A cidade devastada que viu médicos fugirem na pandemia — com exceçãobr4bet é confiáveluma:br4bet é confiável
Durante o auge da pandemia no Iêmen, havia apenas um hospitalbr4bet é confiávelfuncionamento na cidadebr4bet é confiávelÁden, onde vivem maisbr4bet é confiávelum milhãobr4bet é confiávelpessoas.
Com medo da covid-19 e com quase nenhum equipamentobr4bet é confiávelproteção individual disponível, a maioria dos médicos deixaram seus trabalhosbr4bet é confiávelÁden, no Iêmen. Exceto Zoha, que se tornou a única médica que restou na cidade disposta a tratar pacientes com covid.
Quase seis meses desde que o vírus se espalhou no Iêmen, a BBC é a primeira emissora internacional a chegar ao país para ver como as pessoas estão lidando com a pandemia.
A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras chegou a atuar no país — antes disso, sem os equipamentos necessários, os pacientes que precisavambr4bet é confiávelatendimento hospitalar não resistiam à doença.
No entanto, com o númerobr4bet é confiávelpacientes caindo, a organização devolveu os cuidados da covid para o governo iemenita, o que tem preocupado a população.
O Iêmen vive uma situaçãobr4bet é confiávelconflito que se acirrou há quase cinco anos e já matou maisbr4bet é confiável100 mil pessoas, sendo 12 mil civis, segundo organizaçõesbr4bet é confiáveldireitos humanos. É a pior crise humanitáriabr4bet é confiávelandamento no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU)
Segundo a ONG Save the Children, quase 85 mil crianças podem ter morridobr4bet é confiáveldesnutrição por consequência do conflito. Quase 80% da população, cercabr4bet é confiável24 milhõesbr4bet é confiávelpessoas, precisambr4bet é confiávelproteção e assistência humanitária.
A guerra civil opõe duas potências do Oriente Médio. De um lado, estão as forças do governobr4bet é confiávelAbd-Rabbu Mansour Hadi, apoiadas por uma coalizão sunita liderada pela Arábia Saudita. Do outro, está a milícia rebelde huti,br4bet é confiávelxiitas, apoiada pelo Irã, que controla a capital, Sanaa.
As raízes do conflito estão na tentativa frustradabr4bet é confiávelestabilidade política no Iêmen depois que o governo autoritáriobr4bet é confiávelAli Abdullah Saleh deixou o cargobr4bet é confiável2011, na esteira da Primavera Árabe.
O sucessor dele, Abdrabbuh Mansour Hadi, passou a enfrentar uma sériebr4bet é confiávelproblemas, incluindo ataques da Al-Qaeda, um movimento separatista no sul, a resistênciabr4bet é confiávelmuitos militares que continuaram leais ao antecessor, assim como corrupção, desemprego e insegurança alimentar.
O movimento huti, que segue uma corrente do islã xiita chamada zaidismo e havia travado uma sériebr4bet é confiávelbatalhas contra Saleh na década anterior, tirou proveito da fraqueza do novo presidente e assumiu o controle da provínciabr4bet é confiávelSaada, no nordeste do país.
Preocupados com o crescimentobr4bet é confiávelum grupo que eles acreditavam ser apoiado militarmente pelo poder xiita local do Irã, a Arábia Saudita e outros oito Estados sunitas árabes começaram uma sériebr4bet é confiávelataques aéreos para restaurar o governobr4bet é confiávelHadi, que fugiu do país.
O Iêmen é estrategicamente importante, porque está no estreitobr4bet é confiávelBab-el-Mandeb, na "esquina" entre o Mar Vermelho e o Golfobr4bet é confiávelÁden, que é rotabr4bet é confiávelnavios petroleiros. Além disso, muitas potências lucram indiretamente com a guerra iemenita: a coalizão saudita que bombardeia o Iêmen compra armasbr4bet é confiávelpaíses como Estados Unidos, Reino Unido e França.