Sem medocassino beat 365protestos, jovenscassino beat 365vários países contam o que esperam da JMJ:cassino beat 365
Veja os depoimento abaixo.
Estados Unidos
Há maiscassino beat 365um ano, a família Echeverry,cassino beat 365Los Angeles, no Estado americano da Califórnia, vem se preparando para participar da Jornada Mundial da Juventude, no Rio.
A filha mais velha, Vanessa,cassino beat 36518 anos, e a mãe, Jessica,cassino beat 36540 anos, já haviam participado da Jornada anterior,cassino beat 365Madri,cassino beat 3652011. Neste ano, convenceram o pai, Charlie,cassino beat 36539 anos, a viajar também. Os filhos mais novos ficarão nos Estados Unidos com os avós.
"Inspirado pela experiência que elas tiveramcassino beat 365Madri, fiquei muito interessado na Jornada e decidi que era algo que gostariacassino beat 365compreender melhor", disse Charlie Echeverry à BBC Brasil,cassino beat 365meio aos preparativos finais para a viagem, marcada para este domingo.
Os Echeverry fazem parte da caravanacassino beat 365maiscassino beat 3657 mil americanos que viajarão ao Brasil para participar do evento, segundo dados da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA (USCCB, na siglacassino beat 365inglês).
Entre os peregrinos americanos há desde grupos pequenos, como o da paróquia dos Echeverry, composto por apenas quatro pessoas, até grandes excursões, como a da Diocese do Brooklyn,cassino beat 365Nova York, que enviará cercacassino beat 365300 devotos ao Brasil.
Todos têmcassino beat 365comum a expectativacassino beat 365vercassino beat 365perto o papa Francisco ecassino beat 365trocar experiências com católicoscassino beat 365vários países.
A diretora do Ministério Jovem da Arquidiocesecassino beat 365Nova York, Cynthia Martinez, 33, que irá ao Brasil paracassino beat 365terceira Jornada, disse à BBC Brasil que o evento é uma oportunidadecassino beat 365ver como católicos do mundo todo professamcassino beat 365fé.
"De poder falar, ainda que não a mesma língua, a língua católica", diz. "E, claro,cassino beat 365mostrar ao Santo Padre que o apoiamos e amamos".
A presença do novo papa no encontro é aguardada com expectativa pelos peregrinos americanos.
"Acho que todos estamos ansiosos para ver como ele vai celebrar a missa. Tenho a impressãocassino beat 365que ele sabe o que os jovens esperam dele", disse à BBC Brasil a estudante Rosie Alvarado,cassino beat 36517 anos, que participacassino beat 365sua primeira Jornada. Sua paróquia, tambémcassino beat 365Los Angeles, vai enviar 16 fiéis ao Rio.
Assim como a maioria dos peregrinos, ela passou o último ano envolvidacassino beat 365feiras, rifas, lavagenscassino beat 365carros e diversos outros eventos na paróquia para levantar fundos para a viagem e diz querer trabalhar com crianças carentes no Brasil. "Estamos preparando jogos, danças, músicas, tudo o que pudermos ensinar a eles. E um poucocassino beat 365inglês também".
"Estou tentando aprender algumas palavras (de português)", diz.
Echeverry, porcassino beat 365vez, ensaia palavras como "obrigado" e "boa noite" e também quer presenciar os protestos no Brasil.
"Pelo que entendi, há grupos que poderão aproveitar a oportunidade para protestar contra a Igreja", afirma. "Para mim, será uma grande oportunidadecassino beat 365evangelizar essas pessoas."
Alemanha
A Alemanha tem maiscassino beat 36524 milhõescassino beat 365católicos, que representam quase 30% da população. A Igreja Católica tem mais força no sul do país e foi lá que nasceu o papa emérito Bento 16, na cidadecassino beat 365Marktl am Inn, no Estado da Baviera.
Cercacassino beat 3652 mil jovens do país viajarão ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, e muitos deles vão participarcassino beat 365eventos e trabalhos sociaiscassino beat 365diferentes partes do Brasil antes do encontro no Riocassino beat 365Janeiro.
A BBC Brasil acompanhou o embarquecassino beat 36520 jovens no aeroportocassino beat 365Berlim, rumo a Diamantina (BA), onde vão passar dez diascassino beat 365uma fazenda antes do início da Jornada.
