Al-Shifa: BBC entra no maior hospitalsite aposta jogoGaza com Exércitosite aposta jogoIsrael :site aposta jogo

Legenda da foto, Acesso da equipe da BBC ao hospital Al-Shifa foi limitado pelas Forçassite aposta jogoDefesasite aposta jogoIsrael; jornalista não foi autorizada a falar com médicos ou pacientes

Entramos no hospital Al-Shifa, o maior da Faixasite aposta jogoGaza, na escuridão, por cimasite aposta jogoum muro na cerca perimetral que separa o território palestinosite aposta jogoIsrael – ele foi derrubado por uma escavadeira blindada na terça-feira (14/11) para permitir um acesso mais seguro às forças israelenses.

A BBC e mais outra emissora foram os primeiros veículossite aposta jogocomunicação convidados pelos militares israelenses para ver,site aposta jogoprimeira mão, o que Israel diz ter encontrado no local.

Qualquer luz extra aqui é arriscada, então tateamos pelo complexo hospitalar, seguindo as tropas fortemente armadas enviadas para nos escoltar — contornando tendas improvisadas, escombros e pessoas dormindo.

Os médicos do hospital dizem que trabalham há dias sem energia, comida ou água — e que, como resultado, pacientes gravemente doentes morreram, incluindo bebês recém-nascidos. As pessoas deslocadas pelos combatessite aposta jogoGaza estão abrigadas no complexo hospitalar.

Crédito, AFP

Legenda da foto, Tenente-coronel Jonathan Conricus, das Forçassite aposta jogoDefesasite aposta jogoIsrael, acompanhou equipe da BBCsite aposta jogotour por hospital Al-Shifa, na Cidadesite aposta jogoGaza

Já Israel alega que o Hamas opera uma redesite aposta jogotúneis subterrâneos, inclusive sob o hospital Al-Shifa.

Os militares mascarados que nos conduzem para dentro do prédio, por meiosite aposta jogoescombros e vidros quebrados, são um sinalsite aposta jogoque a situação ainda é muito tensa aqui.

A nossa presença, apenas um dia depoissite aposta jogoIsrael ter tomado o controle do hospital, diz muito sobresite aposta jogomotivação para mostrar ao mundo porque está neste local.

Nos corredores bem iluminados da unidadesite aposta jogoressonância magnética, o tenente-coronel Jonathan Conricus, porta-voz das Forçassite aposta jogoDefesasite aposta jogoIsrael, nos mostra três pequenos esconderijossite aposta jogoKalashnikovs, munições e coletes à provasite aposta jogobalas — ele alega que foram encontradas cercasite aposta jogo15 armas ao todo, junto com algumas granadas.

Conricus também nos mostra alguns livretos e panfletos militares, e um mapa que ele diz estar marcado com possíveis rotassite aposta jogoentrada e saída do hospital.

Legenda da foto, Soldados disseram que encontraram fuzis Kalashnikov escondidos atrássite aposta jogoum máquinasite aposta jogoressonância magnética dentro do hospital Al-Shifa
Legenda da foto, Panfleto intitulado 'Artilharia Militar' e outro publicado pela ala militar do Hamas que militares israelenses disseram ter encontrado

Segundo Conricus, isso é uma provasite aposta jogoque o Hamas utiliza hospitais para fins militares.

"[E] descobrimos muitos computadores e outros equipamentos que poderiam realmente esclarecer o que está acontecendo agora e também, com esperança, a situação dos reféns."

Os laptops, diz ele, contêm fotos e vídeossite aposta jogoreféns, registrados após serem levados para Gaza.

Também foram recentemente divulgadas imagens, compartilhadas pelas autoridades israelenses, dos interrogatórios dos combatentes do Hamas detidos após os ataquessite aposta jogo7site aposta jogooutubro.

A BBC não teve acesso ao conteúdo dos laptops.

Segundo Conricus, trata-sesite aposta jogouma indicaçãosite aposta jogoque o Hamas esteve aqui "nos últimos dias".

