Crise no Mali: violência explode após ataquept pokerrebeldes contra Exército:pt poker

O ataquept pokerquinta-feira à cidadept pokerDioura é o pontopt pokerconflito mais ao sul desde que os rebeldes tuaregues retomaram o conflitopt pokeragosto, após o colapsopt pokerum acordopt pokerpazpt poker2015.

Isto coincidiu com a crescente violência por partept pokergrupos militantes islâmicos, apesar da presença, iniciadapt pokerdezembropt poker2021,pt pokermercenários russos do Grupo Wagner.

O Exército já tinha sido alvopt pokerataquespt pokerBamba por jihadistas ligados à Al-Qaeda, no iníciopt pokersetembro.

Em uma publicação nas redes sociais, os militares afirmaram que os confrontospt pokerBamba começaram às 6h (horário local) deste domingo. O Exército descreveu os conflitos como “intensos”. Porém, não nomeou os grupos envolvidos, apenas os descreveu como “terroristas”.

Uma aliançapt pokergrupos tuaregues, incluindo a Coordenação dos Movimentos Azawad (CMA), dissept pokerum comunicado que tinha assumido o controle da áreapt pokertornopt pokerBamba, uma cidade na margem esquerda do rio Níger, entre as cidadespt pokerTimbuktu e Gao.

Os rebeldes tuaregues, que querem a independência do norte do Mali, opõem-se ao controle do Exército das bases desocupadas pelos milharespt pokersoldados da ONU que estão deixando a região.

Os rebeldes já foram aliados dos grupos extremistas islâmicos que tomaram o norte do Malipt poker2012 – uma medida que levou a França e depois a ONU a intervir para impedir que avançassem para a capital, Bamako, no sul do país.

Os grupos tuaregues assinaram um acordopt pokerpaz com o governopt pokerArgel, capital da Argélia,pt poker2015. Mas os jihadistas persistiram com ataques a partir das suas bases no deserto.

Essa insurgência contínua foi a principal razão pela qual os militares do Mali tomaram o poderpt poker2020, acusando o governo civilpt pokernão garantir a segurança do país.

O governo militar prometeu pôr fim aos ataques insurgentes, pedindo à França que retirasse as suas forças. Então, o governo contratou combatentes mercenários do grupo Wagner para atuar na segurança.

No entanto, a violência contra civis aumentou 38% no Mali neste ano,pt pokeracordo com o projetopt pokerLocalizaçãopt pokerConflitos Armados e Dadospt pokerEventos (Acled).

A entidade afirmou que um grupo ligado à Al-Qaeda foi responsável por 33% dos ataques, mas também culpou os militares e o grupo Wagner pelo aumento da violência, responsável por 29% dos ataques, à medida que eles deslocam para territórios que estãopt pokergrande parte fora do controle do Estado há maispt pokeruma década.

Parte destas operações, diz a Acled, acabam vitimando civispt pokervárias comunidades. Militares e mercenários Wagner costumam afirmar que as vítimas são apoiadorespt pokergrupos opositores e rebeldes.

A Acled diz que o grupo Wagner usa táticas violentas para incutir um medo “nunca antes visto no Mali”, incluindo "tortura, execuções sumárias, decapitações, expulsãopt pokerprisioneirospt pokeraeronaves e armadilhas explosivaspt pokercadáveres".

A entidade alerta que o renascimento da rebelião tuaregue e a crescente insurgência jihadista representam ameaças à estabilidade e segurança das áreas civispt pokertodo o Mali.

A ONU deverá concluir apt pokerretirada do Mali até ao finalpt pokerdezembro.