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Conflito Israel-Hamas: quem são os reféns israelenses e prisioneiros palestinos libertados após acordocasina onlinetrégua:casina online
O governocasina onlineIsrael divulgou o nomecasina onlinede seus cidadãos que foram libertados - todos são mulheres, várias delas idosas, e crianças.
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Fim do Matérias recomendadas
Na sexta-feira, foram libertados:
- Adina Moshe,casina online72 anos;
- Família Asher: Aviv (2), Raz (4) e Doron Katz (34);
- Channah Peri (79);
- Família Aloni: Daniele (45) e Emilia (6);
- Hanna Katzir (76);
- Família Munder: Ruth (78); Keren(54); Ohad (9)
- Margalit Mozes (77);
- Yafa Adar (85).
No sábado, foram libertados:
- A família Haran/Shoham: Shoshan Haran (67 anos), Adi (38), Nave (8), Yahal (3)
- Família Or: Noam (16) e Alma (13)
- Família Weiss: Shiri (53) e Noga (18)
- Família Avigdori: Sharon (52) e Noam (12)
- Outros: Hila Rotem Shoshani (12), Emily Hand (9), Maya Regev (21)
No domingo, foram libertados:
- Avigail Idan (4);
- Elma Avraham (84);
- Adrienne Aviva Seigel (62);
- Roni Krivoi (25);
- Família Brodutch: Hagar (40), Ofri (10), Yuval (8), Oria (4);
- Família Almog-Goldstein: Chen (48), Agam (17), Gal (11) e Tal (8);
- Família Elyakim: Daphna (15) e Ella (8);
As identidades dos 17 estrangeiros tailandeses, um russo e um filipino que também foram libertados ainda não são conhecidas.
A Cruz Vermelha descreveu a operação como um trabalhocasina online"vários dias" que incluirá a entregacasina onlineajuda humanitária à Faixacasina onlineGaza.
Como parte do acordocasina onlinetrégua do conflito, além dos reféns, um totalcasina online39 palestinos que estavam presos foram libertados por Israel. Entre eles, estão 24 mulheres e 15 adolescentes.
Eles foram soltos no postocasina onlinecontrolecasina onlineBeitunia, pertocasina onlineRamallah (Cisjordânia), e foram recebidos por uma multidão com bandeiras e fogoscasina onlineartifíciocasina onlinemeio gritoscasina onlineboas-vindas ecasina online“Deus é grande”.
Considerados uma ameaça à segurança por Israel, eles foram recebidos como vítimas da ocupaçãocasina onlineIsrael no território palestino, ecasina onlinelibertação é considerada simbólica.
Os detalhes do acordo
O acordo entre Israel e o Hamas foi mediado pelo Catar e prevê um cessar-fogo temporáriocasina onlinequatro dias, que teve início às 7h hora local (2hcasina onlineBrasília)casina onlinesexta-feira (24/11).
Ao todo, serão libertados 50 dos 240 civis que foram sequestradoscasina online7casina onlineoutubro durante o ataque do Hamas a Israel, episódio que terminou com a mortecasina online1,2 mil pessoas.
O acordo também envolve a libertaçãocasina online150 palestinos detidoscasina onlineprisões israelenses e um aumento significativo da ajuda humanitária permitidacasina onlineGaza.
Pelo menos 60 caminhõescasina onlineajuda entraramcasina onlineGaza desde a pausa no conflito. Israel disse que oito dos caminhões estão trazendo combustível, parte dos 130 mil litros a serem entreguescasina onlinecada dia da trégua.
Depois que o governocasina onlinecoalizãocasina onlineIsrael assinou o acordo, na manhãcasina onlinequarta-feira, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu dissecasina onlinecomunicado que "pelo menos 50 reféns — mulheres e crianças — serão libertadoscasina onlinequatro dias, durante os quais será realizada uma pausa nos combates".
Também ofereceu ao Hamas um incentivo para libertar mais sequestrados, dizendo: "A libertaçãocasina onlinecada 10 reféns adicionais resultarácasina onlineum dia adicionalcasina onlinepausa".
Essa cláusula é importante para as famílias dos reféns, algumas das quais já haviam dito à BBC que não queriam um acordo parcial.
Os 50 reféns, que deverão ser libertadoscasina onlinequatro grupos, são cidadãos israelenses ou com dupla nacionalidade, e não estrangeiros.
Um funcionário do alto escalão do governo americano disse na quarta-feira que pelo menos três cidadãos americanos — incluindo Avigail Idan,casina onlinetrês anos, uma israelense com dupla nacionalidade cujos pais foram mortos no kibutz Kfar Aza — estariam entre os 50 reféns.
Já um funcionário do alto escalão do governo israelense disse na tardecasina onlineterça-feira que o Hamas também poderia libertar unilateralmente os 26 cidadãos tailandeses que se acreditava estarem entre os reféns.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) foi designado para receber os refénscasina onlineGaza, da mesma forma quando o Hamas libertou quatro mulheres — duas israelenses e duas com dupla cidadaniacasina onlineIsrael e dos EUA — no mês passado.
Na noitecasina onlinequarta-feira, Netanyahu citou o acordo dizendo que o CICV também "poderia visitar o restante dos reféns e dar-lhes os medicamentos necessários”". No entanto, Ansari, do Catar, não revelou se era esse o caso.
As forças israelenses que operam dentrocasina onlineGaza também resgataram uma soldada e recuperaram os corposcasina onlineoutras duas mulheres reféns — uma soldada e uma civil.
O governo israelense disse que iria "continuar a guerra para devolver todos os reféns para casa, completar a eliminação do Hamas e garantir que não haverá nova ameaça ao Estadocasina onlineIsrael vindacasina onlineGaza".
