Como um povoado na Suíça crioubet7k plataformaprópria língua:bet7k plataforma

Entre toda essa complexidade linguística, a cidadebet7k plataformaFriburgo (Freiburgbet7k plataformaalemão) ainda tem o desafiobet7k plataformaestar nas fronteiras linguísticas dos cantõesbet7k plataformalíngua francesa e alemã - Vaud e Berna. Talvez por isso seja o larbet7k plataformaum povo que decidiu desenvolverbet7k plataformaprópria língua.

Enquanto eu caminhava pela rua principalbet7k plataformaFriburgo, o primeiro sinalbet7k plataformaque me aproximavabet7k plataformaBasse-Ville aparecia. Da parte alta da cidade, com vista para o Sarine, um funicular liga o centro da cidade a Basse-Ville, na margem do rio. Inauguradobet7k plataforma1899, o "Funi" verde pastel, alimentado por 3 mil litros d'água, é o único funicular na Europa que funciona com águas residuais. A viagembet7k plataformadois minutos, que ocorre ainda hoje, é tanto um símbolo da Friburgo industrial quanto uma portabet7k plataformaentrada para a história da cidade baixa, onde o bolze foi criado.

Embora as origens exatas da língua sejam desconhecidas, muitos acreditam que o bolze foi criado durante a Revolução Industrial no século 19, quando as pessoas começaram a migrar do campo para as cidades à medida que novos empregos surgiam no boom industrial. Como uma cidade na fronteira com vilarejosbet7k plataformalíngua francesa e suíça-alemã, Friburgo cresceu e se expandiubet7k plataformaum centro bilíngue, cultural e industrial para os pobres que procuravam trabalho.

"Muitos agricultoresbet7k plataformaSense, a região próxima a Friburgo, vieram procurar emprego e encontraram condiçõesbet7k plataformavida baratas no bairrobet7k plataformaBasse-Ville. Eles achavam que a vida seria mais fácil na cidade", explicou o guia turísticobet7k plataformaFriburgo e especialistabet7k plataformabolze, Michel Sulger.

Esses trabalhadores precisavambet7k plataformauma maneirabet7k plataformaentender uns aos outros e trabalhar juntos. Então eles fundiram suas línguas maternas para criar uma nova linguagem.

Bolze é uma misturabet7k plataformaconversaçãobet7k plataformasuíço-alemão e francês, usando os dois idiomas para criar uma versão completamente novabet7k plataformaidioma. Passadosbet7k plataformageraçãobet7k plataformageração por via oral, e encontrados apenas na Basse-Villebet7k plataformaFriburgo, os poucos falantesbet7k plataformabolze só conversam entre si para continuarbet7k plataformaherança cultural na margem do rio e entre as paredesbet7k plataformapedra da vizinhança.

Difícilbet7k plataformaacompanhar

O que é especialmente interessante sobre o idioma, no entanto, é que você deve ter comando total do francês e do suíço-alemão antesbet7k plataformacomeçar a combiná-los no bolze. E mesmo aqueles que falam ambas as línguas não poderiam acompanhar uma conversabet7k plataformabolze, a menos que realmente aprendessem a terceira língua, que tem seu próprio equilíbrio e ritmo linguístico, como se precariamente andasse numa corda bamba entre o francês e o suíço-alemão.

"Isso faz parte da históriabet7k plataformaFriburgo", explicou Sulger. "A cultura bolze é feitabet7k plataformapessoas fluentemente bilíngues. Isso é realmente rarobet7k plataformaFriburgo, porque geralmente falamos uma ou outra língua melhor. Aqueles que falam bolze podem realmente falar ambas e podem fazer essa mistura."

"Isso torna os falantesbet7k plataformabolze especiais porque ela é falada apenas por poucas pessoas", acrescentou.

Embora o bolze seja um mistério para as pessoasbet7k plataformafora - e agora é falado apenas por poucos moradores -, ele continua a ter significado para os cidadãosbet7k plataformaBasse-Ville. Para eles, é mais que um idioma; é uma fusãobet7k plataformalinguagem, política e cultura que surgiu atravésbet7k plataformauma história singular da Revolução Industrial. De arte e eventos organizados por Hubert Audriaz (um artista conhecido como um símbolo tantobet7k plataformaBasse-Ville quanto bolze) a um giro bolze no Carnaval (celebração que termina na terça-feira gorda), a cultura bolze ainda é evidente.

Hoje, devido ao fluxobet7k plataformaimigrantes, pelo menos 160 nacionalidades vivem no cantãobet7k plataformaFriburgo, e mais pessoas falam o servo-croata, o albanês e o português que o bolze na Suíça. Embora idosos ainda falem bolze em suas casas e entre eles nas ruas, os mais jovens só podem aprendê-lobet7k plataformacasa - assim como o suíço-alemão é aprendido na família - ou ouvindo daqueles que são fluentes. Não é ensinado nas escolas, nem há aulas oficiais do idioma.

No entanto, o bolze se mantém como um sinalbet7k plataformaingenuidade nascido por necessidade durante a Revolução Industrial, e continua a existir como uma história vivabet7k plataformaseu povo. As pessoas e culturas que compõem Friburgo podem ter mudado desde o século 19, mas a camaradagem intercultural que construiu a cidade está presente até hoje.

Quando desci pelo "Funi" até o Basse-Ville, os habitantes locais passavam tempo andando entre as muralhas e torresbet7k plataformapedra medievais que estãobet7k plataformafrente para camposbet7k plataformaflores silvestres e mosteiros do outro lado do rio Sarine. Ouvi atentamente o bolze. Embora seja difícil para um ouvido estrangeiro rastrear os sons dessa língua única, saber que uma históriabet7k plataformaculturas e línguas se fundiram para formar algo novo dá um ar intrigante a esta parte da cidade.

O bolze é um exemplo do que pode ser realizado quando os cidadãosbet7k plataformaFriburgo, que se encaixam como peçasbet7k plataformaum comovente quebra-cabeça, trabalham juntos para criarbet7k plataformaprópria contribuição para a históriabet7k plataformasua cidade.

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