Por que caijaneiro o Natal que motiva propostatréguaPutin:

Rua da Rússia enfeitada para o Natal

Crédito, Anadolu Agency via Getty Images

Legenda da foto, Rússia comemora o Natal no iníciojaneiro, assim como a Ucrânia

Em seguida, o governo ucraniano do presidente Volodimir Zelensky rejeitou a ofertaPutin, explicando que as hostilidades prosseguirão enquanto as forças russas não deixarem o território da Ucrânia.

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"Guardehipocrisia para si", escreveu Mikhailo Podolyak, conselheiroZelensky, emconta no Twitter.

A diferençadatas entre o Natal católico, comemorado nos dias 24 e 25dezembro, e o ortodoxo explica-se pela diferença entre dois calendários.

O Juliano é adotado pelas denominações ortodoxas (russa, grega, ucraniana, siríaca e outras), enquanto o Gregoriano é seguido pela Igreja Católica e pelas vertentes protestantes e pela maioria dos governos e instituições do planeta.

Atualmente, o calendário gregoriano encontra-se 13 dias à frente do juliano.

História

O calendário Juliano foi introduzido pelo imperador romano Júlio César45 a.C., com basecálculos e notaçõesastrônomos egípcios.

Atualmente um ano é estabelecido como o período necessário para que a Terra execute uma volta completa ao redor do Sol, mas os astrônomos da época, geocêntricos, acreditavam que era o Sol que fazia uma elipse completavolta da Terra.

Seus cálculos diziam que esse movimento durava 365,25 dias — ou 365 dias e seis horas. O calendário Juliano já representou um grande avançorelação aos antigos calendáriosRoma, que fixavam 15 meses por ano.

O Juliano forneceu também uma solução para a assim chamada fraçãoseis horas a cada ano, que passou a ser compensada a cada quatro anos com a criação do ano bissexto (com um dia a maisfevereiro).

Decoração natalina na Rússia

Crédito, Evgenia Novozhenina/Reuters

Legenda da foto, Natal ortodoxo foi citado por Putin como argumento para cessar-fogo com a Ucrânia por 36 horas

Na era moderna, com o surgimentonovas concepções sobre o espaço e o tempo, a duraçãoum ano foi estimada365,2425 dias (o chamado ano tropical).

Portanto, a diferença entre esses dois calendários reside na duração considerada do ano (365,25 dias no Juliano e 365,2425 dias no Gregoriano) e nas regras para recuperação do dia perdido, acumulado durante os anos, devido à fraçãodias na duração do ano considerada.

Quando o calendário Gregoriano foi instituído pelo papa Gregório 13,1582, o Juliano estava 10 dias atrasadorelação ao chamado ano tropical.

Gregório decidiu também que a Páscoa deveria coincidir com o equinócio (data que marca mudançaestação)primavera no Hemisfério Norte.

Assim, foi necessário passar do dia 4outubro1582 para o dia 15outubro do mesmo ano nos quatro países que adotaram imediatamente o novo sistema (Itália, Espanha, Portugal e Polônia).

A decisãorelação à Páscoa implicava a revisãouma importante decisão do ConcílioNiceia, reunido no ano 325 por ordem do imperador Constantino.

Esse concílio fixara o domingo seguinte à lua cheia do equinócioprimavera como DomingoPáscoa para todos os cristãos. Com base nessa determinação, foi fixado um calendárioPáscoas futuras.

A existência dessa sequência predeterminada foi uma das razões invocadas pelos ortodoxos para rejeitar o calendário gregoriano.

Outra diferença entre os dois calendários está na formacômputo da chamada fração ou sobra do 365º dia do ano.

No Juliano, a cada quatro anos, há um bissexto (com 366 dias). No gregoriano, não são bissextos os anos terminados00 (os chamados anos seculares), com exceção dos múltiplos400.

Desde 1582, católicos romanos e protestantes,um lado, e ortodoxos,outro, passaram a celebrar as festividades religiosasdatas diferentes.

Embora existam distintas denominações ortodoxas, todas observam o calendário Juliano. Independentemente da denominação, dos ritos e da estrutura eclesiástica, porém, todos celebram os mesmos episódios, incluindo o nascimentoCristo (Natal) eressureição (Páscoa).

Decoração natalina na Ucrânia

Crédito, Valentyn Ogirenko/Reuters

Legenda da foto, ComemoraçãofimanoKiev, na Ucrânia

Motivos políticos

Mais do que uma simples convenção, a definição do calendário pela Igreja romana teve propósitos políticos.

Ao dissociar a Páscoa do equinócioprimavera no Hemisfério Norte, o ConcílioNiceia teve por objetivo separar a celebração cristã da judaica (a festa do Pessach, que lembra a fuga dos judeus do Egito e era observado por Jesus no momentosua prisão e morte, coincide com o equinócioprimavera na Palestina).

Da mesma forma, ao retificar essa decisão, Gregório 13 impôs uma distinçãorelação ao patriarcadoConstantinopla, impedindo que católicos e ortodoxos comemorassem feriados nas mesmas datas.

No Império russo,países do leste europeu e na Grécia, o calendário juliano continuou sendo o calendário oficial do Estado até o século 20.

Na Rússia, o calendário gregoriano foi adotado pelo governo soviético encabeçado por Lenin1918 — os bolcheviques entendiam a mudança como parte da modernização do Estado.

Isso deu origem a um célebre anacronismo: a queda do czar Nicolau 2° passou à história com o nomeRevoluçãoFevereiro (embora tenha ocorridomarço, segundo o calendário gregoriano), e a queda do regimeAlexander Kerensky como RevoluçãoOutubro (transcorridanovembro pelo sistema que seria adotado no ano seguinte).

Prestes a completar um ano, a invasão da Ucrânia por forças russas deu início ao maior e mais grave conflito armado entre paísesmaioria ortodoxa desde a intervenção da Rússia na Geórgia2008.

Rússia e Ucrânia têm grande diversidade religiosa, incluindo importantes minorias católicas, islâmicas e judaicas (Zelensky, por exemplo, é judeu), mas a maioria dos cidadãos dos dois países segue a fé ortodoxa.

- Este texto foi publicado em http://vesser.net/internacional-64182131