Escolas profissionalizantes alemãs são referência global; conheça o modelo:blaze crash gratis
A Alemanha, o "motor econômico" da União Europeia - e quarto maior PIB do mundo - deve, segundo especialistas, boa parte da alta produtividadeblaze crash gratissua indústria à formação qualificadablaze crash gratisseus trabalhadores.
"Na prática, as escolas profissionalizantes formam o pilar do sucesso econômico das empresas alemãs", disse Steffen Bayer, chefe da unidadeblaze crash gratistreinamento no Exterior da Câmarablaze crash gratisIndústria e Comércio alemã (DIHK, da siglablaze crash gratisalemão), à BBC Brasil.
Conhecido como "sistema dual", o modelo alemãoblaze crash gratisensino técnico - que chega a ser "exportado" para outros países, como os Estados Unidos - permite que o aluno passe um terço do tempoblaze crash gratiscurso na escola e dois terços na própria empresa.
As empresas bancam cercablaze crash gratis90% dos custos anuais dos cursos, o equivalente a entre R$ 75 e 80 bilhõesblaze crash gratisreais, enquanto o Estado arca com menosblaze crash gratisdez por cento dos gastos, investidos principalmente nas estruturas das escolas profissionalizantes. A formaçãoblaze crash gratiscada estudante custablaze crash gratismédia R$ 200 mil.
"O fato das empresas investirem tantos recursos nesta formaçãoblaze crash gratismãoblaze crash gratisobra especializada é um indicadorblaze crash gratisque é um investimento que economicamente faz sentido, já que traz lucros e é sustentável no longo prazo", ressalta Bayer.
De acordo com dados da DIHK, mais da metade dos alunos no fim do ensino médio optam pelas chamadas Berufsschulen ("escolas profissionalizantes"blaze crash gratistradução livre)blaze crash gratisvez das universidades.
Maisblaze crash gratis300 cursos profissionalizantes são oferecidos no país. Eles podem durarblaze crash gratisdois até três anos e meio. Todos têm algoblaze crash gratiscomum uma grade curricular elaborada pelas empresas, o que garante uma sintonia entre os jovens que entram mercadoblaze crash gratistrabalho e as empresas.
"A Alemanha tem a menor taxablaze crash gratisdesemprego da Europa e uma das menores do mundo e isto está diretamente ligado ao sistema dual", diz Gerd Woveries, da Câmara da Indústria e Comércioblaze crash gratisBerlim.
Na capital alemã, cercablaze crash gratis65% dos aprendizes decide permanecer na própria firmablaze crash gratisque fez o curso, os outros tem a opçãoblaze crash gratisse aventurar no mercadoblaze crash gratistrabalho ou seguir comblaze crash gratisformação - alguns chegam a optar pela universidade.
Em climablaze crash gratiscooperação técnica - e para aproveitar a reputaçãoblaze crash gratisexcelência do programa como formablaze crash gratis"soft power" - a Câmara da Indústria e Comércio promove, atravésblaze crash gratisEmbaixadas alemãs, a implementação das Berufsschulenblaze crash gratisoutros países, com adaptações regionais.
No Brasil, a Câmarablaze crash gratisIndústria e Comércio Brasil-Alemanha tem um projetoblaze crash gratisformação dual na área comercial desde 1982.
Em São Paulo, o Colégio Humboldt mantém o maior institutoblaze crash gratisensino profissionalizante no sistema dual fora da Alemanha, tendo formado maisblaze crash gratis1,6 mil profissionaisblaze crash gratisáreas como administração, logística, informática, secretariado e seguros.
E a ideia agora é expandir a formação para além da área comercial e entrar no setor técnico por meioblaze crash gratisoutro programa, chamado VETnet.
Esse programa, que começoublaze crash gratisoutubroblaze crash gratis2013 e ainda está na faseblaze crash gratisimplantação, é fomentado pelo Ministério Federalblaze crash gratisEducação e Pesquisa da Alemanhablaze crash gratisonze países, entre eles o Brasil.
Por enquanto, a Câmara Brasil-Alemanha busca parceiros na empreitada e espera lançar os primeiros cursos do VETnet até outubroblaze crash gratis2015.
Imagens: Agnès Bel