Enchentes no Paquistão: 'tive que tirar corpos da água':vaidebet é brasileira

A woman displaced by floods was about to burst into tears

Crédito, Muhammad Awais Tariq

Legenda da foto, Tariq says many people are angry and upset because of lack of help
Moradoresvaidebet é brasileiravilarejos atravessam as margensvaidebet é brasileiraum rio que transbordou segurando uma cordavaidebet é brasileirasegurança

Crédito, Muhammad Awais Tariq

Legenda da foto, Moradoresvaidebet é brasileiravilarejos enfrentam as águas da inundação a caminho das cidadesvaidebet é brasileirabuscavaidebet é brasileiraterrenos mais elevados

A BBC tem falado com aqueles que perderam tudo e com as pessoas que tentam ajudar os mais afetados.

'Tirei corpos da água'

"Muita gente morreu na minha região. Eu, junto a outros voluntários, retirei maisvaidebet é brasileira15 corpos das águas da enchente", conta Muhammad Awais Tariq.

Pessoas se cobrindo com lonasvaidebet é brasileiraplástico

Crédito, Muhammad Awais Tariq.

Legenda da foto, As pessoas lutam para enfrentar as águas das chuvas e das enchentes — algumas se cobrem com lonasvaidebet é brasileiraplástico para ficarem secas

O rapazvaidebet é brasileira20 anos estuda medicina e mora na cidadevaidebet é brasileiraTaunsa Sharif, a 490 km a sudoeste da capital Islamabad.

A maior parte da região foi engolida pela água — e isso inclui os cemitérios da cidade.

Um idoso sentado no meiovaidebet é brasileirauma casa destruída por inundações

Crédito, Muhammad Awais Tariq

Legenda da foto, Tariq diz que algumas vítimas das enchentes se sentem sozinhas e abandonadas pela faltavaidebet é brasileiraajuda

"Não havia terra seca no cemitério. Estava debaixo d'água. Então decidimos enterrar os mortosvaidebet é brasileirasuas casas."

Os corposvaidebet é brasileiraalgumas pessoas que se afogaram ainda não foram recuperados. Durante umavaidebet é brasileirasuas missõesvaidebet é brasileiraresgate, Tariq aprendeu como a faltavaidebet é brasileiraaviso sobre a chegada das chuvas que causaram as enchentes pode ter consequências trágicas.

"Vi uma criançavaidebet é brasileiracinco anos cobertavaidebet é brasileiralamavaidebet é brasileiraum dos vilarejos perto da nossa cidade. Fiquei sabendo pelos moradores há apenas algumas horas, que uma enchente devastou o local, e o menino tinha ficado preso na água ao lado do pai."

"O paivaidebet é brasileiraalguma forma conseguiu colocar a criançavaidebet é brasileirasegurança, mas no processo ele se afogou", diz Tariq à BBC.

Os moradores conseguiram recuperar o corpo do pai, e Tariq foi informadovaidebet é brasileiraque o menino agora está seguro com a mãe.

Tariqvaidebet é brasileirafrente a um rio cheio

Crédito, Muhammad Awais Tariq

Legenda da foto, Tariq diz que ele e seus amigos conseguiram retirar 15 corpos das águas da enchente

"De 10 a 22vaidebet é brasileiraagosto, enchentes inundaram nossa área. Mas a chuva parou por enquanto, e o nível da água está baixando", explica Tariq.

Segundo ele, as pessoas dos vilarejos estão chegando agora às cidades para se abrigar, o que está aumentando a pressão sobre outras regiões não afetadas inicialmente pelas inundações.

Tariq conta quevaidebet é brasileiracasa está com água na altura dos joelhos até agora, e que muitas outras pessoas estão vivendovaidebet é brasileiracasas inundadas. Mas depoisvaidebet é brasileiraum apagãovaidebet é brasileirasete dias, o fornecimentovaidebet é brasileiraeletricidade foi felizmente retomadovaidebet é brasileiraseu bairro.