Para a maioria deles será a primeira vez no Brasil, como é o caso do comerciante Martin Kodritzki,cassino beat 36528 anos, que classifica a viagem como um momentocassino beat 365aprofundar a fé e conhecer novas mentalidades. "Vamos conhecer no Brasil pessoas que não têm o mesmo nívelcassino beat 365qualidadecassino beat 365vida que temos na Alemanha, e desta experiência expande-se o olhar sobre o ser humano", acredita ele.
A estudantecassino beat 36521 anos Elisabeth Zell concorda. Ela diz que, se estivesse no lugar dos brasileiros, também protestaria e acredita o papa Francisco tem uma mensagem importante para toda a América Latina no que diz respeito à pobreza.
"Eu acho que uma coisa que muitos católicos precisam trabalhar, ao menos na Europa, é vencer os preconceitos. Não olhar para as pessoascassino beat 365uma posição superior, por exemplo, os portadorescassino beat 365HIV, ou os sem-teto. Não vê-los como sujos, ou inferiores, mas como seres humanos, criados e amados por Deus, como eu e você", diz.
Como representantescassino beat 365uma nova geraçãocassino beat 365católicos, eles acreditam que a Igreja precisa passar por mudanças, mas veem limitações nestas transformações possíveis.
"Eu acho que uma mudança na estrutura da Igreja ou dar mais direitos às mulheres são coisas que não vão acontecer. Para isso, ela (a Igreja) ainda é conservadora demais, mas talvez entre os jovens tenhamos mais entusiasmo e um novo apelo", diz Elisabeth.
Já Martin apresenta uma postura um pouco mais conservadora. "Deve-se ter cuidado para que não se venda o interesse da Igreja. É uma discussão polêmica nos países desenvolvidos sobre o celibato e que mulheres possam ser sacerdotisas. Acredito que esta não é a saída e que neste ponto as coisas devem permanecer como estão", afirma o jovem.
Os dois defendem o mesmo pontocassino beat 365vista ao louvar uma guinada aparentemente mais social na Igreja com a chegada do papa Francisco. As pregações do pontífice argentino sobre o votocassino beat 365pobreza e um olhar para a origem da Igreja parecem ter impactado os jovens católicos alemães. "É uma novidadecassino beat 365Roma e o papa Francisco mostra um novo caminho", conclui Martin.
Espanha
Um dos paísescassino beat 365grande população católica da Europa, a Espanha também abriga muitos jovens que se preparam para ir à Jornada Mundial da Juventude. Segundo a Conferência Episcopal Espanhola, cercacassino beat 3653 mil jovens espanhóis e 13 bispos participarão da Jornada Mundial da Juventude no Rio.
Sergio Adán Delgado,cassino beat 36524 anos, é um deles. O estudantecassino beat 365Matemática conta que faz partecassino beat 365sua rotina colaborar com a paróquiacassino beat 365El Masnou (a 22 quilômetroscassino beat 365Barcelona), onde é catequista e integra um grupocassino beat 365jovens que se reúne para discutir a fé e fazer uma "revisãocassino beat 365vida".
Ele se diz animado com a viagem ao Brasil, cujo roteiro também inclui a Semana Missionária, na cidade paulistacassino beat 365Campo Limpo, e uma visita à Aparecida do Norte.
Ele e os demais peregrinos da Delegação da Juventude da Diocesecassino beat 365Barcelona estarão hospedadoscassino beat 365casascassino beat 365famílias voluntárias no Brasil.
O jovem acredita que são necessárias algumas inovações na Igreja Católica, e que o papa Francisco deveria falar com os jovens sobre temas polêmicos como o aborto e o usocassino beat 365métodos contraceptivos, mas diz que "todo tipocassino beat 365mudança é perigosa" e requer cuidado. "Acho uma mudança necessária à Igreja é rever o sacerdócio só para homens e permitir que as mulheres também possam exercê-lo".
Para ele, o evento é uma oportunidade para o papa motivar os jovens à fé cristã. "Há uma propaganda muito negativa sobre a Igreja Católica. Só se falacassino beat 365casoscassino beat 365abusoscassino beat 365padres pedófilos, mas a Igreja faz muitas obras sociais que deveriam ser mais divulgadas."
Sergio afirma não estar preocupado com manifestações que possam ocorrer no Rio. "Vou ao Brasil com cuidado, mas sei que a mídia sempre vende uma imagem negativa".
