O que é falso e o que é verdadeiro nos boatos sobre zika:realsbet casino no deposit bonus

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Falso: Vacinas contra sarampo e coqueluche causaram microcefalia
Diversos boatos circulam nas redes sociais dizendo que vacinas estragadas contra rubéola e sarampo dadas a grávidas teriam causado microcefalia.
Esta informação é falsa. Primeiro, grávidas não recebem esta vacina. Segundo especialistas e o Ministério da Saúde, as vacinas distribuídas pela pasta são seguras e passam por controlerealsbet casino no deposit bonusqualidade.
Também há uma outra teoria, que partiurealsbet casino no deposit bonusum suposto estudo conduzido por um pesquisador independente chamado Plínio Bezerra dos Santos Filho, dizendo que o problema foi a oferta da mesma vacina - não estragada, dentro do prazorealsbet casino no deposit bonusvalidade - para mulheresrealsbet casino no deposit bonusperíodo fértil - e não para grávidas, como diz o outro boato.
O Ministério da Saúde afirma que "as vacinas dupla (rubéola e sarampo) e tríplice viral (rubéola, sarampo e caxumba) são usadas mundialmente, e não haveria condiçõesrealsbet casino no deposit bonusisso (más-formações) ocorrer apenas no Brasil" se a culpa fosse da imunizaçãorealsbet casino no deposit bonusperíodo fértil.

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Além disso, esse "estudo" diz que a vacina contra coqueluche (dTpa, contra coqueluche, difteria e tétano) aplicada no último trimestrerealsbet casino no deposit bonusgestação, também teria influenciado no aumento dos casos.
Mas, segundo especialistas e o Ministério da Saúde, estas informações também não se confirmam.
O ministério diz que aplicarealsbet casino no deposit bonusgestantes uma vacina contra coqueluche recomendada pela OMS e diz que ela, na verdade, "é comprovadamente uma estratégia importante na prevençãorealsbet casino no deposit bonusadoecimento e morterealsbet casino no deposit bonuscrianças pequenas".
"Não há até o momento nenhuma evidência científica nacional ou internacional que relacione o aparecimento da microcefalia à administração da vacina dTpa ou qualquer vacina que faça parte do calendário nacionalrealsbet casino no deposit bonusimunização", afirma o órgão.
De acordo com Pedro Tauil, infectologista da UnB, a vacina contra rubéola tem o vírus atenuado e, se ficassem no organismo seria apenas pelo períodorealsbet casino no deposit bonusque a própria doença fica, ou seja, cercarealsbet casino no deposit bonusuma semana - e não um ano, como diz o boato.
A vacina contra a coqueluche, segundo ele, também é segura e recomendada pela Organização Mundialrealsbet casino no deposit bonusSaúde.
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Não há confirmação: Há aumento expressivorealsbet casino no deposit bonuscasosrealsbet casino no deposit bonussíndromes neurológicas associadas à zika
Ao menos seis Estados do Nordeste registraram,realsbet casino no deposit bonus2015, aumento no númerorealsbet casino no deposit bonuscasos registradosrealsbet casino no deposit bonusSíndromerealsbet casino no deposit bonusGuillain-Barré, uma rara doença neurológica autoimune que pode ser provocada por diversos vírus e bactérias, incluindo o zika vírus, a dengue e a chikungunya.
A doença, que tem tratamento, provoca paralisia muscular e,realsbet casino no deposit bonuscasos graves, pode atingir os músculos do tórax e impedir a respiração.
A OMS diz que pesquisadores estão estudando "uma relação potencial - mas não comprovada - entre surtosrealsbet casino no deposit bonusGuillain-Barré e infecções pelo vírus da zika".
Segundo a organização, sete países reportaram um aumento na incidênciarealsbet casino no deposit bonuscasosrealsbet casino no deposit bonusmicrocefalia e síndromerealsbet casino no deposit bonusGuillain-Barré desde o surgimentorealsbet casino no deposit bonussurtosrealsbet casino no deposit bonuszika.
