Como é a área mais pobre do país mais rico da América Central, conhecido pelo luxo turístico:pokerstars aviator

Pescador Emilio Chávez olha para o céu

Crédito, Marcos González

Legenda da foto, Em Puntarenas, na Costa Rica, boa parte da população depende da pesca para sobreviver

"Por isso digo a ela que estude bastante para realizar seu sonhopokerstars aviatorviajar", ​​diz a moça, que sequer colocou os pés na capital do país, San José.

Vanessa Vadillopokerstars aviatorfrente apokerstars aviatorcasa

Crédito, Marcos González

Legenda da foto, Sem condiçõespokerstars aviatorarcar com um aluguel, Vanessa Vadillo decidiu construir uma casa improvisada na beira da estrada

Para Vanessa, também é remota a imagem que muitos turistas têmpokerstars aviatoruma Costa Ricapokerstars aviatorgrandes hotéis, parques naturais e praias idílicas.

Ainda assim, a poucos quilômetrospokerstars aviatorsua casa humilde é possível avistar luxuosos resorts e píeres cheiospokerstars aviatoriates que atraem milharespokerstars aviatorvisitantes estrangeiros.

Além dos índices

A Costa Rica é o único país centro-americano membro da OCDE e tem, na região, alguns dos menores indicadorespokerstars aviatorpobreza extrema, alémpokerstars aviatoruma alta taxapokerstars aviatoralfabetização.

É o segundo país da América Centralpokerstars aviatorrenda per capita, atrás do Panamá, e o "mais feliz"pokerstars aviatortoda a América Latina,pokerstars aviatoracordo com o Relatório Mundial da Felicidadepokerstars aviator2021. A desigualdade social, entretanto, está presente, ainda quepokerstars aviatorforma latente, muitas vezes.

Banderapokerstars aviatorCosta Rica
Getty
Costa Ricapokerstars aviatornúmeros

  • US$12.069é o PIB per capita, mais que o dobro da média da América Central (US$5.921), superado apenas pelo Panamá

  • 3,4%da população vivepokerstars aviatorsituaçãopokerstars aviatorpobreza, contra 11,55% na América Central*

  • 99,4%da população é alfabetizada (15-24 anos), frente 96,5% na América Central*

  • 1º país mais felizda América Latina (e 16º do mundo), conforme os dados dos últimos três anos

  • 2º paísda América Latina (e 44º do mundo)pokerstars aviatorque a população tem maior probabilidadepokerstars aviatorprosperar, atrás do Uruguai

Fontes: La región en cifras, SICA (2021), Índicepokerstars aviatorMobilidade Social Global do Fórum Econômico Mundial (2020), Relatório Mundial da Felicidade (2021). *Não inclui dadospokerstars aviatorBelize

E os grandes contrastes se manifestam sobretudo na província mais pobre, Puntarenas, localizada no oeste do país, na costa do Pacífico.

A região sofre com altas taxaspokerstars aviatordesemprego, um problema acompanhadopokerstars aviatoralguns municípios pelo tráficopokerstars aviatordrogas, pela prostituição e pelo aumento da criminalidade.

As autoridades atribuem a maior parte dos homicídios aos acertospokerstars aviatorcontas entre gangues rivais que querem controlar novos territórios para vender drogas — 90% da cocaína que entra no país passa pelo corredor do Pacífico. A faltapokerstars aviatoroportunidades fez com que muitos pescadores da província se envolvessempokerstars aviatorgrupos criminosos.

As duas sub-regiões que compõem Puntarenas, Brunca e o Pacífico Central, foram as mais atingidas pela pobrezapokerstars aviator2019. A última registrou os piores resultados do paíspokerstars aviator2020, sob os efeitos da pandemiapokerstars aviatorcovid-19.

Mapapokerstars aviatorCosta Rica
Getty
Regiões mais pobres 💰

Incidência da pobreza

  • Pacífico Central:34,7% da população

  • Chorotega:31,7%

  • Huetar Caribe:29,8%

  • Huetar Norte:28,6%

  • Brunca:26,5%

  • Central:23,7%

Fonte: Encuesta Nacionalpokerstars aviatorHogarespokerstars aviatorCosta Rica (2020)

"A pobreza gera a exclusão que culminapokerstars aviatorviolência epokerstars aviatorcondições totalmente inadequadas para permitir o desenvolvimento das pessoas (...). A realidadepokerstars aviatorPuntarenas dói", afirma a vice-presidente da Costa Rica, Epsy Campbell.

