Ataque expõe dúvidas sobre corrupção e fronteira porosa no Quênia:cbet turnover

cbet turnover Pelo menos 62 pessoas foram mortas no ataquecbet turnoverum grupocbet turnovermilitantes supostamente ligados ao grupo islâmico somali Al-Shabab ao shopping center Westgate, no centrocbet turnoverNairóbi, capital do Quênia. Abaixo, o jornalista queniano Joseph Warungu questiona se algo poderia ter sido feito para evitar o ataque.
Os quenianos acumulam uma longa listacbet turnoverdúvidas, mas a primeira é: como isso aconteceu? Como um grupocbet turnoverhomens fortemente armados transitou livremente por uma cidade com uma rotinacbet turnoversegurança rigorosa?
Ataques frequentescbet turnoverigrejas, bares e pontoscbet turnoverônibus deixaram muitos quenianos mortos ou feridos nos últimos anos e forçaram as autoridades a estabelecer checagenscbet turnoversegurança na maioria dos espaços públicoscbet turnoverNairóbi.
É normal para todos, inclusive crianças, passar por uma revista ao entrarcbet turnoveredifícios na cidade. As igrejas não são exceção.
O shopping Westgate tem um sistemacbet turnoversegurançacbet turnovertempo integral, com guardas que inspecionam cada carro que entra no edifício. Os seguranças não permitem sequer que alguém fique sentado e espere dentrocbet turnoverveículos estacionados.
Então como é possível que atiradores sejam capazescbet turnoverromper toda essa barreiracbet turnoversegurança e invadir um dos shopping centerscbet turnovermaior prestígio do Quênia?
A resposta é que é difícil parar 15 pessoas com metralhadoras e granadas.
O que leva a outra pergunta: por que, então, as pessoas têmcbet turnoverpassar por revistas diáriascbet turnoverespaços públicos?
Como os atiradores conseguiram as armas e munições que carregavam? Como todo esse planejamento e execução escaparam do monitoramento da polícia e dos serviçoscbet turnoversegurança?
Essas são perguntas difíceis, mas há algumas pistas sobre elas.
Fronteira e corrupção
O Quênia, que possui uma longa fronteira com a Somália, tem pontoscbet turnoverentrada porosos, e o fluxocbet turnoverarmas leves e pequenas que chegam ao país se tornou uma grande dorcbet turnovercabeça para as autoridades locais.
A corrupção também é frequente. Com a quantia certacbet turnoverdinheiro, é relativamente fácil para estrangeiros entrar no país sem os documentos adequados ou maiores questionamentos.
Isso ficou demonstrado recentemente quando um nigeriano que havia sido deportado por realizar atividades ilegais no país conseguiu entrarcbet turnovernovo no Quênia com documentos falsos.
Do mesmo modo, com a quantia certacbet turnoverdinheiro nas mãos da pessoa certa, é fácil comprar a permissãocbet turnoverresidência ou a cidadania no Quênia.
O fatocbet turnoverque diferentes agênciascbet turnoversegurança do Estado se uniram para lidar com o ataquecbet turnoverWestgate foi algo positivo. A polícia queniana, a paramilitar Unidadecbet turnoverServiço Geral, as Forçascbet turnoverDefesa do Quênia e o Serviço Nacionalcbet turnoverInteligência rapidamente juntaram forças para tentar resgatar os reféns e enfrentar os atiradores.

Mas especialistascbet turnoversegurança questionam se um incidente deste tipo poderia ter sido evitado se essas agências tivessem coordenado suas atividades e compartilhado informações antes.
Quando a polícia chegou ao local, havia relatoscbet turnoverconfusão sobre quem deveria fazer o quê e como.
Uma confusão parecida teria acontecido durante a reação inicial a um incêndio recente no aeroporto Jomo Kenyatta, que chamou a atenção para a necessidadecbet turnoveruma melhor coordenação.
Depois que a crise no Westgate tiver passado, o governo queniano vai precisar revisitar algumas dúvidas:
1. Com as lições aprendidas após o atentado à embaixada americanacbet turnover1998 e o ataque ao Westgate, como prevenir que algo parecido volte a acontecer?
2. Como rever e reestruturar os órgãoscbet turnoversegurança e coordená-los melhor para que possam ser mais eficientes no futuro?
3. Diante da histórica desconfiança dos quenianoscbet turnoverrelação à polícia, como reconquistar a credibilidade para que a população possa contribuir com informações importantes para as autoridades?
4. Como evitar que a corrupção no país se torne a arma mais poderosacbet turnovergrupos radicais?
O próprio presidente Uhuru Kenyatta perdeu um familiar no ataquecbet turnoverWestgate e prometeu permanecer firme no combate ao terrorismo. Os quenianos esperam agora que o governo se concentrecbet turnoverrealmente enfrentar os problemascbet turnoversegurança que preocupam o país.