Entidades médicas criticam medida que amplia duraçãonúmeros que puxam na roletacursosnúmeros que puxam na roletamedicina:números que puxam na roleta
números que puxam na roleta Um comunicado emitido nesta segunda-feira por quatro entidades que representam médicos brasileiros critica o programa Mais Médicos para o Brasil, anunciado pelo governo federal, dizendo que uma das medidas anunciadas – a ampliação do temponúmeros que puxam na roletaformação nos cursosnúmeros que puxam na roletamedicinanúmeros que puxam na roletadois anos – é uma "manobra que favorece a exploraçãonúmeros que puxam na roletamãonúmeros que puxam na roletaobra".
Na nota, a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Nacionalnúmeros que puxam na roletaMédicos Residentes (ANMR), o Conselho Federalnúmeros que puxam na roletaMedicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), afirmam que o aumento da duração do cursonúmeros que puxam na roletaseis para oito anos não levanúmeros que puxam na roletaconta "que os estudantes já realizam estágios nas últimas etapas da graduação e depois passamnúmeros que puxam na roletatrês a cinco anosnúmeros que puxam na roletacursosnúmeros que puxam na roletaresidência médica, geralmentenúmeros que puxam na roletaunidades vinculadas ao SUS".
De acordo com a proposta do governo, nos dois anos adicionaisnúmeros que puxam na roletaformação, os futuros formandos terão que trabalharnúmeros que puxam na roletaunidades do próprio SUS (Sistema Úniconúmeros que puxam na roletaSaúde). De acordo com o ministro da Educação, Aloísio Mercadante, tal decisão, que passará a valernúmeros que puxam na roleta2015, vai "humanizar" a formação universitária.
"Ele vai terminar anúmeros que puxam na roletaformação trabalhando no Sistema Úniconúmeros que puxam na roletaSaúde, dandonúmeros que puxam na roletacontribuição, humanizando", disse o ministro.
Os estudantes nesse período receberão uma bolsa custeada pelo governo federal e uma autorização provisória para o exercício da medicina.
Estrangeiros
Com o programa Mais Médicos para o Brasil, o governo federal espera combater a faltanúmeros que puxam na roletamédicos especialmente nas regiões mais pobres do interior do país, investindo R$ 2,8 bilhões na contrataçãonúmeros que puxam na roletaum número estimadonúmeros que puxam na roleta10 mil médicos. Nessas cidades, eles receberão cercanúmeros que puxam na roletaR$ 10 mil.
Embora médicos brasileiros tenham prioridade no preenchimento das vagas, médicos estrangeiros – desde que observando algumas regras – também poderão ser contratados sem a necessidadenúmeros que puxam na roletafazer testenúmeros que puxam na roletaequivalência para provar a validadenúmeros que puxam na roletadiplomas obtidos no exterior.
Entre as regras impostas para os médicos estrangeiros atuarem no Brasil estão anúmeros que puxam na roletaque saibam português, tenham se formadonúmeros que puxam na roletauma faculdade com temponúmeros que puxam na roletaformação similar o brasileiro e que venhamnúmeros que puxam na roletapaísesnúmeros que puxam na roletaque a proporçãonúmeros que puxam na roletamédicosnúmeros que puxam na roletarelação à população seja superior à brasileira (atualmente 1,8 médico para cada mil habitantes).
Tambémnúmeros que puxam na roletaacordo com o plano, o númeronúmeros que puxam na roletavagasnúmeros que puxam na roletacursosnúmeros que puxam na roletamedicina do Brasil deve aumentarnúmeros que puxam na roletacercanúmeros que puxam na roleta11,5 mil até 2017.
Entretanto, para as entidades médicas, o programa do governo mostra uma "incompreensão" das autoridadesnúmeros que puxam na roletarelação às "expectativas reais da população".
"É inaceitável que nosso país, cujo governo anuncia sucessivos êxitos no campo econômico, ainda seja obrigado a conviver com a faltanúmeros que puxam na roletainvestimentos e com a gestão ineficiente no âmbito da rede pública. Trata-senúmeros que puxam na roletaum quadro que precisa ser combatido para acabar com a dessassistência", diz o comunicado.
Outro foconúmeros que puxam na roletacríticas é a possível "importação"números que puxam na roletamédicos estrangeiros na condições propostas pelo governo. "A vindanúmeros que puxam na roletamédicos estrangeiros sem aprovação no Revalida (examenúmeros que puxam na roletarevalidaçãonúmeros que puxam na roletadiplomas) e a aberturanúmeros que puxam na roletamais vagasnúmeros que puxam na roletaescolas médicas sem qualidade, entre outros pontos, são medidas irresponsáveis", diz a nota.
'Humanização'
No lançamento do programa, a presidente Dilma Rousseff, disse que acredita "no interesse dos jovens brasileiros" na proposta. "Mas, se não tivermos brasileiros, buscaremos onde estiverem os bons médicos."
"Não se pode obrigar um médico que prefira morar na capital a viver no interior, mesmo que a gente ofereça as condições (...) Mas precisamos admitir que algo deve ser feito para que todos os brasileiros tenham direito a médico", disse.
A presidente ressaltou a importância da humanização do atendimento. "O conhecimento profissional, o contato humano, a palavra certa, valem mais que qualquer máquinanúmeros que puxam na roletaúltima geração. Todas as pessoas pedem humanização do atendimento e isso só se faz com pessoas, gente, profissionais."
Os primeiros médicos do programa devem começar a atuar nas regiões carentesnúmeros que puxam na roletaprofissionais jánúmeros que puxam na roletasetembro, prevê o governo.
Como foi criado por medida provisória (que deve passar a vigorar nesta terça-feira após publicação no Diário Oficial da União), o programa ainda deve passar pela avaliação do Congresso Nacional, que pode impor mudanças às propostas.