'Me sentia suja' - o taburegras sportingbetmenstruar na Índia:regras sportingbet
Um estudo recente realizado por um fabricanteregras sportingbetabsorventes descobriu que 75% das mulheres que vivemregras sportingbetcidades ainda compram os produtos envoltosregras sportingbetembalagens marrons ou jornais por causa da vergonha associada à menstruação.
Elas também quase nunca pedem a um homem para comprar absorventes.
Cresciregras sportingbetuma casa cheiaregras sportingbetmulheres, mas a gente nunca discutia abertamente um dos ritosregras sportingbetpassagem mais naturais do mundo.
Minha mãe costumava cortar lençóis velhos e esconder os pedaçosregras sportingbetuma caixa, pronta para ser usada por suas quatro filhas.
O maior desafio era secar esses pedaçosregras sportingbetpano. Tenho lembranças clarasregras sportingbetme sentir tensa e preocupada com o processo.
Minhas irmãs me ensinaram o truque para manter aquelas tolhas manchadas sob outras roupas para que nenhum homem percebesse. Não podíamos arriscar colocá-las sob o sol para secar completamente.
O resultado era que elas nunca secavam completamente, deixando um fedor horrível. Essa toalha pouco higiênica era usada várias vezes.
A faltaregras sportingbetágua tornava o processo ainda mais difícil e pouco higiênico. E isso não mudou muito para a maioria das mulheres indianas.
Estudos recentes mostram que essa práticas constituem um perigoso risco para a saúde das mulheres.
Dados também mostram que umaregras sportingbetcada cinco garotas deixa a escola por causa da menstruação - são maisregras sportingbet3 milhõesregras sportingbetmulheres na Índia que deixaram as salasregras sportingbetaula.
Margdarshi,regras sportingbet15 anos, ama ir à escola e nunca perde aulas - exceto no ano passado, quando ela quase desistiuregras sportingbetestudar após ficar menstruada pela primeira vez.
"Me sinto envergonhada, brava e muito suja. Eu pareiregras sportingbetir à escola no início", conta. "Estou sendo com medoregras sportingbetque alguém perceba, que vaze", diz.
Ela quer ser médica e questiona por que os garotos daregras sportingbetturma riem tanto na aularegras sportingbetbiologia quando o professor explica a menstruação.
"Eu odeio isso. Queria que pudéssemos ser mais tranquilos e ficássemos confortáveis falando sobre isso. Todas as mulheres passam por isso, o que háregras sportingbetengraçado?"
Anshu Gupta, fundador da organização não governamental Goonj, acha que o problema é a questão ser tratada como um "assuntoregras sportingbetmulher".
"Não é um problemaregras sportingbetmulheres. É uma questão humana, mas acabamos isolando isso. Precisamos sair dessa culturaregras sportingbetvergonha e silêncio. Precisamos quebrar isso."
Tentando acabar com o silêncioregras sportingbettorno da questão, Goonj é um dos vários grupos que estão executando campanhas para educar as pessoas sobre a menstruação e os mitosregras sportingbettorno dela.
Ele funcionaregras sportingbet21 dos 30 Estados da Índia.
A organização também faz absorventes baratos a partirregras sportingbetpanos reciclados para ajudar as 70%regras sportingbetmulheres indianas que não têm acesso a absorventes seguros e higiênicos.
Quebrando mitos
Outras iniciativas também estão tentando quebrar os tabusregras sportingbettorno da menstruação.
A <link type="page"><caption> Menstrupedia</caption><url href="http://menstrupedia.com/" platform="highweb"/></link>, um site dirigido por quatro indianos, visa "estremecer os mitos e entendimentos que cercam a menstruação" e apresenta históriasregras sportingbetquadrinhos e guias simples sobre puberdade, menstruação e higiene. Ele recebe maisregras sportingbet100 mil visitantes por mês.
Uma mulher que abandonou a escola no Estado indianoregras sportingbetTamil Nadu foi uma dos primeiras a começar a fazer absorventes baratos usando máquinas simples.
Arunachalam Muruganatham diz que o absorvente tinha que "sair do armário".
É difícil ser uma mulher pobre na Índia, e isso não vai mudar tão cedo.
Mas, gradualmente, as mulheres começaram a assumir o controleregras sportingbetsuas vidas. Muitas delas não ficam mais presasregras sportingbetcasa durante a menstruação - eles podem optar por sair, trabalhar, ou continuar com seus estudos.
Mais importante, eles estão começando a falar sobre isso. Sem vergonha.
Entre os dias 27 e 29regras sportingbetoutubro, a BBC promove o debate "100 Women", que reúne 100 mulheres que tiveram destaqueregras sportingbetsuas áreas. O projeto traz uma sérieregras sportingbetreportagens mostrando a vidaregras sportingbetdiferentes mulheres pelo mundo. Participe do debate no Facebook e no Twitter usando a hashtag #100Women.