De Bob Marley a Billie Eilish: a superfã que virou fotógrafa consagrada:casino da bet365

“Os fotógrafoscasino da bet365música são a pulsação do que fazemos na So.Co, e não poderíamos estar mais entusiasmadoscasino da bet365homenagear o legadocasino da bet365Jill na premiação deste ano."

Furmanovsky cresceu na Rodésia do Sul, atual Zimbábue, antescasino da bet365se mudar para Londres aos 11 anos, o que ela chamacasino da bet365"mudança traumática".

“Eu vimcasino da bet365uma pequena cidade chamada Bulawayo e estava acostumada a andar descalça e ser bastante independente”, diz ela à BBC.

“Eu andavacasino da bet365bicicleta e visitava minha avó no meio do mato."

“Era um estilocasino da bet365vida muito diferente docasino da bet365Londres dos anos 1960. Viemos para o Reino Unidocasino da bet365fevereiro, e eu nunca tinha visto neve antes ou sentido tanto frio.”

A música ocidental e a fotografia começaram a fazer parte dacasino da bet365vida graças ao pai.

"Meu pai era arquiteto, mas adorava jazz e fotografia. Ele tinha uma câmara escuracasino da bet365casa. Então, na verdade, os hobbies do meu pai se tornaram minha carreira."

“Eu não gostava dos discoscasino da bet365jazz que ele botava para tocar na época, mas tinha uma tia que gostavacasino da bet365Elvis."

“Depois, ouvimos falar dos Beatles, beetles (besouros,casino da bet365inglês) eram aqueles insetos com os quais estávamos familiarizados na África, encontrados na lama, então achávamos muito divertido que houvesse algo chamado The Beatles.”

A Beatlemania estava a todo vapor na Grã-Bretanha dos anos 1960, e Furmanovksy se viu mergulhada no centro do frenesi.

Primeiras fotoscasino da bet365Paul McCartney

"Eu era um pouco nova demais para ser uma 'Apple Scruff' (como era chamadas as tietes que costumavam esperar do ladocasino da bet365fora do prédio da Apple Corps, selo criado pelos Beatles, para ver os membros da banda) porque elas tinham algumas tarefas, como comprar leite e cigarros para os Beatles, mas eu sem dúvida era uma caçadoracasino da bet365autógrafos."

"Eu tinha minha Kodak Instamatic, então ficava bastante tempo fora (do estúdio) da Abbey Road."

"Tirei minhas primeiras fotoscasino da bet365Paul McCartney do ladocasino da bet365fora da casa dele, com duas amigas da escola. Ele era e ainda é muito habilidoso, honrando os fãs, se essa é a palavra certa."

Seus primeiros registros foram úteis quando ela começou a estudar design gráfico e têxtil na Central St Martins, faculdadecasino da bet365artecasino da bet365Londres.

Depoiscasino da bet365apenas duas semanascasino da bet365cursocasino da bet365fotografia, ela teve uma grande oportunidade: ofereceram a ela o cargocasino da bet365fotógrafa oficial na principal casacasino da bet365rockcasino da bet365Londres, o Rainbow Theatre,casino da bet3651972.

“Eu estava fazendo esse cursocasino da bet365fotografiacasino da bet365duas semanas, no início do meu segundo período (na faculdade)”, recorda.

“Eles te davam uma câmera da faculdade para usar no fimcasino da bet365semana, e eu estava indo ao Rainbow Theatre para ver a banda Yes."

“Eu estava assistindo ao show do balcão, e podia ver aqueles pontinhos no palco, e também podia ver alguns fotógrafos trabalhando perto do palco. Pensei que se eu descesse até o auditório, talvez não percebessem que eu não era profissional com aquela câmera sofisticada."

Aproveitando a oportunidade, Furmanovsky passou pelas portas do auditório, caminhoucasino da bet365direção ao palco e começou a fotografar.

“Eu só tinha quatro diascasino da bet365experiência naquele momento. Não sabia o que estava fazendo”, diz ela.

Mais tarde, as pessoas que trabalhavam na produção do show perguntaram se ela era profissional, e ela repondeu que sim.

“Obviamente não era verdade, mas eles me ofereceram o cargocasino da bet365fotógrafa oficial”, acrescenta.

“Então comecei a trabalhar no Rainbow Theatre aos 18 anos, sem salário, mas com esse acesso fantástico a todos os shows."

"Gostocasino da bet365pensar que foi o destino. Estava esperando por uma oportunidade, e simplesmente aproveitei quando ela apareceu."

Em pouco tempo, Furmanovsky estava fotografando as grandes estrelas do rock das décadascasino da bet3651970 e 1980, incluindo Led Zeppelin, Pink Floyd, The Ramones, Eric Clapton, Blondie e The Clash, enquanto elas brilhavam no palco do Rainbow Theatre. Ela também registrou algumas das primeiras imagens do Sex Pistols.

Em 1991, no entanto, ela chegou a pensarcasino da bet365desistir da fotografia, devido ao alto custocasino da bet365manutenção do seu estúdio — e porque “foi um momento muito difícil para mim”, diz ela.

Mas umcasino da bet365seus registros — uma foto do baterista dos Rolling Stones, Charlie Watts, publicada na revista Q — ajudou a salvarcasino da bet365carreira.