'O transbordamento do lago levou muitas casas embora'

Casa bastante danificada

Crédito, Peerzada

Legenda da foto, Peerzada diz que as águas que jorraramvaidebet é brasileiralagos glaciais destruíram maisvaidebet é brasileira100 casas pertovaidebet é brasileirasua cidade

"Pelo menos seis vilarejos foram gravemente afetados pelas enchentes. Muita gente perdeu suas casas. Maisvaidebet é brasileiracem casas foram completamente levadas pela água", afirma Peerzada,vaidebet é brasileira34 anos, um agente imobiliário que vive na capital do distritovaidebet é brasileiraUpper Chitral, Buni, na província montanhosavaidebet é brasileiraKyber Pakhtunkhwa.

"As águas da enchente não chegaram a Buni, mas devastaram os vilarejos vizinhos", diz ele.

"Tivemos chuvas fortes e também algumas explosõesvaidebet é brasileiralagos glaciais, que causaram grandes inundações."

Casa coberta por uma espessa camadavaidebet é brasileiralama e detritos

Crédito, Peerzada

Legenda da foto, Muitas casas nos vilarejos vizinhosvaidebet é brasileiraBuni estão cobertas por uma espessa camadavaidebet é brasileiralama e detritos

Até onde ele sabe, ninguém morreuvaidebet é brasileiraBuni ou nos vilarejos vizinhos. Mas centenasvaidebet é brasileirapessoas ficaram desalojadas e agora vivemvaidebet é brasileiratendas. Peerzada conta que muitas casas estão cobertasvaidebet é brasileiralama e outros detritos, e as pessoas estão enfrentando uma falta agudavaidebet é brasileiraágua potável e outros itens essenciais.

"As pessoas precisamvaidebet é brasileirasuéteres e cobertores para se aquecer, pois está ficando muito frio. (A temperatura) vai cair abaixovaidebet é brasileirazero no finalvaidebet é brasileirasetembro. As pessoas não podem vivervaidebet é brasileirabarracas."

Uma bombavaidebet é brasileiracombustível inundada pela água das enchentes e lama

Crédito, Peerzada

Legenda da foto, Mesmo que a chuva tenha parado, a limpeza ainda não começou

'Não fomos afetados, então estamos oferecendo ajuda'

Mubeen Ansar é do distritovaidebet é brasileiraGujrat,vaidebet é brasileiraPunjab. A região não foi afetada por inundações, então ele está fazendo o possível para ajudar os necessitados.

"Na verdade, não há inundaçõesvaidebet é brasileiranossa área. Não choveu muito. Agora estamos pedindo ao nosso povo que ajude outras pessoasvaidebet é brasileiraapuros."

Montevaidebet é brasileiraroupas, cobertores e outros itens doados por moradoresvaidebet é brasileiraGumti

Crédito, Mubeen Ansar

Legenda da foto, Moradores do vilarejovaidebet é brasileiraGumti, no distritovaidebet é brasileiraGujrat, estão doando tudo o que podem para ajudar as vítimas das enchentes

Mubeen vem coletando doações dos 300 moradoresvaidebet é brasileiraseu vilarejo, Gumti.

"Estamos usando as redes sociais para pedir às pessoas do nosso vilarejo que estão trabalhando no exterior que doem. Também estamos coletando itensvaidebet é brasileiranecessidade básicavaidebet é brasileiranossa mesquita."

Ansar estima que já foi doado o equivalente a um caminhão carregadovaidebet é brasileiraitens como roupas, cobertores e alimentos, incluindo arroz e leguminosas.

Itensvaidebet é brasileiranecessidade básica doado pelos moradores

Crédito, Mubeen Ansar

Legenda da foto, Os moradores já doaram um caminhão carregadovaidebet é brasileiraitensvaidebet é brasileiranecessidade básica

"Estamos planejando comprar alimentos para bebês e produtos higiênicos para as mulheres", diz ele.

Eles também conseguiram arrecadar cercavaidebet é brasileiraUS$ 2 mil (maisvaidebet é brasileiraR$ 10 mil)vaidebet é brasileiradinheiro para ajudar as vítimas das enchentes.

Ansar e seu grupovaidebet é brasileiravoluntários estão trabalhando agora na melhor formavaidebet é brasileiralevar essa ajuda aos vilarejos mais afetados.

Legenda do vídeo, Enchentes sem precedentes deixam um terço do Paquistão sob as águas

- Este texto foi publicadovaidebet é brasileirahttp://vesser.net/internacional-62765241

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