A polêmica fiscalizaçãoblaze apostas corescomida na Índia contra a presençablaze apostas corescarne:blaze apostas cores
A maioria da população indiana é hindu e não come a carne do animal sagrado. Abater vacas também é ilegal na maior parte do país -blaze apostas coresHaryana, uma leiblaze apostas cores2015 prevê penablaze apostas coresdez anosblaze apostas coresprisão para quem matar o animal sagrado.
Maisblaze apostas cores20 Estados indianos proíbem o abateblaze apostas coresvacas e/ou comer a carne do animal.
"Temos recebido muitas denúnciasblaze apostas coresque carneblaze apostas coresvaca tem sido misturada com o biryani no distritoblaze apostas coresMewat, então ordenei que a polícia verifique fisicamente o biryani vendido nos restaurantes da região", disse Bhani Ram Mangla, presidente da Comissão do Serviçoblaze apostas coresVacas,blaze apostas coresentrevista ao jornalista da BBC Amitabha Bhattasali.
Considerando a incrível diversidadeblaze apostas corespessoas eblaze apostas corescomida da Índia, a atenção dada a casos como este não é surpreendente.
Assim como seus movimentados mercados e seus temperos inebriantes, a Índia é uma mistura desconcertanteblaze apostas coresreligiões, idiomas, culturas e gastronomias.
"Comida é um agenteblaze apostas coresidentidade, seja étnico, religioso, socioeconômico ou pessoal. Então, as pessoas podem ser particularmente sensíveis quando parteblaze apostas coressua identidade é desafiada ou questionada", disse Carol Helstosky, professorablaze apostas coresHistória na Universidadeblaze apostas coresDenver, nos EUA.
Tome o biryani, por exemplo: há tantas maneiras diferentesblaze apostas corespreparar o prato como há Estados na Índia - o país é divididoblaze apostas cores29 Estados e sete territórios.
Em Hyderabad, camadasblaze apostas corescarne temperada e arroz salpicado com açafrão são seladas sob uma massablaze apostas corespão e depois cozidas no vapor, método mais tradicionalblaze apostas corespreparação, que recebe o nomeblaze apostas cores"dum".
Em Chennai, o prato ganha mais tempero, com pimenta, e acidez, com tomates. Jáblaze apostas coresCalcutá o prato é servido com batatas e com um ovo cozido.
Ao julgar pela cobertura da imprensa, dominada por termos como "a guerra do biryani", "tumultos comunais" e "vigilância da vaca", comida é uma fonteblaze apostas coresconflito intenso na Índia.
No entanto, quando o assunto é discutido com o povo, a história que se escuta é diferente.
"Essa notícia do biryani é só barulho feito pela imprensa", disse Wahaja Karimblaze apostas coresNova Déli. "A comida mais une do que separa as pessoas na Índia."
É assim como Faisal Siddiqui, um apaixonado por comida nascidoblaze apostas coresNova Déli que hoje mora nos Estados Unidos, se lembra da Índia.
Siddiqui é muçulmano e cresceu no bairro Lodhi Road, na região sulblaze apostas coresNova Déli dominada por hindus. Durante a infância, ele faltava na escola para jogar críquete com amigos hindus, muçulmanos e sikhs.
Ele se lembrablaze apostas coresvisitar pandals, pequenas tendas erguidas para feriados religiosos sikh, nas quais fiéis distribuíam comida típica como halwa poori - prato indiano feito com cenouras ou farinha, cozido com manteiga e açúcar, e servido com pão frito doce - e chole, prato preparado com grão-de-bico cozido com cebolas, batatas e temperos.
"Muitas pessoas, trabalhadores, estudantes, crianças, sikhs, hindus, muçulmanos, cristãos, praticamente qualquer pessoa costumava fazer essa visita. Indianos amam comidablaze apostas coresgraça", disse Siddiqui.
Sua melhor recordação dessa época, no entanto, é do Eid-al-adha (Bakr-Eid), feriado religioso marcado pelo abateblaze apostas corescabrasblaze apostas coresmemória da disposição do profeta Abraãoblaze apostas coressacrificar seu filho como um atoblaze apostas coressubmissão a Deus.
Para Siddiqui eblaze apostas coresfamília, as preparações para o feriado começavam uma semana antes, quando seus tios traziam para casa seis ou sete cabras, que ficavam na laje da casa para as crianças alimentarem e cuidarem antes das festividades.
"Eu sempre me apegava a elas", lembrou Siddiqui. "O dia do Eid era bem difícil."
No feriado, um açougueiro ia até a casa dele para matar os animais, que eram limpos e cortadosblaze apostas coresporções para serem distribuídas entre a família, os vizinhos e os mais pobres, seguindo a tradição muçulmana. O ponto alto do dia? O jantar.
"Sempre comíamos biryani no jantar do Eid", disse Siddiqui. "Esse era o prato principal."
Emblaze apostas corescasablaze apostas coresNova Déli o prato era preparado com arroz cozido junto com a carne fresca e servido com um molho picante e iogurte. Siddiqui e seus primos arrumavam a mesa com toalha e pratos para esperar o biryani.
Se seus tios encontrassem amigos hindus no caminho para casa depois das orações, eles também se juntavam ao banquete, assim como vizinhos, amigos e o restante da família.
"Todos se sentavam juntos e comiam", disse Siddiqui, lembrando como os hindus também gostavam do feriado. Para ele, o biryani era um prato que unia as pessoas.
"Comida, para mim, é algo que sempre agregou. Mesmo se as pessoas não comessem carne elas também vinham e se serviamblaze apostas corespratos vegetarianos. Mas a gente sempre comia na mesma mesa", disse ele.