Milharesapostar na lotofácil pelo celulardoenças podem ser identificadas por examesapostar na lotofácil pelo celularDNA:apostar na lotofácil pelo celular

Diagramaapostar na lotofácil pelo celularDNA
Legenda da foto, Segundo organização americana, DNA já pode prever maisapostar na lotofácil pelo celular2,2 mil doenças

"Minha preocupação, depoisapostar na lotofácil pelo celularuma notícia como essa (referente a Angelina Jolie), é que todo mundo vá correndo ao seu médico pedir um exameapostar na lotofácil pelo celularDNA e os resultados sejam desastrosos", disse à BBC Brasil a diretoraapostar na lotofácil pelo celularaconselhamento genético do Centro do Câncer,apostar na lotofácil pelo celularYale, Ellen Matloff.

Em duas pesquisas recentes, uma na publicação <i>Connecticut Medicine</i> e a outra no <i>Cancer Journal</i>, Matloff descreve exatamente os riscos associados à proliferaçãoapostar na lotofácil pelo celulartestes como o que detectou a mutação no gene BRCA1apostar na lotofácil pelo celularAngelina Jolie, levando a atriz a optar pela dupla mastectomia.

Não parece ter sido o casoapostar na lotofácil pelo celularJolie, diz Matloff, masapostar na lotofácil pelo celularpesquisa mostra que são vários os exemplosapostar na lotofácil pelo celularque a requisição errôneaapostar na lotofácil pelo celulartestes, a interpretação equivocada dos resultados e o aconselhamento inadequado dos médicos submeteram pacientes a "cirurgias profiláticas desnecessárias, exames desnecessários, estresses psicossociais e falso conforto".

"A percepção pública éapostar na lotofácil pelo celularque os testes genéticos são simples e que o resultado é ou positivo ou negativo, e portanto, fácilapostar na lotofácil pelo celularinterpretar", escreveu a pesquisadora.

"A realidade é que existem dezenasapostar na lotofácil pelo celularexames genéticos para predisposição para o câncer, com muitos mais no horizonte. Os resultados podem incluir positivos, não informativos, negativos, negativos verdadeiros, e variações com significados incertos."

Dilemas

Alzheimer
Legenda da foto, Alzheimer está entre as doenças cuja predisposição pode ser indicada atravésapostar na lotofácil pelo celulartestesapostar na lotofácil pelo celularDNA

Especialistasapostar na lotofácil pelo celulargenética sublinharam que os testesapostar na lotofácil pelo celularDNA são altamente eficazes para determinar a existênciaapostar na lotofácil pelo celularalguns tiposapostar na lotofácil pelo celulardoenças raras e hereditárias, como o malapostar na lotofácil pelo celularHuntington, uma doença degenerativa que afeta o sistema nervoso.

Mas Lawrence Brody, pesquisador sênior do Instituto Nacionalapostar na lotofácil pelo celularPesquisa do Genoma Humano (NIH), disse à BBC Brasil que todo teste precisa antes levarapostar na lotofácil pelo celularconta que ação será adotada depois – o que nem sempre ocorre ou é possível.

No caso particular da doençaapostar na lotofácil pelo celularHuntington, exemplifica, uma doença "devastadora, progressiva" e que não tem tratamento, muitos portadores preferem nem fazer o teste para não sofrerapostar na lotofácil pelo celularantemão.

Quando se trataapostar na lotofácil pelo celulardoenças complexas, que podem estar relacionadas a outros fatores e a múltiplas mutações genéticas, como o câncer e o malapostar na lotofácil pelo celularAlzheimer, as conclusões são ainda menos determinantes e os dilemas, maiores.

Para a Sociedade Americana para a Genética Humana (ASHG, na siglaapostar na lotofácil pelo celularinglês), os testesapostar na lotofácil pelo celularDNA são uma facaapostar na lotofácil pelo celulardois gumes: oferecem grandes possibilidadesapostar na lotofácil pelo celularidentificar os genes que aumentam a predisposiçãoapostar na lotofácil pelo celulardeterminados indivíduos para determinadas doenças, mas suas conclusões nem sempre dirimem as incertezas.

"No futuro, a ciência descobrirá mais e mais maneirasapostar na lotofácil pelo celularencontrar esses genes, porém as chancesapostar na lotofácil pelo celularabsoluta certeza continuarão sendo pequenas", disse à BBC Brasil um porta-voz da organização. "O que significa que mais e mais pacientes terãoapostar na lotofácil pelo celulartomar decisões difíceis a partir dos resultados destes testes."

