Por que os robôs não vão assumir nossas tarefas domésticas tão rápido quanto gostaríamos:chapecoense e tombense palpite

Os robôs podem estar chegando, mas talvez demore até chegar ao pontochapecoense e tombense palpiteque farão toda a faxina.

Desenvolver robôs para ajudarchapecoense e tombense palpitecasa é algo útil não apenas para organizar o guarda-roupa - permite que pesquisadores entendam problemas centrais da inteligência artificial como um todo.

Um robô capazchapecoense e tombense palpitedobrar roupas tem vocação para uma sériechapecoense e tombense palpiteoutras tarefas, mais críticas, como atuarchapecoense e tombense palpitesituaçõeschapecoense e tombense palpiteemergência,chapecoense e tombense palpitecenárioschapecoense e tombense palpiterecuperaçãochapecoense e tombense palpitedesastres ou no cuidadochapecoense e tombense palpitedoentes e idosos.

Isso porque desenvolver assistentes para ajudar com tarefas domésticas é mais complicado do que parece. Enquanto esses afazeres são relativamente fáceis para os humanos, são surpreendentemente difíceis para um sistema autônomo.

Esse é o paradoxo, diz Mariana Pestana, cocuradora da mostra O Futuro Começa Aqui, no Museu Victoria & Albertchapecoense e tombense palpiteLondres, onde os robôs estão expostos até 4chapecoense e tombense palpitenovembro deste ano. "(O robô desenvolvido pela Rethink Robotics) vemchapecoense e tombense palpiteum aprendizado profundo, com uma universidade que está na vanguarda da inteligência artificial, mas leva 15 minutos para realizar uma tarefa que fazemos inconscientementechapecoense e tombense palpitesegundos."

Uma casa-padrão tem elementos que variam constantemente - como crianças que não necessariamente entendem o sistema do robô e que podem dar-lhe objetos aos quais não estão habituados (pense nos pedidos que Siri, da Apple, recebe).

"Um assistente autônomo, para funcionar bem nesse contexto, teria que ser versátil, adaptável a mudanças no ambiente e fácilchapecoense e tombense palpitese trabalhar", diz Siddharth Srivastava, que ajudou a desenvolver o robô com uma equipechapecoense e tombense palpitecientistaschapecoense e tombense palpiteBerkeley.

Um dos desafios encontrados por ele echapecoense e tombense palpiteequipe era fazer o robô entender o nívelchapecoense e tombense palpitesofisticação das tarefas que lhe poderiam ser pedidas. "Assim como todo mundo que trabalhachapecoense e tombense palpiteequipe sabe, um assistente não ajuda muito se precisachapecoense e tombense palpiteinstruções a todo minuto", diz.

Os robôs obviamente não têm um conhecimento "inato". Por mais que gostássemoschapecoense e tombense palpitedizer apenas "lave as roupas" ao assistente, o robô precisariachapecoense e tombense palpitemuito mais informações, desde como mexer cada "articulação" até para onde olhar conforme realiza cada operação, alémchapecoense e tombense palpitecomo usar suas câmeras e sensores.

Essas dificuldades se complicam se queremos que o robô faça algo alémchapecoense e tombense palpitelavar as roupas.

Então um robô realmente útil precisa entender e desempenhar um leque variadochapecoense e tombense palpitetarefas.

A questão, por outro lado, é que não é possível pré-programar o robô para que alterne automaticamente seus afazeres. "Em vez disso, precisamos desenvolver algoritmos para que ele faça um planejamento hierarquizado, com percepção e lógica que permitiram que ele detecte o que precisa fazer para realizar uma tarefa".

Isso está longechapecoense e tombense palpiteser um problema resolvido - é uma área ativachapecoense e tombense palpitepesquisa, com diversas equipes desenvolvendo e testando possíveis soluções.

Se Srivastava consegue visualizar um futurochapecoense e tombense palpiteque robôs domésticos sejam comuns? Para ele, a mudança será gradual, acompanhando outras aplicações robóticas echapecoense e tombense palpiteinteligência artificial autônomas, como carros que se dirigem sozinhos. Aspiradoreschapecoense e tombense palpitepó robóticos já existem. Assim como assistentes virtuais inteligentes, como Alexa, da Amazon, capazchapecoense e tombense palpiteinteragir por voz.

A complexidade, para a ciência da computação, do raciocínio e planejamento durante períodos longoschapecoense e tombense palpitetempo, entretanto, é mais alta do que a da tecnologia hoje disponível - e envolve problemas que hoje não são críticos para os produtos já disponíveis.

Robôs precisam ser fáceischapecoense e tombense palpiteusar e adaptáveis aos diferentes níveischapecoense e tombense palpitehabilidadechapecoense e tombense palpitequem eventualmente irá operá-los - pessoas que, na maioria dos casos, não terão um nível avançadochapecoense e tombense palpiteconhecimentochapecoense e tombense palpiteinteligência artificial ou robótica.

Além disso, eles precisam realizar tarefas que seus criadores possam não ter planejado.

"Diferentemente do domíniochapecoense e tombense palpiteoperações dos robôs industriais e daqueles usados nos carros, os domésticos são muito menos estruturados e com uma expectativachapecoense e tombense palpitecomportamento mais difícilchapecoense e tombense palpitedefinir", diz Srivastava.

"Para colocarchapecoense e tombense palpiteprática o potencial do benefício social dos sistemaschapecoense e tombense palpiteassistênciachapecoense e tombense palpiteinteligência artificial, precisamos desenvolver novos princípios para desenhá-loschapecoense e tombense palpiteuma maneira que os torne mais fáceischapecoense e tombense palpitese trabalhar, entender e manter".

Quando essas questões forem sanadas, porém, há uma sériechapecoense e tombense palpitepossibilidades para outras aplicações: robôs podem ajudar a tratar ferimentos, a administrarchapecoense e tombense palpiteremédios e no preparochapecoense e tombense palpitecomida para dietas especiais.

Muitos problemas precisam ser resolvidos antes que isso se torne uma realidade - mas pode haver um diachapecoense e tombense palpiteque veremos os robôs que dobram roupas como o começo do fim das tarefas domésticas para a humanidade.