Desde pequena, a estudantecassino beat 365Direito Clara Mas Guerrero,cassino beat 36521 anos, atuacassino beat 365atividades ligadas à Igreja Católica e hojecassino beat 365dia é monitoracassino beat 365colôniacassino beat 365férias e atividades religiosas para crianças. Ela integra um grupocassino beat 365cercacassino beat 36550 peregrinos das regiões da Catalunha e da Galícia que embarcaramcassino beat 365Barcelona para o Brasil na última segunda-feira.
Esta écassino beat 365segunda Jornada Mundial da Juventude, pois participou do encontro na capital espanholacassino beat 3652011. "Espero reviver aquele sentimentocassino beat 365Madri,cassino beat 365que não estávamos sozinhos. Nas jornadas, podemos compartilhar nossa fé, sentir que somos milhõescassino beat 365jovens e estamos unidos. Quero trazer esse espírito às pessoas do meu entorno e ser testemunhacassino beat 365fé."
Para a jovem, o papa Francisco tem demonstrado uma liçãocassino beat 365humildade a todos os cristãos. Ela pondera que, para reverter a perdacassino beat 365fiéis, a Igreja "não temcassino beat 365mudar no mesmo ritmo que a sociedade muda", mas sim encontrar novas formascassino beat 365falar diretamente a eles sobre Jesus e sobre temas considerados tabu dentro do catolicismo, como aborto e homossexualidade.
"O desafio dos católicos agora é evangelizar os jovens utilizando novas formascassino beat 365comunicação", como as redes sociais. "Nós, jovens, temos compromisso e merecemos um votocassino beat 365confiança", avalia.
Itália
Embora a crise financeira e o alto preço das passagens aéreas tenham dificultado os planoscassino beat 365viagemcassino beat 365muitos jovens italianos, estima-se que até dez mil deles devam participar da Jornada Mundial da Juventude, no Riocassino beat 365Janeiro.
A enfermeira Alessandra Broggini,cassino beat 36526 anos, integra a delegação do país que abriga a sede do Vaticano. "Eu venhocassino beat 365uma cidade com 5 mil habitantes. Nem daria para encher um pequeno quarteirão do Riocassino beat 365Janeiro. O impacto vai ser forte. É uma nova cultura para entender, numa paisagemcassino beat 365tirar o fôlego, com sol, mar, sorrisos e um Cristo para nos acolher", diz.
Ela faz partecassino beat 365um grupocassino beat 36560 pessoas da diocese da pequena comunidade Solbiate Arno, próximacassino beat 365Milão.
A jovem teme a violência, mas não os protestos que há várias semanas tem tomado conta do país e da cidade. "Eu condeno a violência, mas a manifestaçãocassino beat 365si, pacífica, por direitos como o acesso à educação e saúde, é legítima", argumenta.
Já o estudante Matteo Didonè,cassino beat 36525 anos, tambémcassino beat 365Solbiate Arno, lembra que protestos já ocorreramcassino beat 365outras ocasiões e que não está indiferente a eles.
"Vivemos uma situação análogacassino beat 365Madri,cassino beat 3652011, com os 'indignados' que estavam até mesmo contra a Igreja. No Rio, as manifestações revelam um mal estar geral da população que quer, e muito, receber o papa. Fomos informados sobre a criminalidade, mas ela não nos assusta apesarcassino beat 365deixar um gosto amargo na boca. Quando penso ao Rio, me vem à mente uma cidade colorida, um povo amável e uma baía muito bonita, além da pobreza extrema da periferia e o grande desequilíbriocassino beat 365riqueza dentro da sociedade", diz.
Silvia Fregoso,cassino beat 36524 anos, cientista política naturalcassino beat 365Milão, também não teme os recentes protestos e acha que "como peregrina e turista" não pode ignorá-los.
"Ao contrário, acho que os problemas e as esperanças da população devem ser compartilhados por todos sem a manipulação dos meioscassino beat 365informação", completa a jovem que será acompanhada por dois padres brasileiros.
Os jovens italianos acham que a Jornada Mundial da Juventude pode servir para renovar a fé na humanidade e na própria Igreja. Para eles, as discussões sobre o aborto e o casamento entre as pessoas do mesmo sexo são espinhosos.
"Estes são argumentos tão grandes que acho difícil ter uma posição fechada. Precisamos ter uma preparação e conhecimento para poder expressar um juízo", diz Silvia Fregoroso.