"No fim das contas, esta é apenas a ponta do iceberg", afirma ele. "O Hamas não está aqui porque viu que estávamos chegando. Provavelmente foi isso que eles foram forçados a deixar para trás. Nossa avaliação é que há muito mais."

Legenda da foto, Israel afirma que suas forças continuam buscas no hospital Al-Shifa
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O Exércitosite aposta jogoIsrael passou semanas lutando para chegar aos portões do hospital. As ruas ao redor foram palcosite aposta jogoalguns dos combates mais violentossite aposta jogoGaza nos últimos dias.

Nossa visita foi rigidamente controlada; tínhamos um tempo muito limitado no local e não fomos autorizados a falar com médicos ou pacientes.

A nossa viagem a Gaza, num veículo blindadosite aposta jogotransportesite aposta jogopessoal hermeticamente protegido da escuridão exterior, seguiu o caminho das primeiras grandes incursões terrestressite aposta jogoIsraelsite aposta jogoGaza, semanas atrás.

Nas telas dentro do veículo militar, as fazendas se transformavam gradativamentesite aposta jogoum cenário desolador, com ruas repletassite aposta jogodestroços e edifícios completamente desmoronados.

Ao sul da Cidadesite aposta jogoGaza, paramos para trocarsite aposta jogoveículo, escalando montanhas ondulantessite aposta jogometal retorcido e grandes pedaçossite aposta jogoentulho e concreto.

Pequenos grupossite aposta jogosoldados agachavam-se pertosite aposta jogopequenas fogueiras, preparando um jantar improvisado ao lado das fileirassite aposta jogotanques. “É uma receita secreta”, brinca um deles.

Acima deles, edifíciossite aposta jogoruínas. Pude ver a portasite aposta jogometalsite aposta jogouma loja amassada, meio aberta.

Uma Estrelasite aposta jogoDavi estava rabiscada numa parede com tinta spray vermelha; dentro dela alguém havia escrito IDF (siglasite aposta jogoinglês para Forçassite aposta jogoDefesasite aposta jogoIsrael), e acima dela, as palavras: "Nunca Mais".

Legenda da foto, Estrelasite aposta jogoDavi pintada com spraysite aposta jogoum muro ao sul da cidadesite aposta jogoGaza

Os ataquessite aposta jogo7site aposta jogoOutubro forçaram uma mudança no cálculo estratégicosite aposta jogoIsrael no seu duradouro conflito com o Hamas.

O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu pôr fim a anossite aposta jogoum impasse apreensivo, reivindicando destruir o poder militar e político do grupo palestino, designado como organização terrorista pelo Reino Unido, pelos EUA e outros países.

Isso significa chegar ao coração da Cidadesite aposta jogoGaza, incluindo o interiorsite aposta jogoAl-Shifa.

As forças israelenses ainda estão buscando os túneis sob o hospital para onde acreditam que os combatentes do Hamas possam ter fugido, talvez com alguns dos reféns.

Esse edifício tornou-se um foco central da guerrasite aposta jogoIsrael, descrito como um importante centrosite aposta jogocomando, e até mesmo o "coração pulsante" das operações do Hamas.

E na brutal guerrasite aposta jogoinformação que acompanha este conflito, este é a hora da verdade para Israel.

Depoissite aposta jogoquase 24 horas revirando o hospitalsite aposta jogocabeça para baixo, Israel diz ter encontrado armas e outros equipamentos que poderiam ajudar a fornecer informações sobre os combatentes do Hamas e os reféns. Mas, por enquanto, ainda estásite aposta jogomãos vazias.

Deixamos o hospital e descemos a larga avenida que leva à estrada que margeia a costasite aposta jogoGaza. A Cidadesite aposta jogoGaza é agora governada por tanques. As avenidas fantasmagóricassite aposta jogoalguns lugares parecem uma zonasite aposta jogoterremoto, tamanha a destruição.

Está claro o que foi necessário para Israel assumir o controle destas ruas.