As reações e preocupação dos países da América Latina sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia:pixbet eleição

O líder peruano Pedro Castillo fez um apelo para que exista acordo diplomático e "não se invistampixbet eleiçãobalas e munições".

A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a ex-presidente chilena Michelle Bachelet, pediu,pixbet eleiçãocomunicado, um cessar-fogo e disse que "a proteção da população civil deve ser prioritária".

As reações ocorrempixbet eleiçãomeio a preocupações sobre os impactos políticos e econômicos que a guerra terá sobre o continente. A América Latina reúne países que estão na lista dos grandes produtorespixbet eleiçãopetróleo - Venezuela, México, Brasil, Colômbia e Equador - epixbet eleiçãotrigo - Argentina.

Como a Rússia e a Ucrânia são produtoraspixbet eleiçãopetróleo epixbet eleiçãotrigo, a alta nos preços destes produtos já é um dos efeitos imediatos no cenário global.

Para especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, estes são alguns dos efeitos imediatos entre outras ramificações para o continente.

O professor peruano Carlos Aquino, diretor do Departamento Ásia-Pacífico da Universidadepixbet eleiçãoSan Marcos,pixbet eleiçãoLima, disse que a alta do dólar e das commodities, como petróleo, trigo, soja e cobre, é o efeito imediato da guerrapixbet eleiçãoPutin contra a Ucrânia.

E que este turbilhão, que incluiu a forte queda nas bolsas nesta quinta-feira, tenderá a pressionar ainda mais a inflação, num momentopixbet eleiçãoque a altapixbet eleiçãopreços - principalmentepixbet eleiçãocombustíveis e alimentos - passou a ser observadapixbet eleiçãovários países durante a pandemiapixbet eleiçãocoronavírus.

Para Aquino, a alta do petróleo poderia beneficiar os países produtores da América Latina, mas esta é uma conta que poderia ter "soma zero", disse, já que mesmo aqueles que exportam o produto devem importar o trigo, por exemplo.

Napixbet eleiçãovisão, o impacto do conflito russo-ucraniano "não será igual para todos na América Latina". Mas o cenário geralpixbet eleiçãoincertezas pode agravar os já altos índicespixbet eleiçãopobreza no continente.

"Como se costuma dizer, o capital é medroso. Esta guerra gera incertezas para o mundo. E quando existem incertezas, os investidores tiram o dinheiro dos países emergentes e buscam refúgio nos lugares mais seguros, principalmente os Estados Unidos", disse Aquino.

De Quito, no Equador, o professor Simón Pachano, da Faculdadepixbet eleiçãoCiências Sociais da América Latina (FLACSO), disse que a região pode ter problemas "por vários motivos" com a guerra recém-iniciada.

A Rússia é, por exemplo, um dos principais compradorespixbet eleiçãoprodutos equatorianos, como bananas e flores, e o conflito pode influenciar o fluxo do comércio internacional.

"A instabilidade nos mercados mundiais afeta tanto os mercadospixbet eleiçãoprodutos como o setor financeiro. Os créditos que países da região precisam passaram a ser mais caros (pelo aumento das taxaspixbet eleiçãojuros)", observou Pachano.

Napixbet eleiçãovisão, até por interesses próprios, alguns países, como o Equador, fizeram declarações pedindo o diálogo, mas,pixbet eleiçãoforma cautelosa.

Os líderes dos países da América Latina destacaram, principalmente, uma saída pacífica e os princípios das Nações Unidas.

pixbet eleição Argentina: "A Argentina rejeita firmemente o uso da força armada e lamenta profundamente a escalada da situação. Não vamos apoiar nenhuma guerra, iniciada por nenhum país epixbet eleiçãoqualquer parte do mundo. As soluções justas e duradouras só são alcançadas através do diálogo. Reiteramos nosso apego a todos os princípios das Nações Unidas, sem ambiguidades e respeitando o direitopixbet eleiçãosoberania dos Estados. Essa situação não afeta a relação da Argentina com a Rússia, mas ao mundopixbet eleiçãoseu conjunto", disse a porta-voz da Presidência, Gabriela Cerruti.

pixbet eleição Chile: "O Chile pede à Rússia que respeite a Convençãopixbet eleiçãoGenebra sobre o direito internacional humanitário. Colaboremos com outros países para buscar uma solução pacífica do conflito, dentro do marco do direito internacional. O Chile condena a agressão armada da Rússia epixbet eleiçãoviolação à soberania e integridade territorial da Ucrânia. Estes atos atentam contra a vidapixbet eleiçãoinocentes e a segurança internacional", afirmou o presidente chileno Sebastián Piñera.

pixbet eleição Uruguai: "Rejeitamos as ações contrárias ao direito internacional e aos princípios da ONU. Que as negociações sejam retomadas e o conflito resolvido através da diplomacia", disse o presidente Luis Lacalle Pou.

pixbet eleição Peru: "Os povos do mundo inteiro devem se unir. Que os conflitos sejam resolvidos no âmbito da diplomacia. Que não se invistampixbet eleiçãobalas, que não se invistampixbet eleiçãomunições. Que o investimento seja no diálogo para atacar os inimigos que temospixbet eleiçãocomumpixbet eleiçãotodo o mundo: a pobreza, a desigualdade e as doenças", disse o presidente Pedro Castillo.

pixbet eleição Equador: "O Equador condena a decisão da Rússiapixbet eleiçãolançar uma operação militar e a violação à soberania e à integridade territorial da Ucrânia. A agressão armada vulnera os princípios da Carta das Nações Unidas e, principalmente, a solução pacífica das controvérsias. A vidapixbet eleiçãoinocentes estápixbet eleiçãojogo", escreveu o presidente Guillermo Lasso.

pixbet eleição México: "Vamos continuar promovendo a defesa do diálogo, que não se utilize a força. Não estamos a favorpixbet eleiçãonenhuma guerra. O México sempre se manifestou a favor da paz, da solução pacífica diante dos conflitos e isto está na nossa constituição", disse o presidente Andrés López Obrador.

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