O que acontecerácasina onlineGaza durante a pausa?
Uma declaração mais longa do Hamas, emitida na manhãcasina onlinequarta-feira, deu mais detalhes sobre o que se esperava da "hudna", ou trégua temporária.
O grupo palestino afirmou que todas as atividadescasina onlinedrones e aeronaves israelenses deveriam parar por quatro dias no sulcasina onlineGaza.
Mas no norte — que tem sido o principal alvo das operações israelenses para desmantelar o Hamas —, o mesmo só acontecerá entre as 10h e as 16h, hora local (5h-11hcasina onlineBrasília), todos os dias.
Espera-se que as tropas e tanques israelenses permaneçam nas suas posições dentrocasina onlineGaza durante a pausacasina onlinequatro dias, mas o comunicado do Hamas afirma que as forçascasina onlineIsrael não atacarão nem prenderão ninguém.
Ansari disse que haveria "um cessar-fogo abrangente" no norte e no sul, enquanto o negociador-chefe do Catar, o chanceler Mohammed al-Khulaifi, disse à agênciacasina onlinenotícias Reuters que não haveria "qualquer ataque, nenhum movimento militar, nenhuma expansão, nada".
O acordo permitirá às pessoascasina onlineGaza uma passagem segura das áreas do norte, como o campocasina onlinerefugiadoscasina onlineJabalia, para o sul.
Para os palestinoscasina onlineGaza, 1,7 milhão dos quais fugiram das suas casas, segundo a ONU, uma trégua nos combates sangrentos pode não ser o bastante.
Entende-se que o aumento no abastecimentocasina onlinecombustível — desesperadamente necessário para geradores hospitalares, dessalinizaçãocasina onlineágua e instalaçõescasina onlineesgotos — só durará enquanto durar a pausa.
Após o ataque do Hamas, Israel cortou,casina onlineretaliação, a eletricidade e a maior parte da água que chegava ao território palestino, alémcasina onlineinterromper o fornecimentocasina onlinealimentos, combustível e outros bens.
Desde então, o governo israelense permitiu a entradacasina online1.399 caminhõescasina onlineabastecimento humanitário através do Egito entre 21casina onlineoutubro e 21casina onlinenovembro,casina onlinecomparação com uma média mensalcasina online10 mil antes da guerra, segundo a ONU.
Também bloqueou todas as entregascasina onlinecombustível até a semana passada, dizendo que o suprimento poderia ser roubado pelo Hamas e usado para fins militares.
E embora o acordo permita às pessoascasina onlineGaza uma passagem seguracasina onlinenorte a sul, não permitirá que centenascasina onlinemilharescasina onlinepessoas deslocadas do norte voltem às suas casas.
Quem são os prisioneiros palestinos?
O Hamas disse que o acordo também permitiria a libertaçãocasina online150 prisioneiros palestinos — todos mulheres e crianças — por Israel.
As identidades dos libertados não foram divulgadas ainda.
A declaração do governo israelense não mencionou isso, mas na manhãcasina onlinequarta-feira o seu Ministério da Justiça publicou uma listacasina onlinehebraico dos nomescasina online300 prisioneiros elegíveis para libertação como parte do acordo — com base na possibilidadecasina onlineo Hamas concordarcasina onlinelibertar mais 50 reféns.
A lista inclui 123 meninos com idades entre 14 e 17 anos, uma meninacasina online15 anos, 144 homenscasina online18 anos e 32 mulheres com idades entre 18 e 59 anos — a maioria está detida sob custódia enquanto aguarda julgamento por acusações que vão desde lançamentocasina onlinepedras até tentativacasina onlinehomicídio.
A razão pela qual a lista teve que ser publicada foi uma formalidade legalcasina onlineIsrael. Antescasina onlinequalquer libertaçãocasina onlineprisioneiros, os cidadãos israelenses devem ter 24 horas para interpor recurso junto do Supremo Tribunal do país.
Ansari disse que o Catar não poderia divulgar quaisquer detalhes sobre os prisioneiros palestinos ou quantos seriam libertados no primeiro dia. Mas indicou que as libertações aconteceriam ao mesmo tempo que as dos refénscasina onlineGaza.
Israel mantém atualmente cercacasina online7 mil palestinos acusados ou condenados por crimescasina onlinesegurança, segundo gruposcasina onlinedireitos humanos israelenses e palestinos. Acredita-se que quase 3 mil palestinos foram detidos na Cisjordânia ocupada ecasina onlineJerusalém Oriental, onde a violência também aumentou desde 7casina onlineoutubro.
A declaração do Hamas termina dizendo que o acordo visava "servir o nosso povo e fortalecer acasina onlinefirmeza face à agressão".
Também alertou: "Nossos dedos permanecem no gatilho e nossos combatentes vitoriosos permanecerão atentos para defender nosso povo e derrotar a ocupação".
Como o acordo será monitorado?
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar disse que uma salacasina onlineoperaçõescasina onlineDoha manteria linhascasina onlinecomunicaçãocasina onlinetempo real com Israel, o escritório político do Hamas e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, para que qualquer possível violação seja "comunicada imediatamente a ambos os lados e haja uma maneiracasina onlinevoltar atrás".
O mais importante é "garantir que o ambientecasina onlineque acontecerá a transferênciacasina onlinereféns seja seguro", acrescentou.
Ansari disse que o Catar espera estender a trégua temporária para além dos quatro dias iniciais, garantindo a libertaçãocasina onlinemais reféns. Ele também expressou esperançacasina onlineque o cessar-fogo temporário serviria como um "teste para novas medidascasina onlinedesescalada... e uma trégua mais sustentávelcasina onlineGaza".
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