O estudante Matteo Didoné tem opinião formada. "A homossexualidade existe desde quando existe o homem. É inútil negá-la pois seria como negar o próprio homem. (Sobre os) casaiscassino beat 365homossexuais que expressam um amor genuíno e não frutocassino beat 365perversão, acho que têm o direitocassino beat 365exibi-lo ecassino beat 365torná-lo público. Mas não devemos misturar, entretanto, a união civil entre homossexuais e a sacralidade do casamento e da família, compreendida, neste caso, como um núcleocassino beat 365fecundidade", avalia.
França
A França terá uma das maiores delegações internacionais na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio. Cercacassino beat 3655,5 mil jovens franceses, com idade médiacassino beat 36525 anos, participam do evento no Brasil, segundo a Conferência dos Bispos da França.
Maiscassino beat 365300 padres e freiras, alémcassino beat 36518 bispos, acompanham os 85 gruposcassino beat 365jovens francesescassino beat 365diferentes regiões do país.
Para Marie Laire,cassino beat 36526 anos, esta será a terceira Jornada da qual participa e a viagem ao Rio terá um sabor especial. Ela se casou no início deste mês com um jovem francês que havia conhecido na JMJcassino beat 365Madri.
"É uma peregrinação que está ligada à origem do nosso encontro”, diz Laire, professora primáriacassino beat 365Chartres, a 90 quilômetroscassino beat 365Paris. Ela também participacassino beat 365ações beneficientes internacionais, dando aulascassino beat 365francês.
Para ela, o papa Francisco dará aos jovens que participam da Jornada "um novo impulso ao fervor religioso que falta hoje na Europa”.
Laire, que coordena um dos 85 grupos franceses que participam do evento, afirma que o númerocassino beat 365inscrições emcassino beat 365região para viajar ao Rio aumentou após a nomeação do papa Francisco,cassino beat 365março.
Na França, que também reúne a maior comunidade muçulmana da Europa, o númerocassino beat 365fiéis católicos vem caindo e, ao mesmo tempo, as pessoas que se declaram "sem religião” ou ateias aumentaram nos últimos anos e já chegam a quase 30% da população, segundo diferentes estudos.
Para a professora, a Jornada no Rio também vai permitir que a Igreja Católica "se torne mais visível” no Brasil ecassino beat 365outros países sul-americanos onde o númerocassino beat 365evangélicos vem aumentando fortemente.
"Um papa da América do Sul pode se dirigir mais particularmente aos fiéis desses países”, afirma.
O francês Jean-Emmanuel Decherf – que participacassino beat 365sua segunda Jornada Mundial da Juventude (a primeira havia sido Madri) – diz achar "positivo” o aumento do númerocassino beat 365fiéis evangélicoscassino beat 365países como o Brasil.
O jovem, que faz uma formação técnica para marceneirocassino beat 365Lyon, afirma defender a liberdadecassino beat 365religião e ressalta que os evangélicos também são cristãos.
"Cabe a nós, católicos, nos questionarmos sobre a nossa maneiracassino beat 365evangelizar e se estamos fazendo isso suficientemente”, afirma Decherf.
Os jovens franceses ouvidos pela BBC Brasil afirmam não temer os protestos que vêm ocorrendo no Rio ecassino beat 365outras cidades e afirmam compartilhar as reivindicações sociais dos brasileiros.
"Os jovens que participam da Jornada Mundial da Juventude já viajam com um estadocassino beat 365espírito atento ao contexto social e político do país do evento”, disse à BBC Brasil o bispo Bernard Podvin, porta-voz da Conferência dos Bispos da França.
Argentina
Os irmãos Lucas e Alan Regueiro,cassino beat 36519 e 24 anos, respectivamente, relatam suas expectativas antescassino beat 365viajar, neste fimcassino beat 365semana,cassino beat 365Buenos Aires para a capital fluminense.
Eles acham que Jorge Bergoglio, o ex-cardealcassino beat 365Buenos Aires e atual chefe da Igreja Católica, vai "renovar" a instituição, mas não fará uma "revolução" e acreditam que apesar da capacidadecassino beat 365promover "reformas", o papa não mudará os princípios do Vaticano sobre temas polêmicos.