No Brasil, a síndrome passou a ser registrada com mais frequência depois que foi confirmado que o vírus da zika poderia causá-la. Normalmente, os serviçosrealsbet casino no deposit bonussaúde não são obrigados a notificar ocorrências da doença para as secretarias estaduais.

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O governo monitora a situação pelos registrosrealsbet casino no deposit bonusinternações e atendimentos ambulatoriais relacionados à doença, que revelaram aumento nos casos no ano passadorealsbet casino no deposit bonusrelação a 2014.
Houve, por exemplo, 29,8% mais internações (1.868realsbet casino no deposit bonus2015 ante 1.439realsbet casino no deposit bonus2014) e 8,1% mais atendimentos ambulatoriais (69.703 ante 64.422). A alta foi puxada pelos Estadosrealsbet casino no deposit bonusAlagoas, Rio Grande do Norte, Piauí, Bahia, Espírito Santo e Riorealsbet casino no deposit bonusJaneiro.
O governo do Riorealsbet casino no deposit bonusJaneiro anunciou que tornará obrigatória a notificaçãorealsbet casino no deposit bonuscasos, após registrar 17 ocorrênciasrealsbet casino no deposit bonusjunho a janeiro passado.
No entanto, segundo o ministério da Saúde, não é possível estabelecer se esses casos foram causados pela infecção por zika, e a ocorrênciarealsbet casino no deposit bonusGuillain-Barré relacionada ao vírus continua sob investigação.
"Temos visto um aumento dos casosrealsbet casino no deposit bonusSíndromerealsbet casino no deposit bonusGuillain-Barré sim, o que faz sentido, já que temos um surtorealsbet casino no deposit bonusdengue, zika e chikungunya", diz a médica pernambucana Maria Angela Rocha, chefe do serviçorealsbet casino no deposit bonusinfectologia do Hospital Oswaldo Cruz,realsbet casino no deposit bonusRecife, e parte do gruporealsbet casino no deposit bonuspesquisa sobre o zika vírus e a microcefaliarealsbet casino no deposit bonusPernambuco.
"Mas não é nada como o aumentorealsbet casino no deposit bonuscasosrealsbet casino no deposit bonusmicrocefalia que tivemos, que é muito fora do padrão."
De acordo com o vice-diretor do Institutorealsbet casino no deposit bonusMicrobiologista da UFRJ Davis Fernandes Ferreira, a Polinésia Francesa registrou 20 vezes mais casosrealsbet casino no deposit bonusSíndromerealsbet casino no deposit bonusGuillain-Barré após o surtorealsbet casino no deposit bonuszikarealsbet casino no deposit bonus2014.
"Nós estamos vivendo possivelmente um dos maiores surtos documentadosrealsbet casino no deposit bonuszika vírus. Ainda estamos coletando os dados e tentando entender a relação entre ele e a síndrome."
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Falso: Criançasrealsbet casino no deposit bonus1 a 7 anos e idosos estão apresentando 'sequelas neurológicas graves' após zika
Segundo as autoridadesrealsbet casino no deposit bonussaúde, não está havendo nenhuma mudança significativa nos padrõesrealsbet casino no deposit bonuscasosrealsbet casino no deposit bonusdanos neurológicos gravesrealsbet casino no deposit bonuscrianças - além do que, estes podem ser provocados por vários fatores, e não necessariamente pelo vírus da zika.

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"O vírus da zika e outros, como varicela, herpes vírus, enterovírus e até dengue, podem causar outros danos neurológicos – encefalites, cerebelites e neurites (inflamações no sistema nervoso) –, mas no cenário atual não está havendo grande aumento desses casosrealsbet casino no deposit bonuscrianças. Isso acontece talvezrealsbet casino no deposit bonus1% dos casos totais e geralmenterealsbet casino no deposit bonuspacientes com baixa imunidade", diz a neuropediatra Maria Durce Carvalho, que acompanha casosrealsbet casino no deposit bonusmicrocefalia e outras infecções no Hospital Oswaldo Cruz,realsbet casino no deposit bonusRecife.
