Nós atualizamos nossa PolíticaPrivacidade e Cookies
Nós fizemos importantes modificações nos termosnossa PolíticaPrivacidade e Cookies e gostaríamos que soubesse o que elas significam para você e para os dados pessoais que você nos forneceu.
Terremoto na Turquia: 'como sobrevivi soterrada com meu bebê10 dias':
Mas naquela manhã, a área foi devastada por um terremoto, que deixou prédios danificados e destruídos a cada esquina.
Of duties Moderna WiFaRE consist, from 14 high - action commission.
is the Call of Duty: Modern Warfare campaign? - 😆 PCGamesN pcgameshn :
apostas on line em grandes veladasenderá do seu orçamento, a qualidade audiovisual que você deseja e quão seriamente você
el entrada que você pode escalar 💱 uma vez que começar a ganhar dinheiro com
Fim do Matérias recomendadas
"Quando o terremoto começou, eu queria ir até meu marido, que estava na outra sala, e ele queria fazer a mesma coisa", diz ela.
"Mas quando ele tentou vir até mim com nosso outro filho, o guarda-roupa caiucima deles e foi impossível para eles se moverem."
"À medida que o terremoto ficou mais forte, a parede caiu, a sala tremeu e o prédio mudouposição. Quando tudo parou, não percebi que eu havia caído um andar inteiro. Gritei seus nomes, mas não tive resposta."
A turca33 anos se viu deitada com o bebê no peito, ainda nos seus braços. Um guarda-roupa caído ao lado dela salvou suas vidas, evitando que uma grande lajeconcreto os esmagasse.
Os dois ficariam nessa posição por quase quatro dias.
Primeiro dia
Deitadapijama sob os escombros, Necla não conseguia ver nada além"escuridão". Ela teve que confiarseus outros sentidos para entender o que estava acontecendo.
Para seu alívio, ela percebeu imediatamente que Yagiz ainda estava respirando.
Por causa da poeira, ela teve dificuldades para conseguir respirar no início, mas logo a poeira baixou. Ela conseguiu se manter aquecidameio aos escombros.
Ela sentia que havia brinquedoscriança embaixo dela, mas não conseguia se mexer para verificar isso ou para ficaruma posição mais confortável.
Além do guarda-roupa, da pele maciaseu filho recém-nascido e das roupas que usavam, ela não conseguia sentir nada alémconcreto e escombros.
À distância, ela conseguia ouvir vozes. Ela tentou gritar por socorro e bater no guarda-roupa.
"Tem alguém aí? Vocês conseguem me ouvir?" ela chamou.
Quando isso não funcionou, ela pegou os pedacinhosentulho que haviam caído ao lado dela. Ela bateu os pedaços contra o guarda-roupa, esperando que o barulho chamasse atenção. Ela estava com medoatingir a superfície acima dela e provocasse um desmoronamento.
Mas mesmo assim, não houve resposta.
Necla percebeu que havia a possibilidadeque ninguém viesse.
"Fiquei apavorada", diz ela.
Vida sob os escombros
Na escuridão sob os escombros, Necla perdeu toda a noção do tempo.
"Você planeja muitas coisas quando tem um novo bebê e então...repente você está sob escombros", diz ela.
Ainda assim, ela sabia que tinha que cuidarYagiz e conseguiu amamentá-lo mesmo no espaço confinado.
Mas não havia água ou comida. Em desespero, ela tentou, sem sucesso, beber o próprio leite materno.
Necla conseguia sentir britadeiras sendo acionadas acima dela e ouvir passos e vozes, mas os sons abafados pareciam distantes.
Ela decidiu poupar energia e ficar quieta, a menos que os barulhos começassem a se aproximar bastante.
Ela não paravapensar emfamília — o bebêseu peito e o marido e o filho perdidosalgum lugar nos escombros.
Ela também se preocupava com a situaçãooutros entes queridos no terremoto.
Necla achou que não conseguiria sair dos escombros. Mas a presençaYagiz deu a ela um motivo para permanecer esperançosa.
Ele dormia a maior parte do tempo e, quando acordava chorando, ela o alimentava silenciosamente até que ele se acalmasse.
O resgate
Depoismais90 horas sob os escombros, Necla ouviu o somcachorros latindo. Ela se perguntou se estaria talvez sonhando.
Os latidos foram seguidos pelo somvozes.
"Você está bem? Bata uma vezcaso positivo", uma voz gritou para os escombros. "Em que apartamento você mora?"
Ela havia sido finalmente encontrada.
As equipesresgate cuidadosamente retiraram os escombros para localizá-la, enquanto ela segurava Yagiz.
A escuridão foi rompida por uma luzuma lanterna brilhandoseus olhos.
Quando a equiperesgate do CorpoBombeiros do MunicípioIstambul perguntou quantos anos Yagiz tinha, Necla não tinha certeza. Ela só sabia que ele tinha 10 dias quando aconteceu o terremoto.
Depoisentregar Yagiz aos socorristas, Necla foi carregadauma macafrente a uma grande multidão. Ela não conseguia reconhecer nenhum rosto.
Ao ser transferida para uma ambulância, ela buscou a confirmaçãoque seu outro filho também havia sido salvo.
Depois dos escombros
Ao chegar ao hospital, Necla foi recebida por familiares que lhe contaram que seu marido, Irfan, e seu filho, Yigit Kerim,três anos, haviam sido resgatados dos escombros.
Mas eles havia sido transferidos horas depois para um hospital na provínciaAdana, com ferimentos graves nas pernas e pés.
Incrivelmente, Necla e Yagiz não sofreram ferimentos graves. Eles foram mantidos no hospital por 24 horas para observação e depois receberem alta.
Necla não tinha mais casa, mas um parente a abrigouuma tenda azul improvisada feitamadeira e lona. Há 13 pessoas vivendo no local — todos perderam suas casas.
Na barraca, a família se apoia, fazendo café, jogando xadrez e contando histórias.
Necla ainda está "tentando" aceitar o que aconteceu com ela. Ela diz que salvouprópria vida graças a Yagiz.
"Eu acho que se meu bebê não tivesse sido forte o suficiente para lidar com isso, eu também não teria sido", explica ela.
Seu único sonho para o filho é que ele nunca mais passe por algo assim.
"Estou muito feliz por ele ser um bebê recém-nascido e não se lembrarnada", diz ela.
Quando o seu telefone toca, Necla sorri. De uma camahospital, Irfan e Yigit Kerim sorriem e acenam.
"Oi guerreiro, como vai meu filho?" Irfan pergunta a seu bebê pela tela.
* Colaborou Emrah Bulut.
Principais notícias
Leia mais
Mais lidas
Conteúdo não disponível