O bairropix apostaGaza que foi reduzido a escombrospix apostauma única noite:pix aposta

Ela conta que, depois, a área foi bombardeada continuamente, das 21h às 7hpix apostasexta-feira.

Em seu prédio havia 20 apartamentos, cada um ocupado por uma família e que nenhum deles tinha para onde ir.

"Somos civis que vivem pacificamentepix apostanossas casas. Por que estão nos bombardeando? O que fizemos?", disse Umm Mohammed, outra mulher que também perdeupix apostacasa.

A BBC pediu às Forçaspix apostaDefesapix apostaIsrael (IDF, na siglapix apostainglês) comentários sobre o que especificamente foi atacadopix apostaAl Zahra.

A entidade afirmou que Israel está "respondendo com força para desmantelar as capacidades militares e administrativas do Hamas"pix apostaretaliação aos seus "ataques bárbaros".

"Em total contraste com os ataques intencionais do Hamas contra homens, mulheres e crianças israelenses, as IDF seguem o direito internacional e tomam as precauções viáveis ​​para mitigar os danos civis."

Ele diz que algumas famílias não saíram e ficaram soterradas sob os escombros, mas é dificílimo recuperar os corpos ou mesmo procurar sobreviventes porque as ambulâncias e outras equipespix apostaemergência não conseguem acessar o local e carecem dos equipamentos necessários.

"Tudo o que tínhamos desapareceu", disseram à BBC moradores que retornaram para inspecionar a destruiçãopix apostaprocurar pertencespix apostameio aos escombros.

Eles recolheram algumas roupas embrulhadaspix apostalençóis e saíram com travesseiros, colchões e cobertores.

Mas a busca por pertences teve que ser interrompida.

Enquanto a equipe da BBC ainda estava no bairro, um morador disse ter recebido um telefonema do exército israelense ordenando que as pessoas saíssem: os militares iriam destruir uma das torres restantes.

Isso levou à evacuação imediata da área.

Um 'refúgio' feito nos anos 90

A cidadepix apostaAl Zahra foi construída no final da décadapix aposta1990pix apostaterrenos baldios.

O ex-presidente palestino Yasser Arafat ordenou apix apostaconstrução para evitar a expansão do assentamento Nitzarim, que fazia fronteira com a cidade ao norte.

Os edifícios e ruas da cidade eram relativamente modernos, com cercapix aposta60 torres residenciais que abrigavam até 10 mil pessoas.

O local foi sedepix apostainstituições públicas, universidades e escolas.

Hamza, um moradorpix apostaAl Zahra, conta que a cidade estava longe das recentes operações militares e não tinha sido alvopix apostaguerras anteriores. Esta sensaçãopix apostasegurança tornou o local um refúgio para pessoas deslocadaspix apostaoutras áreas.

Quando a guerra começou, os residentespix apostaAl Zahra abriram as suas casas aos seus familiares, sendo comum que cada apartamento passasse a abrigar duas ou mais famílias.

Quando as torres foram destruídas, os moradores e seus parentes ficaram sem abrigo.

Mesmo aqueles cujas casas não foram atacadas não podem regressar com medopix apostaserem bombardeados a qualquer momento.

Hamza, que está hospedado com seus parentes, descreve a situação como uma "catástrofe humanitária".

"O aviso para sairmos veio 5 minutos antes do ataque", disse.