Para analistas, rebaixamentoaposta casa casanota do Brasil é 'sinal amarelo':aposta casa casa
"Agora mais do que nunca a pressão para que o governo ande na linha aumentaaposta casa casamaneira significativa, principalmenteaposta casa casaano eleitoral", disse Nogami à BBC Brasil.
De acordo Garman, a grande dúvida é sobre o que vai acontecer após as eleições.
"A decisão da Standard & Poor'saposta casa casarebaixar o Brasil antes da eleição acaba aumentando a probabilidadeaposta casa casaque, depois do pleito, um eventual segundo governoaposta casa casaDilma Rousseff venha a fazer um ajuste um pouco mais construtivo e amigável ao mercado", avalia.
Críticas
As agênciasaposta casa casaclassificaçãoaposta casa casarisco já foram criticadas por não terem alertado sobre os riscos da crise econômica mundial,aposta casa casa2008. Na época, elas atribuíram boas notas para operaçõesaposta casa casavendasaposta casa casahipotecas imobiliárias nos Estados Unidos que acabaram afundando bancos e investidores.
Ao justificar a decisãoaposta casa casarebaixar, na segunda-feira, a nota do Brasilaposta casa casaBBB para BBB-, a menor classificação do grauaposta casa casainvestimento, a Standard & Poor's disse que "os sinais enviados pelo governo quanto às suas políticas ainda não são claros, gerando implicações negativas para as suas contas fiscais e para a credibilidadeaposta casa casasua política econômica".
"O rebaixamento reflete a combinação da deterioração fiscal, a perspectivaaposta casa casaque a execução fiscal continuará fraca dianteaposta casa casaum baixo crescimento nos próximos anos,aposta casa casauma capacidade reduzida para ajustar suas políticas antes das eleições presidenciais e do ligeiro enfraquecimento das contas externas do Brasil", afirmou a agência.
A perspectiva do ranking foi modificadaaposta casa casanegativa para estável – indicativoaposta casa casaque não deve ocorrer novo rebaixamento nos próximos meses e, segundo a agência, reflexo dos "pontos fortes das instituições brasileiras e do balanço do país, tanto externo quanto interno, apesar da recente deterioração política".
A notícia não surpreendeu o mercado. Em junho do ano passado, a agência já havia sinalizado que poderia rebaixar a nota do Brasil, diante do aumento das despesas e do crescimento fraco.
Há duas semanas, representantes da Standard & Poor's vieram ao país coletar informações sobre a situação econômica e foram recebidos pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
"Eraaposta casa casaalguma maneira uma nota esperada por alguns analistas, exatamente pelo fatoaposta casa casaalguns indicadores macroeconômicos terem se deteriorado nos últimos meses", afirma Nogami.
Ao saber da decisão, porém, o Ministério da Fazenda divulgou nota oficialaposta casa casaque considera a redução "inconsistente com as condições da economia brasileira" e "contraditória com a solidez e os fundamentos do país".
Investidores
O grauaposta casa casainvestimento significa que um país é seguro para investidores e considerado bom pagadoraposta casa casaseus compromissos.
O Brasil conquistou o grauaposta casa casainvestimentoaposta casa casa2008. No finalaposta casa casa2011, a Standard & Poor's subiu a classificação do Brasilaposta casa casaBBB- para BBB, um degrau acima dentro do grauaposta casa casainvestimento.
As agências Fitch e Moody's também conferiram ao Brasil o grauaposta casa casainvestimento.
Agora, com anota BBB-, o país está no limite. Um eventual novo rebaixamento significaria a perda desse grau na avaliação da Standard & Poor's.
Uma eventual perda do grauaposta casa casainvestimento traria diversos impactos negativos à economia, como maior custoaposta casa casacaptaçãoaposta casa casarecursos, depreciação do câmbio, redução do fluxoaposta casa casainvestimentos para o Brasil e dificuldades para controlar com a inflação.
Mas analistas afirmam que não há sinalizaçãoaposta casa casaque as agências pretendam retirar essa classificação do Brasil no curto prazo.
"A Moody's está dando sinaisaposta casa casaque não deve rebaixar a nota. O mesmo com a Fitch", observa Garman.
"No curto prazo, acho que o governo não vai fazer grandes mudanças antes da eleição a respeito desse rebaixamento porque sabe que não vai perder o grauaposta casa casainvestimento antes da eleição", afirma.