Daniela Fernandes De Paris para a BBC Brasil

	A Torrebetesporte bônusBabel é um dos mitos da historiografia da Babilônia

A exposição reúne cercabetesporte bônus400 peçasbetesporte bônuscoleçõesbetesporte bônus13 países, entre artigos arqueológicos, gravuras, manuscritos e quadros.

O atual conflito no Iraque impediu o enviobetesporte bônuspeças para a mostra. Mas ainda assim, segundo os organizadores, a conjunto permite "mostrar o país sob um outro ângulo, apresentando seu esplendor cultural".

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Embora a primeira menção à Babilônia tenha sidobetesporte bônus2.200 a.C., a cidade foi fundada no início do século 18 a.C. pelo rei Hammurabi, que a tornou a capital do Império Babilônico e um importante centro religioso e cultural.

A exposição começa com o célebre Códigobetesporte bônusHammurabi. Na esculturabetesporte bônusbasalto negro,betesporte bônusmaisbetesporte bônusdois metrosbetesporte bônusaltura, está inscrito o mais completo conjuntobetesporte bônusleis da Antigüidade, anterior às leis bíblicas e que serviubetesporte bônusmodelo jurídico para todo o Oriente Médio.

Entre os 282 artigos do Códigobetesporte bônusHammurabi, na áreabetesporte bônusdireito civil, penal e comercial, é determinado, por exemplo, que "se um notável tiver o olho furado por outro notável, o olho deste será furado". A mesma sentença também é aplicada no caso betesporte bônusum dente quebrado, o que inspirou posteriormente a leibetesporte bônustalião "olho por olho, dente por dente".

Toda a primeira parte da exposição é dedicada aos grandes períodos que marcaram a história da Babilônia,betesporte bônusHammurabi ao apogeu da cidade, com Nabucodonosor II (de 605 a 562 a.C), chegando até a perdabetesporte bônusindependência, após a invasão persabetesporte bônus539 a.C e, posteriormente, o domínio grego.

betesporte bônus Esplendor

Nabucodonosor II ampliou o Império Babilônico e deu à capital seu esplendor arquitetônico. Ele construiu muralhas com tijolos coloridos decoradas com leões, dragões e outros animais. Alguns desses painéisbetesporte bônustijolos podem ser vistos na exposição.

Foi durante seu reinado que ocorreu a invasão e a destruiçãobetesporte bônusJerusalém e a deportaçãobetesporte bônusjudeus, o que contribuiu, posteriormente, para que a Igreja se referisse à Babilônia como uma "cidade maldita e pecaminosa".

A segunda parte apresenta a herança cultural da civilização babilônica. Inúmeras placasbetesporte bônusargila com inscrições, espécies betesporte bônuslivros, tratam dos mais variados temas,betesporte bônusconhecimentos científicos à literatura. Até mesmo dicionários já existiam. A língua babilônica, utilizada do Irã até o Egito, era a linguagem da diplomacia e da cultura.

Os mitos sobre a Babilônia também são abordados na mostra, que apresenta uma sala inteira com quadros do século 16 e outros mais recentes, retratando a lenda da torrebetesporte bônusBabel. Livros raros, como um manuscrito holandês do século 16betesporte bônusSanto Agostinho, apresentam a Babilônia invadida por criaturas diabólicas, símbolo dos "vícios" encarnados pela cidade.

Para os gregos, ao contrário, a Babilônia é uma cidade esplêndida e culturalmente rica, que reúne duas das sete maravilhas do mundo, os jardins suspensos e as muralhas.