Por que é tão difícil jogar futebole soccer betclimas extremos:e soccer bet

- Author, Gabriela Torres
- Role, BBC Mundo
e soccer bet Ganhou força a ideiae soccer bettransferir a Copa do Mundo do Catar,e soccer bet2022, para o período do inverno no país - entre novembro e janeiro -,e soccer betforma a evitar as altas temperaturas do verão, que chegam a 50ºC e poderiam trazer riscos à saúdee soccer betatletas e torcedores.
Nesta quinta-feira, a Uefa (associação europeiae soccer betfutebol) apoiou a mudança do Mundial - tradicionalmente disputadoe soccer betmeados do ano, no verão do hemisfério Norte - para o inverno.
A proposta causa polêmica entre algumas ligas, que temem que a mudança atrapalhe seus calendários, mas ainda teráe soccer betser decidida pelo comitê-executivo da Fifa.
Mas ela levanta uma questão: como é jogar futebole soccer betcondições extremas, sejam elas o verão intenso, temperaturas abaixoe soccer betzero ou mesmo a 3 mil metrose soccer betaltitude?
Da América Central à Finlândia
O atleta Victor Turcios nasceu no calore soccer betEl Salvador, mas hoje joga no Rovaniemen Palloseura FC, da Finlândia, o timee soccer betfutebol mais ao norte do continente europeu.
A localização geográfica expõe a equipe a temperaturase soccer betaté - 25ºC, e a temporada do campeonato finlandês começa justamentee soccer betjaneiro, no auge do inverno.
A preparação física do volante salvadorenho é bem diferente dae soccer betseus colegas: ele teme soccer betfazer um trabalho específico com seu preparador físico, com musculação e exercícios aeróbicos, para manter um ritmoe soccer betjogo que não o afete demais.
"Quando jogoe soccer betcampo aberto a -5ºC, noto a diferença no meu corpo", diz Turcios à BBC Mundo. "É mais difícil respirar e sinto as pernas mais pesadas."
Ele conta que, quando as temperaturas caem mais, os jogos passam a ser realizadose soccer betestádios fechados - o ar extremamente frio nos pulmões os impediriae soccer betjogar. "Seria muito arriscado."
Para evitar problemas, o salvadorenho teme soccer betmonitorar constantemente seus batimentos cardíacos e seu sistema circulatório, aléme soccer betfazer examese soccer betsangue.

Ao mesmo tempo, jogare soccer betum clima tão extremo pode colocar Turcios e seus companheirose soccer betequipee soccer betvantagem.
"Para qualquer equipe que venha jogar aqui, é difícil render 100% (dee soccer betcapacidade física) como fariame soccer betseu clima natural", diz o jogador. "(O clima) afeta até algumas equipes da própria Finlândia da capital ou do sul do país."
Suor e fadiga
Enquanto Turcios teme soccer betlidar com dores no pulmão quando jogae soccer betum clima extremamente frio, um jogadore soccer betfutebole soccer betregiões muito quentes enfrenta outro problema: o suor.
Quando faz muito calor, o corpo reage aumentando o fluxo sanguíneo na superfície da pele, levando do calore soccer betdentro do corpo à superfície. Isso é o suor.
Se a temperatura externa passa da barreira dos 39º ou 40ºC, o cérebro ordena aos músculos que baixem o ritmo - o que leva à fadiga.
Uma pessoa que corre a 15 km/he soccer bettemperaturas superiores a 37ºC precisa produzir 4 litrose soccer betsuor por hora.
Jamie Pringle, fisiologista do Instituto do Esporte da Inglaterra, explica à BBC que quanto melhor for a forma do jogador, mais apto ele estará para lidar com o calor.
"O treinamento ajuda a aumentar o volumee soccer betsangue no corpo", diz. Por isso, um atletae soccer betelite pode chegar a ter entre 10 e 12 litrose soccer betsangue no corpo, o dobroe soccer betuma pessoa comum.
Um jogador profissional, que passa por treinamento rigoroso e cria grande volumee soccer betsangue, suará mais e, assim, esfriará mais rápidoe soccer bettemperatura corporal quando subirem os termômetros.

Mas é preciso lembrar que o calor também faz os pés incharem, e a pressão atmosférica exige mais força para realizar o mesmo movimento. "Ou seja, o jogador se cansa mais rápido", explica o médico esportivo Guillermo Aponte.
Menos oxigênio
Aponte entende como o corpo mudae soccer betsituações extremas: ele é médico do clube CF Bolívar,e soccer betLa Paz, na Bolívia, e seus atletas jogam a maise soccer bet3,6 mil metros acima do nível do mar.
Nessa altitude a pressão atmosférica é menor, o que tem seus efeitos no organismo.
"É preciso observar a frequência respiratória e cardíaca (dos atletas)", explica Aponte, já que, nos jogadores adaptados, elas são um pouco mais altas do que seriam no nível do mar.
O jogador tem que se adaptar à disponibilidade menore soccer betoxigênio e "usar mecanismos diferentes para produzir energia", segundo o médico.
O processoe soccer betadaptação do jogador à altitude levae soccer bet20 a 25 dias, com um planoe soccer bettreinamento que mescla exercícios aeróbicos e anaeróbicos.
"Outro fator importantíssimo é que, ao estar sob menor pressão, há menor fricção no ar. Por isso, ele precisae soccer betmenos energia para produzir potência quando chuta a bola ou necessitae soccer betvelocidade", agrega.
Se por um lado esses atletas estãoe soccer betvantagem quando enfrentam adversáriose soccer betcasa, eles sofreme soccer betgrau maior os efeitos da mudança quando jogame soccer betbaixas altitudes.
"O atoe soccer betbaixar implicae soccer betvários processos fisiológicos", diz Aponte. "A pressão sanguínea diminui, e isso causa mais sono e,e soccer betcerta forma, diminui o estadoe soccer betlucidez."
Segundo o especialista,e soccer betgeral para um jogadore soccer betfutebol é muito mais difícil jogare soccer betalturas mais baixas do que subire soccer betaltitude, jogar no mesmo dia e logo ir embora.