"Não seirealsbet casino no deposit bonusonde vem essa informaçãorealsbet casino no deposit bonusque criançasrealsbet casino no deposit bonusaté sete anos seriam mais suscetíveis, mas não é bem assim", afirma.
Um dos áudios que circulam no WhatsApp diz que há crianças "chegando aos hospitais járealsbet casino no deposit bonuscoma"realsbet casino no deposit bonusPernambuco. Masrealsbet casino no deposit bonusnota sobre os boatos, a Secretariarealsbet casino no deposit bonusSaúde do Estado diz que "não está sendo observada,realsbet casino no deposit bonusqualquer idade, mudança no padrãorealsbet casino no deposit bonusocorrência dos casosrealsbet casino no deposit bonusencefalite relacionados ao vírus da zika ou qualquer outro vírus".
- <link type="page"><caption> Leia também: Zika pode ser transmitido pelo sexo? Os três casos que intrigam cientistas</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2016/02/160203_sexo_zika_virus_microcefalia_ss" platform="highweb"/></link>
"As crianças ou adultos podem apresentar diversos sintomas neurológicos, sendo que estas complicações têm ocorrido numa frequência muito baixa", afirma o comunicado.
O Ministério da Saúde, porrealsbet casino no deposit bonusvez, diz que "entre pessoas infectadas pelo vírus da zika, cercarealsbet casino no deposit bonus80% não desenvolvem sintomas, sejam adultos ou crianças. Entre essas pessoas, apenas uma pequena parcela pode vir a desenvolver algum tiporealsbet casino no deposit bonuscomplicação, que deverá ser avaliada pelos médicos, uma vez que o zika é uma doença nova e suas complicações ainda não foram descritas".
Clique abaixo para ouvir trechosrealsbet casino no deposit bonusum dos boatos do WhatsApp:
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Em estudo: Zika pode ser transmitida por fluidos corporais (sêmen, saliva, urina, leite materno, etc.)
Alguns trabalhos científicos internacionais identificaram a presença do vírus da zika no sêmen e no leite materno, mas os cientistas ainda pesquisam se a doença realmente pode ser transmitida por eles.
Na última sexta-feira, a Fiocruz constatou a presença do vírus zika ativo - com potencialrealsbet casino no deposit bonusprovocar infecção - na saliva e na urina, o que abriria a possibilidaderealsbet casino no deposit bonustransmissão pela via oral, ainda sendo investigada. Por enquanto, ainda não é possível afirmar com certeza que o vírus é contagioso dessa forma.
Ainda assim, a entidade sugere a grávidas que evitem aglomerações, não compartilhem talheres ou copos ou beijem pessoas com suspeitarealsbet casino no deposit bonuszika.
No caso da transmissão sexual, "(ela) seria possível, porque já há publicação e relatorealsbet casino no deposit bonuspessoas com quem isso aconteceu. Mas é uma situação única, porque a pessoa tem que estar infectada, doente e ter relação exatamente nessa época. Não seria uma forma principalrealsbet casino no deposit bonusinfecção, mas é importante se prevenir", diz o microbiólogo Davis Ferreira.
Também na sexta-feira, o Centrorealsbet casino no deposit bonusControlerealsbet casino no deposit bonusDoenças dos EUA (CDC na siglarealsbet casino no deposit bonusinglês) emitiu comunicado sugerindo que gestantesrealsbet casino no deposit bonusáreas da epidemia da zika - ou cujo parceiro viajou para áreasrealsbet casino no deposit bonusrisco - abstenham-serealsbet casino no deposit bonusrelações sexuais desprotegidas.
Em 2011, um estudo divulgado na publicação científica Emerging Infectious Diseases registrou o casorealsbet casino no deposit bonusum cientista americano que, ao voltar do Senegal, que passava por um surtorealsbet casino no deposit bonuszika, teve os sintomas da infecçãorealsbet casino no deposit bonuscasa. Sua mulher, que não havia saído dos Estados Unidos, foi infectada pelo vírus, o que levou à interpretaçãorealsbet casino no deposit bonusque ela teria sido infectada pelo sêmen do marido.

