Cinco crimes da vida real que foram adaptados para a ficção:vaidebet faturamento

Crédito, Universal Pictures

Legenda da foto, Norman Bates é o personagem fictício criado pelo escritor Robert Bloch, protagonistavaidebet faturamentoseu romance 'Psicose'

Liu não é o primeiro autor a cometer um crime e usá-lo emvaidebet faturamentoobravaidebet faturamentoficção. Em 1991, o escritor holandês Richard Klinkhamer matou a esposa e entregou um manuscrito macabro a seu agente, cujo título traduzido, Quarta-feira, diavaidebet faturamentocarne moída, poderia ter como subtítulo Sete maneirasvaidebet faturamentomatarvaidebet faturamentoesposa.

Muitos crimes da vida real também encontraram outros caminhos para chegar à ficção, por meiovaidebet faturamentoescritores cuja imaginação é capazvaidebet faturamentoreviver histórias que não testemunharam.

Do pioneiro romancevaidebet faturamentonão-ficção A Sangue Frio,vaidebet faturamentoTruman Capote, a sucessos mundiais como O Quartovaidebet faturamentoJack,vaidebet faturamentoEmma Donoghue, e As Garotas,vaidebet faturamentoEmma Cline, os crimes se tornam ainda mais assustadores quando transformadosvaidebet faturamentoficção, se infiltrando nos recantos mais sombrios da nossa mente.

Os cinco crimes abaixo inspiraram obras literárias recomendadas apenas para quem tem estômago forte.

Dália Negra

Seu nome verdadeiro era Elizabeth Short. Ela tinha apenas 22 anos quando seu corpo foi encontrado mutiladovaidebet faturamentoum terreno baldiovaidebet faturamentoLos Angeles, nos Estados Unidos,vaidebet faturamentojaneirovaidebet faturamento1947.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, No caso da Dália Negra, houve diversas teorias da conspiração, incluindo uma sobre o suposto envolvimentovaidebet faturamentoOrson Welles

Ela estava nua, com o tronco cortado na altura da cintura e totalmente sem sangue, o que levou a mulher que encontrou o corpo a pensar inicialmente que se tratavavaidebet faturamentoum manequimvaidebet faturamentoloja. Um jornal sensacionalista logo apelidou a vítimavaidebet faturamentoDália Negra.

A investigação policial chegou a 150 suspeitos, mas nenhuma prisão foi efetuada e nenhuma das maisvaidebet faturamento500 confissões feitas desde então convenceu as autoridades.

O caso, até hoje não resolvido, inspirou inúmeros livros e filmes, incluindo o romancevaidebet faturamento1977vaidebet faturamentoJohn Gregory Dunne, Confissões Verdadeiras, que partevaidebet faturamentoum crime semelhante para fazer um retrato da relaçãovaidebet faturamentodois irmãos na décadavaidebet faturamento1940vaidebet faturamentoLos Angeles.

O mais conhecido, no entanto, é o thrillervaidebet faturamento1987vaidebet faturamentoJames Ellroy, Dália Negra. Mas o romance se distancia dos fatosvaidebet faturamentoum aspecto fundamental: o caso é solucionado. E embora a narrativa comece um ano antesvaidebet faturamentoEllroy nascer, tem uma conotação pessoal para ele. O livro é dedicado avaidebet faturamentomãe, assassinadavaidebet faturamentoLos Angelesvaidebet faturamento1958.

'Arthur e George'

Arthur Conan Doyle recebia muitas correspondênciasvaidebet faturamentofãs, incluindo cartasvaidebet faturamentopessoas que o confundiam com o detetive Sherlock Holmes, personagem fictício criado por ele, e pediamvaidebet faturamentoajuda para solucionar crimes.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Conan Doyle se empenhou para inocentar George Edalji por acreditar que ele era vítimavaidebet faturamentouma armação racista

Na primeira década do século 20, um procurador chamado George Edalji foi libertado da prisão após cumprir três anosvaidebet faturamentouma sentençavaidebet faturamentosete anosvaidebet faturamentotrabalhos forçados. Ele foi condenado pela mutilaçãovaidebet faturamentoanimais - como cavalos e gados - e pelo enviovaidebet faturamentocartas anônimas maldosas a seus próprios pais.

Endalji, que negava as acusações, pediu a ajuda a Doyle para provarvaidebet faturamentoinocência. O escritor se convenceuvaidebet faturamentoque a cor da pele do procurador - o pai dele era indiano - estava relacionada à condenação, e se empenhouvaidebet faturamentocombater o que hoje seria chamadovaidebet faturamentoracismo institucionalizado na políciavaidebet faturamentoStaffordshire, condado da Inglaterra.

O caso ganhou as manchetes do noticiário na época e,vaidebet faturamento2005, Julian Barnes escreveu o livro Arthur e George, inspirado na história. O romance policial ganhou o Man Booker Prize, prêmio literário britânico, e foi adaptado tanto para o teatro quanto para a TV.

O desaparecimentovaidebet faturamentoPaula Jean Welden

Em primeirovaidebet faturamentodezembrovaidebet faturamento1946, uma estudantevaidebet faturamento18 anos desapareceu enquanto caminhava pela Long Trailvaidebet faturamentoVermont, nos EUA. Paula Jean Welden era a filha mais velhavaidebet faturamentoum designer conhecido por suas coqueteleiras art déco e cursava o segundo ano no Bennington College.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Foram realizadas buscas exaustivas por Paula Jean Welden, incluindo sobrevoosvaidebet faturamentohelicóptero na florestavaidebet faturamentoque ela desapareceu

Era uma tarde friavaidebet faturamentodomingo quando ela decidiu explorar a trilha, que ficava nas redondezas. Como não conseguiu convencer os amigos a acompanhá-la, foi sozinha - não levou mala tampouco dinheiro extra. Mas nunca voltou para o campus. O xerife do condado foi chamado para investigar o caso, e acabou duramente criticado pela forma como conduziu a investigação.