"O maior desafio é reduzir esse abismo. Não é aceitável que tenhamos algumas pessoas vivendopokerstars aviatoruma Costa Rica que é totalmente diferente para outras. E Puntarenas é talvez o desafio mais importante que temos como país", disse à BBC News Mundo, serviçopokerstars aviatorlíngua espanhola da BBC.

Pobreza e luxo

Em paralelo à realidadepokerstars aviatorprivaçõespokerstars aviatormuitos costarriquenhos, Puntarenas concentra importantes atrativos turísticos, como o Parque Nacional Manuel Antonio ou as praias da Penínsulapokerstars aviatorNicoya.

A poucos quilômetros da casapokerstars aviatorVanessa Vadillo, chamam a atenção os cartazes anunciando empreendimentospokerstars aviatorluxopokerstars aviatoráreas da estrada próximas aos locais onde pescadores tentam vender a mercadoria do dia sem refrigeração adequada.

Residencial junto à praiapokerstars aviatorHerradura

Crédito, Marcos González

Legenda da foto, Nas proximidadespokerstars aviatorTárcoles há vários complexos residenciais turísticos

Menospokerstars aviator20 quilômetros ao sul, ainda na região do Pacífico Central, vê-se, por exemplo, um imponente resort à beira-mar com luxuosas vilas na praiapokerstars aviatorHerradura.

Entre suas ruas repletaspokerstars aviatorfontes e um gramado perfeitamente aparado, ouve-se muito inglês entre os inquilinos, a maioria americanos. Alguns deles jogam no campopokerstars aviatorgolfe e outros passeiam pelo cais privativo, onde estão enfileirados dezenaspokerstars aviatoriates e barcospokerstars aviatorpesca esportiva.

Campopokerstars aviatorgolfe junto à praiapokerstars aviatorHerradura

Crédito, Marcos González

Legenda da foto, Alguns dos resortspokerstars aviatorPuntarenas têm campospokerstars aviatorgolfe

"É triste quepokerstars aviatorum espaço tão curto você possa ver esses naviospokerstars aviatordois ou mesmo cinco milhõespokerstars aviatordólares e pessoas que não têm o suficiente para sustentar a família", disse à reportagem um dos seguranças da marina, naturalpokerstars aviatorPuntarenas.

"Se essas pessoas tivessem pelo menos um bote para pescar, que as coisas fossem mais iguais... Mas, infelizmente, é a vida. Alguns vão dizer que é mal distribuído, mas nos beneficia que essas pessoas venham investir aqui, porque nos dá trabalho ", completa.

Barcospokerstars aviatoruma marina próxima à praiapokerstars aviatorHerradura

Crédito, Marcos González

Legenda da foto, Opulência da marina contrasta com pobreza das casaspokerstars aviatormoradores locais a poucos quilômetros

O futuro dos pescadores

De volta a Tárcoles, um grupopokerstars aviatormoradores conversa na praia enquanto se protege do sol embaixopokerstars aviatorum pequeno quiosquepokerstars aviatorpalha.

A maioria são pescadores, que dizem estar esperando para ver se os colegas tiveram sorte no mar antespokerstars aviatordecidir se o tentarão também mais tarde.

Map

O grupo tem uma visão bastante pessimista do futuro. Dizem que 85% do município se dedica à pesca, apesarpokerstars aviatormuitos não possuírem licença formal para fazê-lo, e do fatopokerstars aviatorque,pokerstars aviatoralguns períodos do ano, a atividade seja proibida por conta do defeso, que tem o objetivopokerstars aviatorgarantir a regeneração da espécie.

"Aqui não tem opção. A fontepokerstars aviatortrabalho mais próxima são os hotéis da praiapokerstars aviatorHerradura oupokerstars aviatorJacó. Então, as criançaspokerstars aviator13 ou 14 anos da cidade já são pescadoras", diz Antonio Quesada, que se dedica à pesca e à construção civil.

"Muita gentepokerstars aviatorTárcoles tem que ir embora. Isso é difícil. Já pensei nisso, mas não quero deixar a família aqui", afirma o jovempokerstars aviator27 anos.

Antonio Quesada olhando para o mar

Crédito, Marcos González

Legenda da foto, Quesada diz que as opçõespokerstars aviatortrabalho são exíguas para os moradorespokerstars aviatorTárcoles

Os moradores dizem que na cidade também há "forasteiros ricos" que vivem isoladospokerstars aviatorcondomínios e mansões que podem ser vistas da costa, mas que não sabem quem são nem deixam dinheiro no município. "Nem para construir contratam gente da cidade", criticam.