"Acho que o Papa Francisco, no seu pontificado, vai abordar, aos poucos, todos os temas que estão na agenda do mundocassino beat 365hoje. Homossexualidade, aborto, redução dos católicos. Mas tudo dentro do que prega o evangelho. Não acho que ele fará uma revolução na Igreja Católica, mas acho que ele já está pregando o essencial (...)", diz Lucas.
"Mas espero que ele seja severo com a pedofilia que é responsávelcassino beat 365uns poucos, mas que mancha a imagem da Igreja Católica", acrescenta.
Lucas é universitário e faz parte do grupo da igreja Santa Maria Betânia, no bairrocassino beat 365Almagro. Ele esteve na Jornada Mundial da Juventudecassino beat 365Madri,cassino beat 3652011, quando os indignados lotaram as ruas da capital espanhola.
"Nós víamos os protestoscassino beat 365longe e nossos parentescassino beat 365Buenos Aires é que ligavam preocupados contando sobre os protestos mais radicais que viam na televisão. Não tenho medocassino beat 365protestos. Nada disso. E acho que muitos dos que protestaram no Brasil, no mês passado, têm afinidade com o Papa", disse.
Alan é professorcassino beat 365filosofia ecassino beat 365religião na escola Imaculada Concepción, no mesmo bairrocassino beat 365Almagro.
Ele conta que a recente ondacassino beat 365protestos no Brasil levou os pais dos jovens do grupo que coordena para a duvidarem sobre a ida dos filhos ao evento. O grupo conta com 50 crianças e adolescentes.
O argentino também comentou o legado do papacassino beat 365seu país e suas posições sobre temas controversos.
"Quando era cardeal aquicassino beat 365Buenos Aires, Bergoglio deixou evidente que ele é uma pessoa simples, transparente e sem fingimentos. Naquela época ele já deixava claro seu pensamento sobre várias questões polêmicas e acho que ele vai manter a posturacassino beat 365sempre, sendo a favor da vida e respeitando os que têm inclinação homossexual, mas sendo a favor da família na forma que nós conhecemos há milênios, e como pregam os conceitos católicos. Ele não será contra 2 mil anoscassino beat 365história", diz.
"Para mim, ele é a uniãocassino beat 365João Paulo 2º e Bento 16 e acho bom para o presente e para o futuro da Igreja", acrescenta.
Austrália
Estima-se que, reunidos, os países da Oceania devam enviar cercacassino beat 3651800 peregrinos à Jornada Mundial da Juventude, no Riocassino beat 365Janeiro. O maior grupo é o dos jovens da Austrália, país que conta com uma das maiores comunidades católicos desta parte do mundo.
Entre os australianos há quem seja veterano nas jornadas juvenis católicas. Kelly Paget,cassino beat 36530 anos, é professora secundária e já participou cinco vezes do evento.
Ela lidera um grupocassino beat 36532 peregrinos e já estevecassino beat 365Toronto há 11 anos e também foi a Colônia, na Alemanha, alémcassino beat 365Madri, na Espanha, ecassino beat 365ter participado da ediçãocassino beat 365Sydney,cassino beat 365seu próprio país. "Acho que esse encontro vai abordar principalmente questões relacionadas à injustiça entre classes, algo muito próximo do coração do nosso atual papa", diz.
Ela acredita que cada região tem seu desafio, e que enquanto a América Latina se concentra nas discrepâncias sociais, a Austrália lida com a questão da pedofilia entre padres.
Para Stephen Maiolo,cassino beat 36518 anos, a violência no Rio não assusta. "Nós já temos um grupo no Facebook e vamos montar um blog para contar aos amigos que ficaram na Austrália como será a visita do papa", diz.
O estudantecassino beat 365filosofia e teologia leva na mala broches, coalascassino beat 365pelúcia e bandeirinhas australianas para trocar com os novos amigos que pretende fazer. "O maior desafio da nossa juventude é encontrar o próprio sensocassino beat 365fécassino beat 365uma sociedade tão mundana", afirma, e "utilizar as mídias sociais pra compartilhar a mensagemcassino beat 365Cristo é a melhor formacassino beat 365mudar isso".
O australiano Matt Donnelly,cassino beat 36520 anos, defende a castidade como característica essencial aos padres católicos, e menciona sexo, drogas e bebedeira como "diversões" que pretende evitar.
Para o estudantecassino beat 365Engenharia Civil, manter-se focado no espírito religioso do encontro deve ser seu principal desafio. "Acho que vai ter muita diversão. Os latinos são muito animados, mas eu vou ter que manter a cabeça no lugar. Sexo, drogas e bebedeira não estãocassino beat 365acordo com a mensagemcassino beat 365Cristo".