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Na última terça-feira, o CDC informou que "o laboratório do CDC confirmou o primeiro casorealsbet casino no deposit bonuszika vírusrealsbet casino no deposit bonusum não viajante." Como a pessoa infectada não havia saído do país e estavarealsbet casino no deposit bonusuma área que não tem presençarealsbet casino no deposit bonusAedes aegypti, o centro acredita que a transmissão tenha ocorrido por contato sexual.
O vírus também foi encontradorealsbet casino no deposit bonusamostrasrealsbet casino no deposit bonusleite maternorealsbet casino no deposit bonusduas mães na Polinésia Francesa. No entanto, o vírus encontrado não era do tipo replicante, que transmite a doença.
Para Ferreira, é difícil que o vírus no leite cause infecção no bebê, já que o zika não é adaptado para a transmissão por via oral. "Transmitido pelo leite, ele teria que passar pelo estômago do bebê, e o suco gástrico (que ajuda a digerir os alimentos) é muito hostil", diz.
Segundo a Secretariarealsbet casino no deposit bonusSaúderealsbet casino no deposit bonusPernambuco, ainda não existem provas suficientesrealsbet casino no deposit bonusque o vírus possa ser transmitido pelo leite materno para que se recomende interromper a amamentação. Além da nutrição do bebê, o leite materno é importante para protegê-lorealsbet casino no deposit bonusdoenças.
Além disso, os especialistas esclarecem que, ainda que infectado pelo vírus, o bebê recém-nascido não desenvolveria microcefalia, porque seu cérebro já está praticamente formado.
Verdade: A melhor proteção contra a zika é combater o mosquito Aedes aegypti
Até o momento, não há vacina contra o zika vírus no mundo. E o processorealsbet casino no deposit bonusdesenvolvimento e aprovaçãorealsbet casino no deposit bonusuma pode levar até 10 anos, segundo o Ministério da Saúde.
Além disso, atualmente é difícil até mesmo diagnosticar a doença e diferenciá-la com certeza da dengue e da febre chikungunya.

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Portanto, a melhor formarealsbet casino no deposit bonusse prevenir continua sendo evitar o contato com o mosquito Aedes aegypti, que transmite todas elas.
Alémrealsbet casino no deposit bonusevitar manter água paradarealsbet casino no deposit bonusreservatórios sem tampa ourealsbet casino no deposit bonusutensílios domésticos, é essencial usar repelente tantorealsbet casino no deposit bonusadultos quantorealsbet casino no deposit bonuscrianças após os seis mesesrealsbet casino no deposit bonusidade.
Para gestantes e recém-nascidos, recomenda-se também usar roupas longas, que deixem menos partes do corpo expostas.
Algumas mensagens no WhatsApp recomendam o usorealsbet casino no deposit bonusrepelentes caseiros, mas, segundo os médicos, não há comprovaçãorealsbet casino no deposit bonusque eles sejam eficientes.
Nas farmácias, há repelentes à baserealsbet casino no deposit bonussubstâncias como DEET, EBAAP e Icaridina,realsbet casino no deposit bonusconcentrações diferentes. Todos eles podem ser usados por gestantes e por crianças a partir dos 2 anos. Para as crianças, no entanto, são recomendados repelentes menos concentrados.
Os médicos recomendam passar o produto na pele e por cima das roupas, especialmente nos horários que os mosquitos mais atacam, à noite e no início da manhã.
- Esta reportagem foi publicada originalmenterealsbet casino no deposit bonus10realsbet casino no deposit bonusdezembro e atualizada com novos "rumores"realsbet casino no deposit bonusgrande circulação nas redes sociais.
- Colaboraram Marina Wentzel, da Basileia (Suíça), Luciani Gomes, do Rio, e Luiza Bandeira,realsbet casino no deposit bonusLondres.