À margem do turismo

Durante a conversa na praia, um grupopokerstars aviatorturistas americanos desceupokerstars aviatorum pequeno ônibus não muito longe dali. Tiram fotos das lapas (araras coloridas) e vão embora depoispokerstars aviatoralguns minutos.

A única outra atração turísticapokerstars aviatorTárcoles são os passeios para ver os crocodilos que habitam o riopokerstars aviatormesmo nome. No passado, alguns moradores ofereciam aos turistas que alimentassem os animais com frango, atiradopokerstars aviatorcimapokerstars aviatoruma ponte, mas a atividade foi proibida.

Tourpokerstars aviatorcrocodilos

Crédito, Marcos González

Legenda da foto, Moradores se queixam por não poderem explorar atividadepokerstars aviatoravistamentopokerstars aviatorcrocodilos

Os moradores reclamam que as atividades turísticas beneficiam poucos na cidade.

"Quanta gente pobre não se beneficiaria se nos autorizassem a colocar barracaspokerstars aviatorcoco e frutas para os turistas? Mas o município não deixa", critica Emilio Chávez, também pescador, que passou a criar os três filhos sozinho após a morte da esposa, que na época tinha apenas 27 anos.

Aos 54, já com netos, ele morapokerstars aviatoruma minúscula construçãopokerstars aviatormadeira e zinco perto da praia, para onde se mudou depois que um temporal levou emborapokerstars aviatorantiga casa. Hoje, Chávez teme terpokerstars aviatorse mudar mais uma vez, caso uma lei que restringe construções perto da praia possa lhe causar problemas.

Emilio Chávez empokerstars aviatorcasa

Crédito, Marcos González

Legenda da foto, Emilio Chávez vive e trabalha há décadas próximo do mar

"Não temos alternativa. Nossa única opção é pescar e vender o que pegamos. Não há futuro além disso, as oportunidades estãopokerstars aviatorJacó epokerstars aviatoroutras áreas", ressalta Quesada.

O prefeito do cantãopokerstars aviatorGarabito (as províncias da Costa Rica estão subdivididaspokerstars aviatorcantões), porém, nega que Tárcoles seja alijada da administração e afirma que os moradores não querem aproveitar oportunidadespokerstars aviatortrabalho que reduziriampokerstars aviatordependência da pesca.

À BBC News Mundo, Tobías Murillo diz que foram oferecidos à população cursospokerstars aviatortreinamento para se trabalhar com artesanato e produtos feitos a partir da manga, fruta comum no país, mas pouca gente compareceu.

"É feio dizer, mas há muitas pessoas nesta região que não gostampokerstars aviatortrabalhar, que são menos responsáveis ​​porque estão acostumadas que as autoridades lhes deem tudo", diz o prefeito, que define Tárcoles como "uma cidade conturbada, com pouca iniciativa".

Peixes vendidos na beira da estradapokerstars aviatormeio a temporal

Crédito, Marcos González

Legenda da foto, Temporais muitas vezes danificam as casaspokerstars aviatormoradores

Murillo comenta sobre um projetopokerstars aviatorconstruçãopokerstars aviatorum grande mercadopokerstars aviatorfrutos do mar para que os pescadores possam vender seus produtospokerstars aviatorcondições mais higiênicas e diz estar empenhadopokerstars aviatortornar a educação nas escolas mais voltada para a realidade da região.

"O turismo é 85% da atividade econômicapokerstars aviatorGarabito. É preciso capacitar a população para isso, ensinar inglês, formar chefs, assistentespokerstars aviatorcozinha, guias… O que estamos fazendo aqui ensinando aos jovens coisas que não têm a ver com isso?", questiona.

A chave para a educação

Na escola Tárcoles, alguns dos funcionários reconhecem que a situaçãopokerstars aviatorvulnerabilidadepokerstars aviatormuitas famílias e a baixa escolaridadepokerstars aviatoralguns pais tornam o ensino mais difícil.

Também são um obstáculo as deficiênciaspokerstars aviatorinfraestrutura,pokerstars aviatorproblemas no telhado às questõespokerstars aviatorconectividade, que impediu que os professores dessem aulas remotas durante a pandemia. Nesse último caso, os pais recolheram as tarefas impressas e ajudaram as crianças a fazê-laspokerstars aviatorcasa.

