Cientista testa ímãs e terras raras como repelentesevent freebettubarões:event freebet
- Author, Ari Daniel Shapiro
- Role, Do programa The World, da PRI
Um químico americano alega ter descoberto substâncias que podem servirevent freebetrepelente para tubarões, numa iniciativa que visa proteger tanto os animais quanto os humanos.
Num píer da ilhaevent freebetBimini do Norte, nas Bahamas, Eric Stroud observa a água corevent freebetturquesa.
"A maré está voltando. Então qualquer cheiro que chegue à água irá até o canal, onde os grandes tubarões estão neste momento", diz ele.
Stroud está montando um experimento. Ele desembrulha 9 kgevent freebetsardinhas congeladas, coloca-asevent freebetuma sacola presa ao píer e joga a sacola na água. A intenção é atrair um tubarão dos grandes.
"É um animal razoavelmente perigoso e pode ser agressivo se provocado ou encurralado."
Se o tubarão aparecer, Stroud jogará uma isca na água. Mas não é uma isca comum - seu objetivo não é pescar nada, e sim repelir os tubarões.
Ataquesevent freebettubarões
O químico antes trabalhavaevent freebetuma indústria farmacêutica. Até que,event freebet2001, foi passar as férias comevent freebetmulherevent freebetBermuda.
"O tempo estava ruim e ficamos presosevent freebetum chalé, escutando notícias sobre ataquesevent freebettubarões", relembra. "Parecia que todos os que tinham se aventurado nas águas da Flórida (EUA) estavam sendo mordidos por tubarões naquele verão."
Foi quandoevent freebetmulher sugeriu que ele usasse seus talentos para desenvolver um repelente.
De volta aevent freebetcasa,event freebetNova Jersey, Stroud montou pequenos tanquesevent freebetseu porão e encheu-osevent freebettubarões pequenos. Observava seu comportamento dia após dia, até queevent freebet2004, acidentalmente, derrubou um pedaçoevent freebetímã na água. E percebeu que alguns tubarões se afastaram do objeto.
"Colocamos mais ímãs na água e vimos que os tubarões ficaram estressados, tentando se afastar", afirma.
O cientista então resolveu demonstrar o efeito repelente dos ímãs na Estação Biológica Bimini, nas Bahamas. Um dos assistentesevent freebetStroud segura um pequeno tubarão e coloca-oevent freebetponta cabeça,event freebetum estadoevent freebetimobilidade. Em seguida, aproxima um ímã do tubarão. O animal desperta rapidamente e foge.
Sensores
A explicação é que os tubarões têm sensores, chamados ampolasevent freebetLorenzini, que se parecem a pequenas sardas. Biólogos creem que os animais usam os sensores para detectar o batimento cardíacoevent freebetsuas presas e para navegar usando o campo magnético da Terra.
Stroud suspeita que mover ímãs perto dos animais sobrecarrega esses sensores.
"Provavelmente é como mirar a luzevent freebetuma lanterna nos olhosevent freebetalguém", explica. "É uma cegueira temporária que te paralisa e não é agradável."
Outros animais marinhos aparentemente não são afetados, por não terem as ampolasevent freebetLorenzini.
A partir desse conhecimento ele fundou a SharkDefense, empresa criada para comercializar repelentesevent freebettubarões. E descobriu que alguns outros metais têm o mesmo efeito que o ímã.
Terras raras
O efeito foi particularmente eficiente com os mineraisevent freebetterras raras como samário, neodímio e praseodímio.
O projeto inicialevent freebetStroud era desenvolver repelentes que protegessem as pessoas nos oceanos - ele eevent freebetequipe estão desenvolvendo uma cerca magnética submarina que pode ajudar a proteger mergulhadores.
Mas seu principal foco, agora, é proteger os próprios tubarões. Muitas espécies são caçadasevent freebetmaneira predatória e correm riscoevent freebetextinção. Um motivo é que muitas vezes os pescadores estão atrásevent freebetoutros peixes e acabam capturando tubarões por engano.
Stroud quer um repelente que permita essa pesca, poupando os tubarões.
"Percebemos que poderíamos magnetizar o anzol e cobri-lo com um metal terra rara", explica.
Diversos países estão testando a ideia. Até agora, resultados preliminares indicam que é possível reduzirevent freebet60% a 60% a pescaevent freebettubarões.
Enquanto isso, o cientista segue tentando aperfeiçoar seu projeto, tentando novas combinaçõesevent freebetmetais e ímãs e observando seus efeitos nos predadores marinhos.
Colaborou Rob Hugh-Jones
O programa The World é uma coprodução do Serviço Mundial da BBC com a Public Radio International e a rádio WGBH,event freebetBoston (EUA). Esta reportagem foi produzidaevent freebetparceria com o programa NOVA, da PBS.