Diversas teorias vieram à tona - queda seguida por amnésia, suicídio e assassinato - mas nenhum corpo foi encontrado. Entre 1945 e 1950, houve pelo menos quatro outros desaparecimentos inexplicáveis na região. O mistério chamou a atenção da escritora local Shirley Jackson, cujo marido era professorvaidebet faturamentoBennington.

Seu romancevaidebet faturamento1951 Hangsman é inspirado no desaparecimentovaidebet faturamentoWelden, assim como seu conto The Missing Girl ("A Garota Desaparecida",vaidebet faturamentotradução livre).

Em 2014, a autora Susan Scarf Merrell publica Shirley oferecendo aos leitores uma reviravolta surpreendente - ela revisita o caso e evoca um novo suspeito: a própria escritora Shirley Jackson.

O Açougueirovaidebet faturamentoPlainfield

Ele era um assassino, mas também um ladrãovaidebet faturamentocorpos: Edward Theodore Gein, naturalvaidebet faturamentoPlainfield,vaidebet faturamentoWisconsin, nos EUA, foi presovaidebet faturamento1957. Ele morreu encarceradovaidebet faturamentouma clínica psiquiátricavaidebet faturamento1984, mas a natureza grotescavaidebet faturamentoseus crimes foi parar na literatura. Ele confessou ter matado duas mulheres, alémvaidebet faturamentoexumar corpos recém-enterradosvaidebet faturamentocemitérios locais.

Seu plano era criar uma "roupavaidebet faturamentomulher" que ele pudesse vestir e "se tornar" assimvaidebet faturamentofalecida mãe, mas os investigadores encontraram emvaidebet faturamentocasa uma sérievaidebet faturamentoitensvaidebet faturamentocausar náusea -vaidebet faturamentomóveis a roupas feitosvaidebet faturamentorestos humanos.

Apenas dois anos após a prisãovaidebet faturamentoGein, o escritor Robert Bloch publicou o romancevaidebet faturamentoterror Psicose - quevaidebet faturamento1960 se tornou um dos filmes mais aclamadosvaidebet faturamentoAlfred Hitchcock. Embora Bloch não tivesse conhecimento dos crimesvaidebet faturamentoGein quando começou o livro, ele leu a respeito antesvaidebet faturamentoterminar.

Mais recentemente, os crimesvaidebet faturamentoGein inspiraram o personagemvaidebet faturamentoBuffalo Billvaidebet faturamentoO Silêncio dos Inocentes,vaidebet faturamentoThomas Harris.

Harry Powers, serial killervaidebet faturamentomulheres

O serial killer Harry Powers vasculhava os anúnciosvaidebet faturamentocorações solitários no jornal à procuravaidebet faturamentovítimas. A intenção dele era atrair mulheresvaidebet faturamentobuscavaidebet faturamentoamor para depois matá-las e ficar com seu dinheiro.

Crédito, Alamy

Legenda da foto, Harry Powers seduzia mulheresvaidebet faturamentobuscavaidebet faturamentoamor para depois matá-las e ficar com seu dinheiro

Entre suas vítimas, estavam a viúva Asta Eicher e seus três filhos,vaidebet faturamentoPark Ridge,vaidebet faturamentoIllinois. Após uma trocavaidebet faturamentocorrespondências fervorosa, Powers levou Eicher para viajar por alguns dias no fimvaidebet faturamentojunhovaidebet faturamento1931. Ele voltou sozinho, dizendo às crianças que as levaria ao encontro da mãe.

Uma segunda mulher também tinha desaparecido quando a polícia começou a investigar o casovaidebet faturamentoagosto. Na casavaidebet faturamentoEicher, cartasvaidebet faturamentoamor levaram os investigadores à comunidadevaidebet faturamentoQuiet Dell,vaidebet faturamentoWest Virginia, e a uma trágica cenavaidebet faturamentocrime que incluía pegadasvaidebet faturamentosanguevaidebet faturamentouma criança. Eles também encontraram um lotevaidebet faturamentonovas correspondências indicando que Powers estava se preparando para atacar novamente.

Ele foi enforcadovaidebet faturamento1932, mas não antesvaidebet faturamentose tornar um dos primeiros assassinos a causar furor na imprensa. Relíquias mórbidas da cabana onde Power cometeu os assassinatos chegaram a ser vendidas nas ruas. Em 2013, a escritora Jayne Anne Phillips publicou Quiet Dell,vaidebet faturamentorecriação meticulosamente pesquisada do caso e da cobertura.

Um dos poucos personagens inventados do romance é uma jovem repórter chamada Emily Thornhill, cuja presença sugere,vaidebet faturamentomaneira otimista, o empoderamento feminino. Em um trecho do livro, Thornhill entende por que o serial killer "teve sucesso com essas mulheres na meia-idade, mulheres provavelmente já devastadas por homens ou pelo destino; elas queriam cuidado e proteção".

vaidebet faturamento Leia a versão original vaidebet faturamento desta reportagem (em inglês) no site BBC Culture vaidebet faturamento .

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