Com verão, aumentará númerolucro casa de apostasimigranteslucro casa de apostasjornada 'mais letal do mundo':lucro casa de apostas
<link type="page"><caption> Leia mais: A revolução foi pior para a Líbia do que Khadafi?</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2014/11/141122_libia_revolucao_hb" platform="highweb"/></link>
Mas muitos deles morrem durante a travessia.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), maislucro casa de apostas500 pessoas morreram neste ano, número 30 vezes maior do que no mesmo período do ano passado.
A União Europeia (UE) diz que maislucro casa de apostas7 mil imigrantes foram resgatados no Mediterrâneo desde sexta-feira. E outras centenaslucro casa de apostaspessoas deverão tentar chegar à Europa nos próximos dias, segundo a guarda-costeira líbia.
A tragédia mias recente ocorreu no domingo, quando um barco com cercalucro casa de apostas550 pessoas virou na costa líbia. A guarda costeira italiana resgatou 144 pessoas e lançou uma operaçãolucro casa de apostasbusca pelos 400 desaparecidos, incluindo muitas mulheres e crianças.
Em 2014, segundo a ONU, 170 mil imigrantes atravessaram o Mediterrâneo para a Itália e cercalucro casa de apostas3,5 mil morreram na viagem, tornando esta a travessia oceânica mais letal do mundo para imigrantes.
Em novembro do mesmo ano a Itália encerroulucro casa de apostasoperaçãolucro casa de apostasresgate marítimo, o que provocou um alerta ONU, que temia um aumento no númerolucro casa de apostasmorteslucro casa de apostasimigrantes nas águas do Mediterrâneo.
As travessias passaram a ser patrulhadas por uma operaçãolucro casa de apostassegurança limitada da UE.
A esperança na Europa eralucro casa de apostasque essa redução desanimasse imigrantes a tentar a travessia. Mas entre estes, muitos dizem que o risco vale a pena, diante da vida ruim nos paíseslucro casa de apostasonde vêm e a piora da situação na Líbia.
<link type="page"><caption> Leia mais: Centenaslucro casa de apostasimigrantes ilegais morrem a caminho da Europa</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2014/09/140915_afogamento_libia_travessia_rb" platform="highweb"/></link>
É o casolucro casa de apostasMohamed, que está no portolucro casa de apostasMisrata e diz que tenta ir para a Itália há dois anos.
"Esta é a quarta vez que tento atravessar. Nas outras três vezes, eles me trouxeramlucro casa de apostasvolta. Eu saio da prisão, trabalho todo dia, pego meu dinheiro para irlucro casa de apostasnovo", diz.
"Para mim, este é o meu destino. Eu tenho que fazer isso. É a minha chance. Porque podemos dizer: a Europa é melhor que a África."
"É um jogo. É perigoso, mas você acredita que é uma jornadalucro casa de apostasum dia. Se você passa dois ou três anos aqui,lucro casa de apostasum dia você está na Itália. Você acredita nisso".
A agêncialucro casa de apostasrefugiados da ONU (Acnur) pediu que a UE amplie seu sistemalucro casa de apostasresgate, e disse que não está sendo feito o suficiente para salvar as vidaslucro casa de apostasum número crescentelucro casa de apostasrefugiados que tentam chegar à Europa.
Federico Fossi, porta-voz da agência, disse à BBC não haver indícioslucro casa de apostasque o númerolucro casa de apostasimigrantes que fazem a travessia deva diminuir no curto prazo.
"Há pessoas que estão fugindolucro casa de apostasguerras e perseguição, como na Síria, e ditaduras, como na Eritreia", disse
"As pessoas continuarão atravessando e a Acnur pediu repetidamente à União Europeia que crie um mecanismolucro casa de apostasbusca e resgate forte para salvar vidas".
'Vivolucro casa de apostasbusca da liberdade'
Num centrolucro casa de apostasdetençãolucro casa de apostasmigranteslucro casa de apostasMisrata, há cercalucro casa de apostasmil pessoas - o dobro do que havia uma semana atrás.
Muitos vieram da Eritreia,lucro casa de apostasonde escaparamlucro casa de apostasuma ditadura, ou da Somália, onde fugiram da guerra. Alguns estão aqui há sete meses.
Eles dizem não ter o suficiente para comer ou vestir e reclamam das condições do prédio: estão amontoadoslucro casa de apostasgrandes salas e um único banheiro é usado por 500 pessoas.
O governo líbio diz fazer o possível para atendê-los.
As mensagens rabiscadas nas paredes contam sobre a busca por um futuro melhor. "Vivo minha vidalucro casa de apostasbuscalucro casa de apostasliberdade", diz uma. "Vivo minha vida para ir para a Itália", diz outra.
Ali Walujam élucro casa de apostasGâmbia e pagou o equivalente a R$ 2,2 mil para a viagem.
"Pagamos por um grande barco. Mas quando chegamos aqui, encontramos este barco (menor). E eles nos forçam a entrar com uma arma. Se você não entrar, eles atiram".
Ele reclama das condições na Líbia e diz que sair para trabalhar é "arriscarlucro casa de apostasvida" todos os dias.
Esta foilucro casa de apostassegunda tentativalucro casa de apostasatravessar para a Itália. Diz que foi a última. "Cansei. Quero ir para casa, para a minha mãe".