O raro casoblaze esporteargentina que se livrou do HIV sem tratamento e que anima cientistas :blaze esporte

Eliminando o HIV

As descobertas são mais uma provablaze esporteque algumas pessoas nascem com resistência natural ao HIV. Alguns têm genes que evitam a infecção.

Outros — incluindo "a paciente Esperanza", que deseja permanecer anônima — parecem contrair, mas depois erradicam o vírus.

Mas a maioria das pessoas com HIV precisablaze esporteterapia antirretroviral (TARV) para o restante da vida.

Se elas pararemblaze esportetomar essas drogas, o vírus dormente pode despertar e causar problemas novamente.

Nos últimos anos, entretanto, houve relatosblaze esporte"controladoresblaze esporteelite" que podem suprimir o vírus, com ajuda, mas sem medicação para o HIV.

Essas pessoas continuam tendo o diagnóstico positivo para o vírus, mas não realizam tratamento para controlarblaze esportecarga viral, que é indetectável. Portanto, não podem infectar outras.

Adam Castillejo,blaze esporteLondres, conseguiu pararblaze esportetomar seus comprimidos diários para o HIV depoisblaze esportereceber um tratamento com células-troncoblaze esporteum doador para um câncer que ele também tinha.

Suas células infectadas pelo HIV foram eliminadas e substituídas durante a terapia do câncer.

E, felizmente, seu doador fazia parte do minúsculo grupoblaze esporte1% das pessoas que nasceram com genes que impedem o HIVblaze esporteentrar e infectar as células.

Não está claro quanto tempo essa vantagem pode durar para Castillejo, no entanto.

'Cura esterilizante'

Mas a paciente Esperanza não teve HIV detectável por maisblaze esporteoito anos.

Loreen Willenberg,blaze esporteSan Francisco, nos Estados Unidos, também parece estar funcionalmente curada do HIV por seu próprio sistema imunológico.

E isso oferece esperançablaze esporteuma "cura esterilizante" para outros pacientes.

O responsável pelo estudo, Xu Yu, do Instituto Ragon do Hospital Geralblaze esporteMassachusetts, ligado ao Institutoblaze esporteTecnologiablaze esporteMassachusetts (MIT, na siglablaze esporteinglês) e da Universidadeblaze esporteHarvard, nos EUA, disse: "Pode haver um caminho prático para uma cura esterilizante para pessoas que não são capazesblaze esportefazer isso por conta própria".

"Estamos agora observando a possibilidadeblaze esporteinduzir este tipoblaze esporteimunidadeblaze esportepessoasblaze esporteTARV (terapia antirretroviral), por meio da vacinação, com o objetivoblaze esporteeducar seus sistemas imunológicos para serem capazesblaze esportecontrolar o vírus sem TARV."

'Infecção abortiva'

O professor John Frater, da Universidadeblaze esporteOxford, no Reino Unido, disse à BBC News que embora seja quase impossível dizer se alguém foi realmente curado do HIV, os pesquisadores fizeram "tudo o que poderia ser pedido a eles com a tecnologia atual" para provar isso.

"A questão chave é se esta paciente realmente se curou ou, por outro lado, teve alguma formablaze esporteinfecção abortiva, que tentou progredir, mas foi eliminada precocemente", disse ele.

"Seu sistema imunológico mostra claramente uma lembrançablaze esporteter sido infectado, então não parece haver dúvidablaze esporteque ela contraiu o vírus."

"Apesarblaze esportetudo, pode haver pacientes semelhantes por aí, e ainda há muito a se aprender na busca pela cura do HIV."

A professora Sarah Fidler, especialistablaze esportemedicinablaze esporteHIV na Universidade Imperial College London, disse que o trabalho contribui com as terapias imunológicas atualmenteblaze esportedesenvolvimento.

Mas Andrew Freedman, da Escolablaze esporteMedicina da Universidadeblaze esporteCardiff, no Paísblaze esporteGales, disse que os medicamentos atuais para o HIV são extremamente eficazes e, embora olhar para os tratamentos futuros seja importante, melhorar o acesso à terapia antirretroviralblaze esportetodo o mundo é uma prioridade urgente.

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