A seguir, conheça algumas das doenças cuja predisposição pode ser indicada atravésapostar na lotofácil pelo celulartestesapostar na lotofácil pelo celularDNA.

Doençaapostar na lotofácil pelo celularHuntington

A doençaapostar na lotofácil pelo celularHuntington é uma doença hereditária degenerativa que afeta o sistema nervoso central e leva à perda progressiva tanto das faculdades mentais quanto do controle físicoapostar na lotofácil pelo celularbraços, pernas e rosto.

Os sintomas normalmente começam entre os 30 e 50 anosapostar na lotofácil pelo celularidade, e pioram ao longoapostar na lotofácil pelo celularum período entre dez e 25 anos. Enfraquecidos, os pacientes acabam morrendo por complicações da doença, como pneumonia ou parada cardíaca.

Segundo a Sociedade para a Doençaapostar na lotofácil pelo celularHuntington da America (HDSA,apostar na lotofácil pelo celularinglês), umapostar na lotofácil pelo celularcada 10 mil americanos será afetado pelo mal. Outros 250 mil correm o riscoapostar na lotofácil pelo celularherdá-loapostar na lotofácil pelo celularseus pais.

Embora todos carreguemos o cromossomo relacionado a Huntington, apenas aqueles que herdam uma mutação do cromossomo 4 podem transmiti-la aos seus filhos.

Mas, como ainda não existe tratamento para a doença – os médicos tratam apenas os sintomas dela –, a HDSA considera que a decisãoapostar na lotofácil pelo celularrealizar o teste genético é uma "estritamente pessoal e não existe 'certo' nem 'errado'" nela.

Malapostar na lotofácil pelo celularAlzheimer

Mutações que possam ocorrer nos genes dos cromossomos 21, 14 e 1 são praticamente determinantes no aparecimentoapostar na lotofácil pelo celularum tipo raroapostar na lotofácil pelo celularAlzheimer que ocorreapostar na lotofácil pelo celularindivíduos entre 30 e 60 anos e afeta 5% dos pacientes.

Médicos também analisam o histórico familiarapostar na lotofácil pelo celularseus pacientes para encontrar indíciosapostar na lotofácil pelo celularque tenha havido essa mutação genética.

Mas segundo o Instituto Nacionalapostar na lotofácil pelo celularEnvelhecimento (NIA, porapostar na lotofácil pelo celularsiglaapostar na lotofácil pelo celularinglês) dos Institutos Nacionaisapostar na lotofácil pelo celularSaúde dos EUA, a maioria dos casosapostar na lotofácil pelo celularAlzheimer ainda apareceapostar na lotofácil pelo celularindivíduos com maisapostar na lotofácil pelo celular60 anos e esse tipoapostar na lotofácil pelo celulardoença é incurável.

Este tipo mais comumapostar na lotofácil pelo celularAlzheimer, embora ainda não totalmente compreendido, provavelmente é causado e influenciado por uma combinaçãoapostar na lotofácil pelo celularfatores genéticos (no cromossomo 19), ambientais eapostar na lotofácil pelo celularestiloapostar na lotofácil pelo celularvida, segundo os cientistas.

A Associação para o Alzheimer dos EUA ressalva que a mutação genética que pode levar ao Alzheimer na idade avançada não significa necessariamente que uma pessoa vá desenvolver a doença e que, portanto, indivíduos precisam avaliar o benefícioapostar na lotofácil pelo celularrealizar o teste contra o riscoapostar na lotofácil pelo celularsofrer "grande ansiedade" se o resultado for positivo.

Síndromeapostar na lotofácil pelo celularDown

Embora não seja uma doença hereditária, a síndromeapostar na lotofácil pelo celularDown é genética: ocorre por uma anormalidade no cromossomo 21 ainda na fase da gravidez. Os indivíduos com Down possuem traços faciais característicos e deficiência intelectual leve a moderada.

Na ausênciaapostar na lotofácil pelo celularoutros fatores, a idade da mulher é o mais importante elemento nas probabilidadesapostar na lotofácil pelo celularuma criança desenvolver Down e os testes são normalmente feitos durante a gestação.