Ruth Zamorapokerstars aviatoruma das salaspokerstars aviatoraula da escola Tárcoles

Crédito, Marcos González

Legenda da foto, Ruth Zamora é diretora da escola Tárcoles

Não ter concluído o ensino fundamental é um dos principais obstáculos que Vanessa Vadillo encontra para conseguir emprego. Segundo ela, é difícil conciliar o estudo com a criação das filhas - a alternativa para sobreviver é vender na beira da estrada as galinhas que cria.

Seu marido foi demitido durante a pandemia, mas acabapokerstars aviatorconseguir um emprego temporário na cozinhapokerstars aviatorrestaurante, com o qual espera conseguir os 60 mil e 70 mil colones (algo entre US$ 96 e US$ 112, oupokerstars aviatorR$ 520 a R$ 610) que estima precisar por mês para conseguir alimentar, "fazendo milagres", os quatro membros da família e para pagar as contaspokerstars aviatorágua e luz e as fraldas para a filha menor.

Até recentemente, Vanessa recebia um benefício mensalpokerstars aviatorUS$ 120 do Instituto Mixtopokerstars aviatorAyuda Social (IMAS), instituição autônoma ligada ao governo federal da Costa Rica. "Eles me consideravam um casopokerstars aviatorextrema pobreza. Quando a mulher veio aqui fazer a avaliação, uma cobra passou por cima do pé dela. Três dias depois, o dinheiro tinha sido liberado", lembra, rindo. O auxílio, entretanto, foi cortado recentemente.

Praiapokerstars aviatorPuntarenas

Crédito, Marcos González

Legenda da foto, Puntarenas é uma das regiões mais pobres do país

A diretora da regional do IMASpokerstars aviatorPuntarenas, Denia Murillo, explica que a conclusão da sexta série é um dos requisitos da cartapokerstars aviatorcompromisso assinada pelas famílias beneficiárias para que continuem recebendo as transferências monetárias.

"Esta é uma das áreas com maior gasto social do país. Ainda assim, é difícil enfrentar a questão da faltapokerstars aviatoremprego, por isso nossa atuação não está focadapokerstars aviatoralgumas áreas, maspokerstars aviatortoda Puntarenas. É como um paciente crônico."

O desemprego, diz Murillo, fez com que a filapokerstars aviatorpedidospokerstars aviatorsubsídio disparasse nos últimos meses. Hoje, cercapokerstars aviator2 mil pessoas seguem na listapokerstars aviatorespera.

'Há esperança'

Em relação à situação dos pescadores, a diretora do IMAS descarta que a concessão indiscriminadapokerstars aviatorlicençaspokerstars aviatorpesca seja uma solução, já que a capacidade do mar é limitada. E afirma que as raízes pesqueiras da região já levaram muitos dos moradores a rejeitar propostas para que pudessem se dedicar a outras áreaspokerstars aviatoratuação.

"Muitos não têm o ensino fundamental ou não sabem ler ou escrever. Enquanto isso não mudar, eles não terão a oportunidadepokerstars aviatorfazer mais nada. O nível médiopokerstars aviatorescolaridade nessa área é chegar à sexta série, e isso me preocupa."

"Sim, há esperança. Mas devemos incentivar as pessoas a saberem que há várias instituições dispostas a estender a mão, mas elas precisam levantar da cadeira, não se acostumarem com o assistencialismo. Caso contrário, não sairãopokerstars aviatoronde estão", acrescenta.

Da portapokerstars aviatorcasa, na chuva, Vanessa Vadillo diz ser otimistapokerstars aviatorque um dia poderá tirar a famíliapokerstars aviatorlá porque "não é bom ter duas meninas aqui".

Vanessa Vadillo empokerstars aviatorcasa

Crédito, Marcos González

Legenda da foto, Vanessa diz esperar dar um futuro melhor para as duas filhas

"Se você não sabe pescar, vai passar fome aquipokerstars aviatorTárcoles. Seria bom se fizessem algo para apoiar as mulheres. Talvez muitaspokerstars aviatornós não tenhamos estudo, mas queremos progredir", ela destaca.

Antespokerstars aviatornos despedirmos, um homem vem buscar o pagamento pelas cadeiras onde estamos sentados, que a família teve que comprar parceladas dias atrás.

"Volte na próxima semana para ver se eu posso pagar você", diz a jovem, sem perder a esperançapokerstars aviatorquepokerstars aviatorsituação melhore e quepokerstars aviatorfilha possa um dia possa visitar Paris.

Línea

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