônus primeiro depósito estrela betDefesa dos EUA.

Em particular, a China tem relações positivas com os palestinos, os árabes, a Turquia e o Irã, disse ela. "Juntamente com os EUA, que têm boas relações com Israel, poderiam trazer todos os jogadores para a mesa."

Mas outros observadores salientam que a China continua a ser um ator secundário na política do Oriente Médio.

"A China não é um ator sério nesta questão. Falando com as pessoas da região, ninguém espera que a China contribua para a solução", disse Jonathan Fulton, membro sênior especializado nas relações da China com o Médio Oriente do think tank Atlantic Council.

A primeira declaração da China sobre o conflito irritou Israel, que expressou "profunda decepção" pelo fatobônus primeiro depósito estrela beta China não ter condenado o Hamas nem mencionado o direitobônus primeiro depósito estrela betIsraelbônus primeiro depósito estrela betse defender.

Homens armados do Hamas lançaram um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixabônus primeiro depósito estrela betGaza,bônus primeiro depósito estrela bet7bônus primeiro depósito estrela betoutubro, matando maisbônus primeiro depósito estrela bet1.400 pessoas e fazendo pelo menos 239 reféns.

Desde então, Israel tem levado a cabo ataquesbônus primeiro depósito estrela betGaza, nos quais maisbônus primeiro depósito estrela bet8.000 pessoas foram mortas, segundo o Ministério da Saúde gerido pelo Hamas. Israel também enviou agora tropas e tanques para o território.

Após o furor provocado pelabônus primeiro depósito estrela betprimeira declaração, Wang disse mais tarde a Israel que “todos os países têm direito à autodefesa” – mas também dissebônus primeiro depósito estrela betoutros lugares que as açõesbônus primeiro depósito estrela betIsrael foram “além do âmbito da autodefesa”.

A China enfrenta um difícil equilíbrio porque há muito que simpatiza abertamente com a causa palestiniana.

Remonta ao fundador do Partido Comunista Chinês, Mao Zedong, que enviou armas aos palestinosbônus primeiro depósito estrela betapoio aos chamados movimentosbônus primeiro depósito estrela bet“libertação nacional”bônus primeiro depósito estrela bettodo o mundo.

Mao chegou a comparar Israel a Taiwan – ambos apoiados pelos EUA – como bases do imperialismo ocidental.

Nas décadas seguintes, a China se abriu economicamente e normalizou suas relações com Israel, com quem tem agora trocas comerciaisbônus primeiro depósito estrela betmilharesbônus primeiro depósito estrela betmilhõesbônus primeiro depósito estrela betdólares.

Mas a China deixou claro que continua apoiando os palestinos.

Em suas observações sobre este conflito, autoridades chinesas e até o Presidente Xi Jinping sublinharam a necessidadebônus primeiro depósito estrela betum Estado palestino independente.

Um efeito colateral disso é o aumento do antissemitismo online, propagado por blogueiros nacionalistas. Algumas pessoas nas redes sociais chinesas equiparam as açõesbônus primeiro depósito estrela betIsrael ao nazismo, acusando-osbônus primeiro depósito estrela betlevar a cabo um genocídio contra os palestinos, o que provocou uma repreensão da embaixada alemãbônus primeiro depósito estrela betPequim.

O esfaqueamentobônus primeiro depósito estrela betum familiarbônus primeiro depósito estrela betum funcionário da embaixada israelensebônus primeiro depósito estrela betPequim também aumentou o mal-estar.

Tudo isto abala a imagembônus primeiro depósito estrela betuma China que tenta engajar o governo israelensebônus primeiro depósito estrela betconversas sobre o conflito.

Dadas as incertezas, porque é que a China está se envolvendo?

Uma das razões são seus interesses econômicos no Oriente Médio, que ficariam ameaçados se o conflito se agravar.

Pequim depende agora fortementebônus primeiro depósito estrela betimportaçõesbônus primeiro depósito estrela betpetróleo e analistas estimam que cercabônus primeiro depósito estrela betmetade vem do Golfo. Os países do Oriente Médio são cada vez mais importantes na Iniciativa do Cinturão e Rota, conhecida como nova rota da seda, um ponto fundamental dabônus primeiro depósito estrela betpolítica externa e econômica.

Mas outro motivo é que o conflito traz uma oportunidadebônus primeiro depósito estrela betouro para Pequim melhorarbônus primeiro depósito estrela betreputação.

A China acredita que “defender os palestinos repercute nos países árabes, nos paísesbônus primeiro depósito estrela betmaioria muçulmana ebônus primeiro depósito estrela betgrandes porções do sul global”, destaca Murphy.

A guerra eclodiubônus primeiro depósito estrela betum momentobônus primeiro depósito estrela betque a China se apresenta para o mundo como um pretendente melhor do que os EUA. Desde o início do ano, o país tem promovido uma visãobônus primeiro depósito estrela betuma ordem mundial liderada pela China, ao mesmo tempo que critica o que vê como os fracassos da liderança hegemônica dos EUA.

Oficialmente, a China se abstevebônus primeiro depósito estrela betcriticar os EUA por seu apoio a Israel. Mas, ao mesmo tempo, meiosbônus primeiro depósito estrela betcomunicação estatais estão "iniciando a resposta nacionalista (...) associando o que está acontecendo no Oriente Médio com o apoio dos EUA a Israel", observa Murphy.

O jornal militar chinês PLA Daily acusou os EUAbônus primeiro depósito estrela bet"colocar lenha na fogueira" - a mesma retórica que Pequim usou para criticar Washington por ajudar Kiev na guerra na Ucrânia.

O jornal estatalbônus primeiro depósito estrela betlíngua inglesa The Global Times publicou uma caricatura do Tio Sam com as mãos manchadasbônus primeiro depósito estrela betsangue.

Uma opinião entre observadores ébônus primeiro depósito estrela betque Pequim está contrastando abônus primeiro depósito estrela betposição com a dos EUA para abalar a posição globalbônus primeiro depósito estrela betseu rival ocidental. Mas ao não condenar explicitamente o Hamas, a China também corre o riscobônus primeiro depósito estrela betminar abônus primeiro depósito estrela betprópria posição.

A China enfrenta desafiosbônus primeiro depósito estrela betsuas ambiçõesbônus primeiro depósito estrela betlongo prazo.

Um deles é conciliarbônus primeiro depósito estrela betposição diplomática com o seu próprio histórico.

Embora expresse solidariedade com naçõesbônus primeiro depósito estrela betmaioria muçulmana e se oponha à ocupação dos territórios palestinos por Israel, Pequim continua sendo acusadabônus primeiro depósito estrela betcometer abusos e genocídio da minoria muçulmana uigure, bem comobônus primeiro depósito estrela betassimilação forçada no Tibet.

Observadores dizem que isso provavelmente não seria um problema para o mundo árabe, dadas as relações fortes que a China construiu com estes países.

O maior problema é que Pequim corre o riscobônus primeiro depósito estrela betser vista como superficial no seu envolvimento ou, pior ainda,bônus primeiro depósito estrela betcapitalizar o conflito Israel-Hamas para promover seus próprios interesses.

A China assume que “ao dizer que apoia a Palestina, ganhará pontos com os países árabes, e essa é uma abordagem padronizada”, diz Fulton, observando que não há uma voz unificada entre os Estados árabes sobre esta questão altamente divisiva.

Wang disse que a China só procura a paz para o Oriente Médio e não tem “interesses egoístas na questão palestina”.

O desafio será convencer o mundobônus primeiro depósito estrela betque isso é verdade.

Com reportagem adicional do BBC Monitoring.