Pacientes com ebola na Libéria receberão remédio experimental:goiás x coritiba palpites
goiás x coritiba palpites A Libéria receberá um medicamento experimental ainda não testado para tratar pessoas infectadas com o vírus ebola, disse o governo local.
A medida foi anunciadagoiás x coritiba palpitesparalelo a uma reuniãogoiás x coritiba palpitesemergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) para discutir o usogoiás x coritiba palpitestais tratamentos. Os resultados do encontro deverão ser anunciados nesta terça-feira.
O surto do ebola já deixou pelo menos 1.013 mortos na África Ocidental, segundo a OMS. Pelo menos 1.779 pessoas foram infectadas desde o início da epidemia, na Guiné,goiás x coritiba palpitesfevereiro.
A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, havia requisitado junto aos Estados Unidos o uso do remédio Zmapp, da fabricante Mapp Biopharmaceutical. O governo americano disse ter colocado as partesgoiás x coritiba palpitescontato.
A empresa disse que o remédio será distribuído gratuitamente. O Zmapp foi administradogoiás x coritiba palpitesdois funcionários humanitários nos EUA que apresentam sinaisgoiás x coritiba palpitesmelhora, assim comogoiás x coritiba palpitesum padre infectado na Libéria que está sendo tratadogoiás x coritiba palpitesMadri.
O medicamento, no entanto, só foi testadogoiás x coritiba palpitesmacacos e ainda não foi avaliado com segurançagoiás x coritiba palpitesseres humanos.
'Escolha entre risco e morte'
O governo liberiano disse estar ciente dos riscos associados ao Zmapp, mas ressaltou que a alternativa seria permitir a mortegoiás x coritiba palpitesmais pacientes.
"A alternativagoiás x coritiba palpitesnão testar (este tratamento) é a morte, uma morte certa", disse à BBC o ministro da Informação do país, Lewis Brown.
"Achamos que os que foram infectados devem ter a chancegoiás x coritiba palpitester (esse tratamento) testado, caso eles permitam", disse.
"Sabemos que pode haver riscos, mas entre escolher um risco e escolher a morte, tenho certeza que muitos preferem o risco."
Segundo ele, os serviçosgoiás x coritiba palpitessaúde do país estão sobrecarregados com pacientes da doença. A situação já levou a que profissionais mal equipados abandonassem o trabalho e instituições fossem fechadas.
Soldados foram mobilizadosgoiás x coritiba palpitespostosgoiás x coritiba palpitescontrole nas duas regiões mais afetadas pelo surto no país - Lofa e Bomi - para restringir o movimentogoiás x coritiba palpitescidadãos.
Testes polêmicos
A Nigéria, no entanto, é exemplogoiás x coritiba palpitescomo testes clínicos podem ser controversos, disse o correspondente da BBC Will Ross,goiás x coritiba palpitesLagos.
Em 1996, a empresa farmacêutica Pfizer, dos EUA, realizou um experimento com remédios durante um surtogoiás x coritiba palpitesmeningite no qual cercagoiás x coritiba palpites12 mil pessoas morreram no Estadogoiás x coritiba palpitesKano, no norte do país, num períodogoiás x coritiba palpitesseis meses.
Cem crianças receberam um antibiótico oral experimental chamado Trovan, que a empresa disse ter sido testadogoiás x coritiba palpitesmaisgoiás x coritiba palpites5 mil pacientes. Onze crianças morreram e dezenas ficaram com sequelas, inclusive com danos cerebrais. A companhia foi processada pelo governo e pelas famílias.
A Pfizer argumentou que a meningite, não o remédio, era responsável pelas sequelas. Mas depoisgoiás x coritiba palpiteslongas batalhas jurídicas, chegou a um acordo multimilionário com o Estadogoiás x coritiba palpitesKano. Em 2011, quatro famílias receberam as primeiras indenizações.
"Uma diferença fundamental entre este surto do ebola e o casogoiás x coritiba palpites1996 é que, quando a Pfizer realizou os testes com Trovan, outro remédio contra a meningite já era amplamente utilizado", disse Ross.
"Um experimento errado pode ter efeitos a longo prazo: não é por acaso que o norte da Nigéria é uma das poucas áreas do mundo onde a pólio ainda é endêmica, já que o teste do Trovan contribuiu para elevar as suspeitas com a medicina ocidental."
Voos proibidos
A OMS declarou o surto do ebola, um vírus altamente contagioso, na África Ocidental uma emergênciagoiás x coritiba palpitessaúde global.
A Costa do Marfim foi o segundo país a proibir todos os voosgoiás x coritiba palpitespassageiros dos três países mais afetados pela epidemia do vírus - Guiné, Libéria e Serra Leoa.
A Arábia Saudita já havia imposto tal proibiçãogoiás x coritiba palpitesuma tentativagoiás x coritiba palpitesevitar a propagação do vírus mortal.
A Nigéria, o país mais populoso da África, confirmou o décimo casogoiás x coritiba palpitesEbola na segunda-feira.
Não há cura para o ebola, mas os pacientes têm maiores chancesgoiás x coritiba palpitessobrevivência se receberem tratamento cedo.
Os sintomas iniciais são semelhantes aogoiás x coritiba palpitesuma gripe, mas a doença pode levar a hemorragias nos olhos e gengivas, e hemorragia interna que pode levar à falênciagoiás x coritiba palpitesórgãos.