Papa Francisco pede fimbet na veiaconflito 'inaceitável' entre Israel e Palestina:bet na veia

Papa Francisco reza diantebet na veiamuro que governo israelense está erguendo na Cisjordânia | Crédito: AFP

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Legenda da foto, Papa reza diantebet na veiamuro que governo israelense está ergueendo na Cisjordânia

bet na veia Em visita oficialbet na veiatrês dias ao Oriente Médio, o papa Francisco pediu neste domingo o fim do conflito entre Israel e Palestina, que chamoubet na veia"cada vez mais inaceitável".

A declaração ocorreu durante a passagem do pontífice por Belém, na região palestina da Cisjordânia.

Francisco também fez um convite aos presidentesbet na veiaIsrael e da Palestina para que se juntem a ele no Vaticano e orem juntos pela paz.

Em seguida, o pontífice rezou diante do murobet na veiaconcreto que o governo israelense está erguendo na Cisjordânia. A parada não estava prevista na agenda do papa.

Oficialmente, a visitabet na veiaFrancisco tem por objetivo fortalecer os laços com a Igreja Ortodoxa.

A declaração do pontífice ocorre semanas depoisbet na veiaa suspensão do processobet na veiapaz entre Israel e Palestina.

Após Belém, Francisco vai a Tel Aviv ebet na veialá segue para Jerusalém, onde se encontrará com Bartolomeu 1º, patriarcabet na veiaConstantinopla, principal bispo da Igreja Ortodoxa.

"Chegou a horabet na veiacolocar um ponto final nessa situação que se tornou cada vez mais inaceitável", afirmou o papa ao se encontrar com o líder palestino, Mahmoud Abbas.

Francisco falou das "consequências trágicas do conflito prolongado" e da necessidadebet na veia"intensificar esforços e iniciativas" para criar um processobet na veiapaz estável – baseadobet na veiauma solução que contemplaria dois Estados.

Em seguida, ele realizou uma missa ao ar livre para 8 mil cristãos locais, na Igreja da Natividadebet na veiaBelém.

Ao fim da celebração, o pontífice afirmou que gostariabet na veiaconvidar Abbas, junto com o presidentebet na veiaIsrael, Shimon Peres, ao Vaticano "numa oração sincera a Deus pela dádiva da paz".

Em entrevista à BBC, o porta-voz do papa, padre Federico Lombardi, disse acreditar que o convite foi pioneiro na história do Vaticano e que partiu do próprio Francisco.

Apesarbet na veiao argentino reiterar quebet na veiaviagem tem intuito puramente religioso, analista virambet na veiaseu primeiro discurso, na chegada a Belém, uma disposição do pontíficebet na veiaresolver questões políticas urgentes.

'Palestina Livre'

No caminho até a Praça da Manjedoura, onde realizou a missa, Francisco parou diantebet na veiaum murobet na veiaconcreto que o governo israelense está construindo ao redor da Cisjordânia.

O papa tocou na parede onde havia um grafite escrito "Palestina Livre" e, inclinando levemente a cabeça, fez uma rápida oração.

O governobet na veiaIsrael alega que o muro é necessário por razõesbet na veiasegurança, mas os palestinos veem a estrutura como uma apropriaçãobet na veiasua terra.

Autoridades palestinas observaram que Francisco é o primeiro papa a viajar diretamente para a Cisjordânia sem ter passado antes por território israelense.

O ato é visto por muitos palestinos como um reconhecimento para que a região se torne um Estado independente.

Encontro histórico

À tarde, Francisco embarcoubet na veiaum voo a Tel Aviv onde foi recebido formalmentebet na veiaIsrael pelo presidente do país, Shimon Peres, antesbet na veiaseguir viagembet na veiadireção a Jerusalém.

Nesta semana, o governo israelense emitiu ordensbet na veiarestrição contra vários ativistasbet na veiadireita judeus devido a temoresbet na veiaque eles pudessem prejudicar a visita do pontífice.

Segundo autoridades, 26 pessoas foram presas durante a noite deste sábado por jogar pedras e garrafas contra a polícia durante um protestobet na veiaum local sagrado, no Monte Sião.

Em Jerusalém, o Papa vai comemorar o 50º aniversáriobet na veiaum histórico encontrobet na veialíderes católicos e ortodoxos que concentraram esforços para acabar com 900 anosbet na veiadivisão entre as duas igrejas.

A visitabet na veiaFrancisco ao Oriente Médio começou pela Jordânia, no sábado.

Na segunda-feira, o Papa deve visitar o complexo da mesquita Al-Aqsa, na Cidade Velhabet na veiaJerusalém, seguido pela Cúpula da Rocha e o Muro das Lamentações.

Francisco será o quarto líder da Igreja Católica a visitar a cidade sagrada, depois dos papas Paulo 6º, João Paulo 2º e Bento 16, que esteve no localbet na veia2009.