Israel enfrentará 'guerra longa e difícil' após ataque do Hamas:aposta renata fan

O ataque prosseguiu pela manhãaposta renata fandomingo (8/10), com a Força Aérea Israelense dizendo que tinha como alvo a “infraestrutura operacional” do Hamasaposta renata fanGaza.

Os militares israelenses também realizaram ataquesaposta renata fanartilharia no sul do Líbano, depois que morteiros foram disparados contra posições israelenses na disputada áreaaposta renata fanMount Dov.

O movimento militante Hezbollah, do Líbano, afirmou ter realizado o ataque "em solidariedade à resistência palestina".

Até o momento, 370 pessoas foram mortas por ataques israelensesaposta renata fanGaza desde que militantes se infiltraramaposta renata fanIsrael, segundo autoridadesaposta renata fansaúde palestinas.

Os moradoresaposta renata fanGaza receberam mensagensaposta renata fantexto israelenses durante a noite orientando-os a deixar as próprias casas e buscar abrigo.

O primeiro-ministro israelense disse numa mensagem durante a noite que a guerra foi "forçada por um ataque assassino do Hamas" e que a primeira fase terminaria nas próximas horas, quando a maioria dos militantes que segue no país forem exterminados.

Assim, Israel restauraria a segurança dos seus cidadãos e venceria, acrescentou ele.

O governo israelense também disse que cortaria o fornecimentoaposta renata faneletricidade, combustível e outros insumos para Gaza.

O cenárioaposta renata fanpesadeloaposta renata fanIsrael — militantes palestinos armadosaposta renata fanliberdade no sul do país — começou na manhãaposta renata fansábado, um feriado judaico.

Homens armados atravessaram a cerca do perímetroaposta renata fanGaza e invadiram Israelaposta renata fanmotos, parapentes e por mar.

O porta-voz das Forçasaposta renata fanDefesaaposta renata fanIsrael (IDF) disse que foram centenasaposta renata faninvasores, enquanto maisaposta renata fan3 mil foguetes foram disparados contra o território israelense ao longo do dia.

“Eles atacaram dezenasaposta renata fancomunidades israelenses e bases das FDI e foramaposta renata fanportaaposta renata fanporta,aposta renata fancasaaposta renata fancasa”, detalhou o tenente-coronel Jonathan Conricus.

“Eles executaram civis israelenses a sangue frio e depois continuaram a arrastar para Gaza civis e militares israelenses. Estou falandoaposta renata fanmulheres, crianças, idosos e deficientes."

Nas redes sociais, foram compartilhados vídeos angustiantesaposta renata fancivis israelenses fugindo para salvar a própria vida durante uma rave no deserto. Algumas das mulheres que estavam na festa foram colocadasaposta renata fanveículos e raptadas.

Alguns israelenses ligaram para os canaisaposta renata fannotícias dizendo que estavam escondidosaposta renata fancasa e temiam pela própria vida.

Na cidadeaposta renata fanNetiv HaAsara, 15 residentes foram mortos a tiros por militantes do Hamas.

Jáaposta renata fanSderot, um morador chamado Shlomi descreveu ter visto um “maraposta renata fancorpos ao longo da estrada”.

Gradualmente, os militares israelenses começaram a retomar o controle sobre a maior parte das comunidades do sul.

Reféns mantidosaposta renata fanuma salaaposta renata fanjantaraposta renata fanBe'eri foram libertados após 18 horasaposta renata fancárcere, informou a mídia israelense.

Pouco depois, novos relatórios afirmaram que as tropas também libertaram reféns na cidadeaposta renata fanOfakim e que os agressores foram mortos.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou do apoio "sólido e inabalável" do país a Israel, que estava "sob ataque orquestrado por uma organização terrorista".

Segundo as últimas informações, maisaposta renata fan2,2 mil pessoas haviam sido feridasaposta renata fanGaza e mais 2 milaposta renata fanIsrael, disseram autoridades.

O Exército israelense disse que o nívelaposta renata fanviolência sem precedentes do Hamas seria recebido com uma resposta também sem precedentes.

Dezenasaposta renata fanmilharesaposta renata fanreservistas foram mobilizados e espera-seaposta renata fanbreve uma operação terrestre na Faixaaposta renata fanGaza.

No sábado (7/10), os ataques israelenses destruíram a Torre Palestina,aposta renata fan11 andares, no centro da cidadeaposta renata fanGaza, que abrigava estaçõesaposta renata fanrádio do Hamas no telhado.

A força aérea israelense disse que atingiu a "infraestrutura militaraposta renata fandois edifíciosaposta renata fanvários andares usados por importantes agentes do Hamas para realizar atividades terroristas" e que alertou os ocupantes para evacuarem o local antes do ataque.

Também houve violênciaaposta renata fanvários locais da Cisjordânia no sábado. Médicos relataram que seis palestinos foram mortos a tiros durante confrontos com as forças israelenses.

O comandante militar do Hamas, Mohammed Deif, apelou aos palestinosaposta renata fantodo o mundo para se juntarem à operação.

“Decidimos colocar um fim a estas ofensas israelenses, com a ajudaaposta renata fanDeus, para que o inimigo entenda que o tempoaposta renata fancausar estragos sem ser responsabilizado acabou”, declarou ele.

Ismail Haniyeh, o líder do Hamas no exílio, afirmou que as facções palestinas pretendem expandir a escaladaaposta renata fanviolência para Cisjordânia e Jerusalém.

Enquanto isso, Ghazi Hamad, porta-voz do Hamas, disse à BBC que o grupo tinha apoio direto do Irã para realizar o ataque.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas — um rival político do Hamas — disse que o povo tem o direitoaposta renata fanse defender contra o “terror dos colonos e das tropasaposta renata fanocupação”.

Houve uma forte condenação internacional dos ataques do Hamas.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou estar "horrorizado com relatosaposta renata fanque civis foram atacados e sequestradosaposta renata fansuas próprias casas", enquanto o secretárioaposta renata fanRelações Exteriores do Reino Unido, James Cleverly, disse que "condena inequivocamente os horríveis ataques do Hamas a civis israelenses".

No entanto, a Arábia Saudita apelou à suspensão imediata da escaladaaposta renata fanviolência, afirmando ter alertado repetidamente sobre os perigos decorrentes da "ocupação contínua" e da "privação do povo palestino dos seus direitos legítimos".