Mas os resultados não são simplesmente "positivo" e "negativo", e sim dadosapostar na lotofácil pelo celularrelação à probabilidadeapostar na lotofácil pelo celulara criança desenvolver doença, segundo o Hospital Universitárioapostar na lotofácil pelo celularGeorgetown.

Há diversos testes para detectar Síndromeapostar na lotofácil pelo celularDown, o mais simples sendo um ultrassom. Mas os casos mais difíceis podem requerer procedimentos mais invasivos, como a obtençãoapostar na lotofácil pelo celularuma amostraapostar na lotofácil pelo celularlíquido amniótico que envolve o feto com uma agulha na barriga da gestante.

Realizado por volta da 16ª semanaapostar na lotofácil pelo celulargravidez, este exame implica um riscoapostar na lotofácil pelo celularuma chanceapostar na lotofácil pelo celular400apostar na lotofácil pelo celularaborto natural.

Síndromeapostar na lotofácil pelo celularLynch (câncer colorretal hereditário)

O câncer colorretal hereditário não polipoide (HNPCC), também conhecido como Síndromeapostar na lotofácil pelo celularLynch, representa cercaapostar na lotofácil pelo celular5% (nos EUA, entre 2% e 7%) dos casosapostar na lotofácil pelo celularcâncer do intestino grosso,apostar na lotofácil pelo celularespecial o cólon e o reto.

Mutações genéticas nos genes MSH2, MLH1, MSH6 e PMS2 danificam o sistemaapostar na lotofácil pelo celularreparoapostar na lotofácil pelo celularpareamento incorretoapostar na lotofácil pelo celularDNA e aumentam o riscoapostar na lotofácil pelo celularcâncer.

Segundo a Clínicaapostar na lotofácil pelo celularCirurgia e Oncologia (CCO),apostar na lotofácil pelo celularSão Paulo, indivíduos portadores da mutação têm 50%apostar na lotofácil pelo celularchancesapostar na lotofácil pelo celularpassá-la a seus filhos, e se estes herdarem os genesapostar na lotofácil pelo celularum dois pais, têm 80%apostar na lotofácil pelo celularchancesapostar na lotofácil pelo celulardesenvolver câncer intestinal.

Fibrose cística e doenças hereditárias 'étnicas'

A fibrose cística é uma doença hereditária que ataca principalmente o pulmão e o sistema digestivo, podendo levar à morte prematura. Afeta as células que produzem o muco, o suor e os sucos digestivos.

Umapostar na lotofácil pelo celularcada 25 indivíduos caucasianos carrega a mutação do gene que causa a doença. Atravésapostar na lotofácil pelo celularum testeapostar na lotofácil pelo celularsangue ou saliva, pode-se identificar aproximadamente 70% a 90% deles.

Entre os judeusapostar na lotofácil pelo celularhistórico ashkenazis, a frequência dos portadoresapostar na lotofácil pelo celularfibrose cística éapostar na lotofácil pelo celularumapostar na lotofácil pelo celularcada 30 indivíduos – mesma proporção dos portadoresapostar na lotofácil pelo celularoutro mal genético, a doençaapostar na lotofácil pelo celularTay Sachs. Os testesapostar na lotofácil pelo celularsangue e saliva disponíveis atualmente podem detectar até 98% desses portadores.

Muitos portadores do geneapostar na lotofácil pelo celulardoenças genéticas muitas vezes não desenvolvem a doença, mas correm o riscoapostar na lotofácil pelo celularpassá-la a seus filhos. Para desenvolvê-la, os filhos precisam herdar uma cópia do gene mutante do pai e outra da mãe.

A probabilidadeapostar na lotofácil pelo celularque isto aconteça, mesmo quando ambos os pais sejam portadores dos genes da fibrose cística, éapostar na lotofácil pelo celularumaapostar na lotofácil pelo celularcada quatro probabilidades, segundo o Hospital Universitário Georgetown.

Segundo a Fundação para a Fibrose Cística, os bebês podem ser testados para a doença antes do nascimento, atravésapostar na lotofácil pelo celularexame genético, ou no princípio da infância,através da análiseapostar na lotofácil pelo celularuma amostraapostar na lotofácil pelo celularsuor.

Embora não tenha cura, a doença pode ser controlada através da nutrição adequada e comportamentos para prevenir bloqueios intestinais e infecções no pulmão.