Ele acha que o maior problema da igreja hoje são os escândaloscassino beat 365pedofilia, mas não vê o fim da obrigatoriedade da abstinência sexual dos padres como uma solução. "A castidade é essencial à identidade católica, se deixarcassino beat 365existir tudo desanda", afirma.
Para Donnelly não é horacassino beat 365"revolucionar" a igreja, mas simcassino beat 365"refrescar" a imagem abatida da instituição. "Está nas mãos da juventude cristã mudar a percepção negativa que existe hoje e a maneiracassino beat 365fazer isso é dando bom exemplo", conclui.
Sudeste Asiático
Na Ásia, países como Malásia, Indonésia e a ilhacassino beat 365Macau, na China, (que teve colonização portuguesa), devem enviar delegações à Jornada Mundial da Juventude — embora muito menores do quecassino beat 365países da América Latina e da Europa.
Entre os indonésios, 130 peregrinos se preparam para ver o papa Francisco no Riocassino beat 365Janeiro. Trata-secassino beat 365um grupo menor do que os 300 devotos que participaram da Jornadacassino beat 365Madri,cassino beat 3652011.
"Mas essa viagem é bem mais cara, por isso menos gente está indo", diz a estudante Devi Carmelia,cassino beat 36521 anos,cassino beat 365Jacarta, capital da Indonésia.
Para bancar a passagem, a jovem levantou fundos com rifas e vendacassino beat 365roupas usadas. No Rio ela espera conseguir ter a boa sortecassino beat 365chegar mais pertocassino beat 365Francisco. Quanto à homossexualidade, que é proibida no paíscassino beat 365maioria muçulmana, Devi acha que não cabe a ela julgar a escolha dos outros.
"O que precisa haver é respeito", diz. Mas ela é contra o aborto sem exceções e vê no perdão a solução para o problema dos abusos sexuais na Igreja. "Se o padre pecador admite, confessa e se arrepende, também ele será perdoado" conclui.
Para Lincoln Lee Keng Chuan, executivocassino beat 36533 anos naturalcassino beat 365Kuala Lumpur, capital da Malásia, é difícil ser cristãocassino beat 365um país muçulmano. De família chinesa convertida ao catolicismo há várias gerações, ele é ativo na fé desde a infância.
"Há muita perseguição aberta ou velada", conta. "A última pedra jogada foi a proibição do uso da palavra Alá para designar Deus. Não podemos chamar Deuscassino beat 365Alá, pois eles dizem que é só para os muçulmanos, mas não há outra palavra no idioma", explica.
Entre os jovens chineses que vivem na ilhacassino beat 365Macau, ex-colônia portuguesa e uma das duas regiões autônomas da China (a outra é Taiwan), há bastante expectativa pelo encontro com o papa Francisco.
Carla Noruega,cassino beat 36520 anos, nasceucassino beat 365Macau e estuda medicina na universidadecassino beat 365Xangai. De descendência portuguesa, ela cresceu na fé católica, e acredita que o novo papa vai mudar pra melhor a imagem da Igreja no mundo.
Contrária ao aborto, a jovem acha que evitar o sexo antes do casamento é uma questãocassino beat 365respeito. "Meus pais me ensinaram que isso é pecado e quando uma jovem vemcassino beat 365uma família sólida, dificilmente se entregará antes da hora", diz.
Já Maria João Rodrigues,cassino beat 36517 anos, pretende aproveitar a peregrinação com alegria, mas diz que quer manter-se focada no espírito religioso do encontro.
"Dá para conciliar festa e fé", acredita. Ela concorda com o direito dos homossexuais ao casamento, "é bonito as pessoas se aceitarem", diz. Maria João não faria um aborto se ficasse grávida, mas não condena quem opta por terminar uma gravidez indesejada, "é uma escolha pessoal, não critico quem faz", afirma.
A estudante também espera que a igreja seja transparentecassino beat 365assuntos polêmicos como os casoscassino beat 365abusocassino beat 365menores e afaste os envolvidos. O dogma do celibato é algo que "ainda permanecerá durante muito tempo", diz. Participando pela primeira vez do encontro, ela admite um poucocassino beat 365ansiedade e está curiosa para ver o novo papa.