Por que há confrontoscomo apostar no sportingbetmanifestações que começam pacíficas?:como apostar no sportingbet
"Passeatas e manifestações coletivas produzem um alto graucomo apostar no sportingbetvisibilidade política e social, razão pela qual ações vândalas e predatórias oportunistas podem se dar", diz
Na avaliação da professora, a previsibilidadecomo apostar no sportingbetações desse tipocomo apostar no sportingbeteventos que reúnem uma grande quantidadecomo apostar no sportingbetpessoas deveria ter feito com que não apenas a Polícia Militar, mas outras estruturascomo apostar no sportingbetsegurança, como policiais civis, bombeiros e ambulâncias, fossem mobilizados para acompanhar as manifestações, assim como acontece no Carnaval e no Réveillon do Rio, por exemplo.
"Essa é a razão pela qual é necessário o aparatocomo apostar no sportingbetsegurança pública, para garantir e preservar o direitocomo apostar no sportingbetir e vir e o direitocomo apostar no sportingbetse manifestarcomo apostar no sportingbetforma pacífica e, ao mesmo tempo, reduzir a oportunidadescomo apostar no sportingbetriscos,como apostar no sportingbetacidentes,como apostar no sportingbetincidentes, e mesmocomo apostar no sportingbetações predatórias localizadas", diz.
A professora ainda critica o modo como parte das autoridades e da mídia trataram as manifestações no início.
"Na verdade quem inaugura a ação violenta são os próprios governos, através das orientações que deram a suas polícias (...)como apostar no sportingbetum primeiro momento (a atitude) foicomo apostar no sportingbetcriminalização das manifestações populares e espontâneas. As falas eram no sentindocomo apostar no sportingbetque se tratavacomo apostar no sportingbetuma grande baderna, e a sociedade respondeu indo às ruas cada vez mais, repudiando essa leitura", diz.
Violência
Claudio Oliveira, professor do Departamentocomo apostar no sportingbetFilosofia da Universidade Federal Fluminense (UFF), cita as ideias do pioneiro da psicanálise, Sigmund Freud, para explicar o comportamento das pessoas durante eventoscomo apostar no sportingbetque comparecem grandes massas, como as manifestações.
Segundo ele,como apostar no sportingbetsituaçõescomo apostar no sportingbetmassas, os indivíduos acabam por tomar atitudes que não teriam se estivessem sozinhos oucomo apostar no sportingbetpequenos grupos.
"Há uma espéciecomo apostar no sportingbetdiminuição da pressão das inibições que constituem a vida social. O indivíduocomo apostar no sportingbetuma massa pode assumir um comportamento violento, ele pode assumir um comportamento que ele não teriacomo apostar no sportingbetcondições normais. Esta teoria vale tanto para o comportamento da polícia quanto para o comportamentocomo apostar no sportingbetalguns grupos que integram a grande massa dos manifestantes", diz.
O filósofo, no entanto, afirma que questões sociais podem fazer com que determinadas pessoas acabem por encontrar nas atitudes violentas um recurso para expressarcomo apostar no sportingbetinsatisfação.
"No caso atual, esses fenômenoscomo apostar no sportingbetviolência ocorremcomo apostar no sportingbetgeral isolados. A maioria dos manifestantes tem uma atitude muito pacífica, inclusive gritam palavrascomo apostar no sportingbetordem pacifistas. Apesar disso, parece que há alguns que buscam se manifestar a partir dessa violência. A gente precisa saber o que esses jovens pensam da própria violência que eles assumem nessas manifestações".
Para Oliveira, no caso das recentes manifestações que tomam as cidades brasileiras, no entanto, estãocomo apostar no sportingbetjogo também outros aspectos. Emcomo apostar no sportingbetavaliação, a violência com que a polícia reprimiu as primeiras manifestações contra o aumento das tarifascomo apostar no sportingbetônibus serviu como uma espéciecomo apostar no sportingbetcatalisador para que outras pessoas se juntassem ao movimento, expressando outras insatisfações.
"As manifestações começaram com um objetivo muito específico, mas se tornaram manifestações onde as pessoas iam para protestar contra uma quantidade enormecomo apostar no sportingbetcoisas, com as quais a população brasileira não está satisfeita", diz.
Direitos
Marco Aurélio Máximo Prado, professor do Departamentocomo apostar no sportingbetPsicologia da Universidade Federalcomo apostar no sportingbetMinas Gerais (UFMG), avalia que parte dos episódioscomo apostar no sportingbetviolência nas manifestações recentes podem também ter relação com o despreparocomo apostar no sportingbetpolícia e outras autoridades para lidar com o modo como foram organizadas.
"Obviamente que há um despreparo da polícia para lidar com essa formacomo apostar no sportingbetprotesto. São protestos que não tem características organizativas clássicas, então não têm liderança específica", diz Prado, para quem a forma espontânea como foram organizados também faz com que alguns manifestantes isolados acabem por tomar atitudes violentas.
Para ele, a grande adesão e a pluralidadecomo apostar no sportingbetbandeiras presentes nos protestos refletem uma insatisfação maior da população, com questões que passam, entre outras coisas, pelo modo como os grandes eventos como a Copa do Mundo estão sendo organizados no Brasil.
"As cidades que são sedes da Copa (das Confederações) estão vivendo uma certa suspensão dos direitos, do direitocomo apostar no sportingbetprotesto, que é um direito básico da democracia, e do direitocomo apostar no sportingbetir e vir".
"Há uma certa suspensãocomo apostar no sportingbetdireitos conquistados que está gerando uma faísca importante. Agora eu considero que esses atos políticos não são atoscomo apostar no sportingbetnegociações, são atoscomo apostar no sportingbetrebeldia civil. São um sintomacomo apostar no sportingbetque a constitucionalidade não está funcionando, são um corretivocomo apostar no sportingbetum norma que não está funcionando, que está falha", diz.