“Quando veio o concurso Jane Bown Observer Portrait Award, e eu tive que registrar (a foto)”, diz ela.

Furmanovsky ganhou o prêmiocasino da bet3651992, e sentiu que aquilo deu fôlego novo ao seu trabalho.

“Não conseguia acreditar que ganhei — Jane Bown era uma das minhas heroínas”, afirma.

"Além disso, tinha o dinheiro. Você não ganhava apenas uma cocada e uma mariola, ou algo assim. (O dinheiro) pagou minhas contas, e pensei: Ainda 'é para ser'. Preciso seguir adiante."

Charlie Watts era conhecido por ser o membro mais modesto dos Rolling Stones e, quando seu retrato foi anunciado vencedor do prêmio, ele escreveu para Furmanovsky.

"Recebi uma carta dele escrita à mão, dando os parabéns, e ele assinou 'CR Watts', seguido entre parênteses por 'Baterista dos Rolling Stones'.

“O fatocasino da bet365Charlie Watts ter tido tanta éticacasino da bet365trabalho, ter sido tão brilhante, uma pessoa dos bastidores, o membro invisível dos Stones. Isso tudo ressoava dentrocasino da bet365mim."

"Essa foto tem esse sentimento extraordináriocasino da bet365Mona Lisa. Você se sente perdido, meio que com um sorriso interior sorrindo para este homem, mesmo que estejacasino da bet365perfil.”

Se tivesse que escolher qual écasino da bet365foto favorita, seria esta.

"Se houvesse só uma foto que eu poderia levar para uma ilha deserta, provavelmente seria esta, que eu colaria na minha pedra e ficaria olhando."

Em 1994, a carreiracasino da bet365Furmanovsky daria outra guinada que mudariacasino da bet365vida, quando nasceu seu relacionamento com uma nova bandacasino da bet365Manchester.

“Eu tinha um livro chamado The Moment”, diz ela, recordando um diário pessoal que ela criou “desde os Beatles até o que quer que estivesse surgindo agora, e o Oasis estava surgindo na época”.

“Tirei as fotos cercacasino da bet365uma semana depois, o assessor deles perguntou se eu gostariacasino da bet365trabalhar com eles. E eu pensei: Sim, na verdade, eu gostaria!"

“Três anos depois, documentei essa enorme explosãocasino da bet365talento deles.”

Furmanovsky continuou a trabalhar com Noel e Liam Gallagher até 2009.

“Foi maravilhoso”, relembra.

“Sinto que fiz minha melhor coleçãocasino da bet365trabalhos com eles. Eles gostavamcasino da bet365trabalhar com mulheres."

“Eles tinham uma gerentecasino da bet365turnê mulher, e grande parte da área empresarial era formada por mulheres, e as mães [de todos os integrantes da banda] eram grandes figurascasino da bet365suas vidas."

Trabalhar com o Oasis durantecasino da bet365ascensão meteórica ao estrelato apresentou uma sériecasino da bet365momentos icônicos para Furmanovksy, mas embora os festivaiscasino da bet365Knebworth e Glastonbury vão sempre ficar na memória, tem um show que será para sempre o mais memorável.

“(O show do estádio) Maine Road foi ainda mais extraordinário do que ocasino da bet365Knebworth porque ficavacasino da bet365Manchester. Era para onde eles iam na infância, como torcedores do timecasino da bet365futebol."

"Quando eles subiram naquele palco, e havia todas aquelas casinhas ao fundo, atrás da multidão, sinto um arrepio até hoje. Foi uma volta para casa. Foi um 'olha o que fizemos, Manchester, olha o que fizemos por você'."

De Abbey Road a Maine Road, Furmanovsky passoucasino da bet365acompanhar uma grande banda como fã a trabalhar no palco com outra.

“Eu não podia fazer isso com os Beatles, mas podia com o Oasis, e eles amavam os Beatles”, diz ela.

Alémcasino da bet365trabalhar com grandes artistas do sexo masculino, incluindo as bandas Madness, Depeche Mode e o lendário Bob Dylancasino da bet365Glastonbury, um momento que Furmanovsky chamacasino da bet365“me belisque”, a fotógrafa conta que curtiu muito trabalhar com “mulheres ousadas”.

“Sinead O'Connor era tão linda, assim como Billie Eilish, e ambas trabalharam contracasino da bet365beleza. Ambas despertam uma sensação meio tensa e um pouco assustadoracasino da bet365relação a elas."

“Você poderia vesti-lascasino da bet365forma elegante e ficariam lindascasino da bet365morrer, mas elas são como Debbie Harry e Chrissy Hynde, mulheres muito atraentes que têm essa tensão."

"Amy Winehouse é outra pessoa. Há várias dessas mulheres ousadas que moldaramcasino da bet365personalidadecasino da bet365circunstâncias bastante difíceis."

Furmanovsky espera que no futuro haja um centrocasino da bet365patrimônio visual do rock no Reino Unido, para fornecer “inspiração para a próxima geração”.

Jill Furmanovsky vai receber o prêmiocasino da bet365"Lenda do Ano'" na próxima terça-feira (26/3) durante a cerimôniacasino da bet365entrega do So.Co Image of Music Awards.