Olimpíadaonabet emailTóquio 2021: o quadro 'alternativo'onabet emailmedalhas que deixa Brasilonabet email8º e EUAonabet email15º:onabet email

"Ainda está claro pelos padrões que o que importa é a população, o nívelonabet emailrenda e o sistema político", diz David Forrest, economista da Universidadeonabet emailLiverpool, no Reino Unido, que pesquisa previsões para as Olimpíadas.

A população é importante, diz Forrest, porque quanto maior o poolonabet emailatletas, maior a probabilidadeonabet emailum país produzir verdadeiros competidores.

"É claro que muito poucas pessoas que nascem têm potencial para ser um atletaonabet emailclasse mundial", diz ele.

Considere um país como Luxemburgo, que tem uma populaçãoonabet email633.622 habitantes. Essa pequena nação, encravada entre Bélgica, França e Alemanha, enviou 12 atletas para competironabet emailsete esportes e não conquistou medalhas. Enquanto isso, os EUA, que têm a terceira maior população do mundo (328 milhões), depois da China e da Índia, enviaram 613 atletas para competironabet email35 esportes e levaram para casa mais medalhas do que qualquer outro país.

Alguns países apresentam desempenho superior, devido ao tamanhoonabet emailsua população.

No entanto, um ranking alternativo, que analisa o númeroonabet emailmedalhas conquistadas por milhãoonabet emailpessoas, mostra um resultado distinto.

Nesse cenário, a minúscula nação europeiaonabet emailSan Marino, com uma populaçãoonabet emailpouco maisonabet email33 mil habitantes, sai vitoriosa, embora tenha conquistado apenas três medalhas (umaonabet emailprata e duasonabet emailbronze). Os EUA nem chegaram ao top 20, ficandoonabet email60º lugar.

Mas a população, por si só, não é suficiente para garantir que um país chegue ao pódio.

"Se um país for muito pobre, não terá os recursos para converter esse potencialonabet emailcapacidade realonabet emailcompetir no cenário mundial", diz Forrest.

"Eles precisam ter a habilidadeonabet emailparticiparonabet emailesportesonabet emailprimeiro lugar. Por exemplo, eles podem ter uma grande habilidade natural na natação que está esperando para ser desenvolvida — masonabet emailnada adianta se não houver piscinas."

Quando os países mais pobres ganham, eles tendem a venceronabet emailesportesonabet emailcusto mais baixo, como luta livre, por exemplo, assinala Forrest, enquanto os mais ricos têm desempenho superioronabet emailesportes caros, como equitação e vela.

Quando se levaonabet emailconsideração o PIB per capita (soma das riquezasonabet emailum país dividida poronabet emailpopulação), a China e a Rússia (números dois e três no quadro geralonabet emailmedalhas), na verdade, se saíram melhor do que os Estados Unidos. Sob esses parâmetros alternativos, a China vemonabet emailprimeiro lugar e a Rússiaonabet emailsegundo, com o Quêniaonabet emailterceiro.

Os EUA, normalmente o líder, ficaram para trás na 15ª posição.

Fatores culturais e políticos

Existem fatores culturais e políticos também. Forrest argumenta que os países que pertenciam à União Soviética (URSS) tendem a ter uma vantagem, por causa da forte infraestrutura esportiva que foi estabelecida pelos regimes comunistas.

Os países da Commonwealth (organização formada por 53 países, a maioria dos quais ex-colônias britânicas) também tendem a se sair melhor do que o esperadoonabet emailcomparação com seu tamanho e riqueza.

Forrest diz acreditar que se deve ao fatoonabet emaila Grã-Bretanha ter sido pioneira no desenvolvimento do esporte como o conhecemos hoje, e levou esse entusiasmo pela competição com eles ao redor do mundo.

A Austrália, que fica muitas vezes entre os 10 primeiros no quadro geralonabet emailmedalhas, é um excelente exemplo.

Na Índia, o críquete é o esporte nacional, mas não é disputado nas Olimpíadas. A Índia também tende a se destacar no hóquei, que é disputado nas Olimpíadas, mas que só rende no máximo duas medalhas, uma para homens e outra para mulheres. Já os esportes disputados por um indivíduo, como ginástica, natação e atletismo, podem render várias por atleta.

"Em geral, não é muito bom investironabet emailesportes coletivos", diz Forrest.

Simon Gleave, chefeonabet emailanálise esportiva da empresaonabet emaildados Neilsen Gracenote, diz que são esses inúmeros fatores que tornam complicado prever a contagemonabet emailmedalhas olímpicas.

Se usarmos apenas variáveis ​​como população e PIB per capita, tenderemos a subestimar alguns dos melhores desempenhos do país.

O desempenho anterior, diz ele, é um indicador muito melhoronabet emailquem se sairá bem — mas ainda é apenas uma estimativa aproximada.

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